Capítulo 3 - A pior situação

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Nota: Olá amores, e aí como estão passando esses dias? Espero que estejam passando seu tempo pensado no que irá acontecer nessa história rsrsrs.

(****)

Alex

— Você está bem? — Ela me pergunta depois de uns vinte minutos. Estávamos andando sem parar, como eu poderia estar bem? O que ela acha que eu sou? Será que esqueceu que sou apenas um humano? Algo que obviamente a loira ao meu lado não é.

O pior? Não sinto nenhum receio em ter uma não-humana comigo.

— Acho que sim. — Olho para sua barriga, mas não há mais nada lá, nenhum rastro de ferimento além do sangue. O que droga está acontecendo? — O que você é?

— Você ficara sabendo de tudo quando chegarmos, não estou no clima para ter que te explicar tudo. Ainda tenho que curar minhas mãos.

— Hmm. Ainda teremos que andar muito? — Ela suspira pesado. Caramba, acho que a irritei.

— Sim, — Ela com certeza está irritada. — Não aguento mais. É melhor se segurar humano. — Não tenho tempo para pensar quando a loira me coloca em suas costas e sai correndo em uma velocidade incrível. Não demorou nem dois minutos após isso para chegarmos a uma casa.

Ela me coloca em pé em frente a porta.

— Como chegamos tão rápido. Essa é a parte do interior da cidade.

— Não pergunte. Espere aqui. — Ela ordena enquanto pega os tridentes. — Pai?! — O homem que a dona dos olhos azuis chama sai da cozinha com uma espada em punhos. — Melhor guardar isso ou vai espantar ele. — Estou me segurando muito para não correr.

O homem a olha com preocupação.

— Fomos atacados, mas como pode ver estou viva e o guardião também. Entre Alex.

— Oi garoto. — O homem me olha e por instinto acabo recuando. — Essa vai ser a última vez que vai deixá-la se machucar a esse ponto ouviu?

Engulo seco.

O homem loiro se aproxima e pega as mãos da garota.

— Adagas enfeitiçadas. — Ela diz.

— Keiha? — Ele pergunta. — A matou dessa vez? — A garota apenas acena com a cabeça.

— Sim. — O sorriso dela se torna luminoso e chamativo.

— Muito bem. Suba e descanse um pouco. — Foi quase como uma ordem, mas a estranha não se mexe. Por que ela não vai logo colocar uma blusa? A loira é bonita demais para estar tão à vontade em estar assim.

Dou um passo a frente.

— Você poderia me explicar o que havendo acontecendo aqui? Ela disse que você faria isso. — Reuni toda coragem que tinha para me dirigir ao homem.

— Claro, em primeiro lugar meu nome é Phillip, segundo serei seu professor e terceiro você é o guardião dela. Então as regras são simples, quem se machuca é você, e se alguém tiver que morrer será você. A vida dela é a única que importa aqui.

Que merda é essa? Por acaso eu tenho cara de cordeiro de sacrifício?

— O que? — Indago, vejo que a garota fica incomodada depois que o tal de Phillip falou essas coisas.

— Você está no meio de uma guerra e não tem como escapar. Não se preocupe vou prepará-lo para ser imbatível.

— Imbatível? Por que eu teria que morrer por ela? Eu nem a conheço. Tudo que sei é que bastou ela aparecer para coisas estranhas começarem a acontecer. — Estou a ponto de explodir. — O que é isso em minhas mãos? Começaram a aparecer depois que toquei você. — Me dirijo a ela.

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