Capítulo 4 - Escudo

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Nota: Para as pessoas que acompanham esse e outro dos meus livros desculpem pela falta de novos capítulos a faculdade está consumindo todo meu tempo, mas tentarei atualizá-los sempre que possível. Bjs e boa leitura.

(*****)

Alex

Sigo-a enquanto ela caminha normalmente, em um pequeno espaço de tempo Stela se vira e me ataca. De alguma forma consigo mover meu braço para impedir que ela soque minha cara.

A loira ri e tenta de novo. Dessa vez não consigo fazer nada e sou atingindo. Minhas costelas parecem ter sido estraçalhadas. Não acho que consiga me levantar. Quando a caçadora avança de novo recuo rapidamente. Então eu consigo ficar de pé afinal. Praguejo, isso está doendo para cassete.

— Você ficou mais rápido.

— Fiquei? — Ela está de brincadeira.

— Claro, você conseguiu se livrar do primeiro, não foi?

— Foi sorte. — Não pode ser verdade.

— Você começara a notar com o tempo. Perceberá que não é tão lento quanto antes, porque eu ataquei você usando nossa velocidade não a dos humanos.

— E que tipo de velocidade e a de vocês?

— Você lembra-se da luta que viu? — A luta parecia surreal demais. Meus olhos não conseguiam acompanhar. — É assim que é quando lutamos a sério, mas não estávamos a cem por cento.

— Não? Por quê?

— Primeiro, porque meu elemento não estava liberado, e segundo porque Keiha era do nível mais baixo dos cavaleiros. Eles são divididos em escalões. Meu povo é dividido entre nós, Os Doze elementos e as pessoas normais.

— Doze elementos? Vocês são escolhidos? — Ela ri.

— Não, surgimos para isso. Nascemos como um elemental, por isso nossas marcas são maiores. Somos a décima terceira geração de elementos, e caso esteja curioso só nascemos de 1000 em 1000 anos no mínimo. Pelo menos se estivermos falando da vinda dos Doze. Podemos nascer separadamente e em tempos diferentes. Também aparecemos quando uma tragédia se aproxima.

— Por quê?

— Ninguém sabe realmente, o Destino não é muito comunicativo. Foi uma bagunça quando a primeira geração nasceu. Sem terem ideia de o que eles eram os Ullis os afastaram e isolaram, mas logo veio uma guerra e acharam uma finalidade para eles, assim nos tornamos os guardiões do planeta.

— Parece complicado demais.

— E é, nascemos soldados, com a responsabilidade de salvar nosso planeta, entretanto se pensar bem é como se fôssemos um mal pressagio.

— Não acho que as pessoas pensem assim, senão não deixariam uma responsabilidade dessas para vocês.

— Talvez eles só não tenham outra escolha.

— Não posso dizer já que não sou um de vocês, não é?

— É. Vamos entrar você precisa comer para poder curar esses machucados mais rápidos.

Essa situação parece complicada demais. Stella está mesmo bem com isso? Ter nascido com um destino preparado para si, o qual ela deve seguir ao que parece sem ter escolha nenhuma. E, além disso, ela deve ter o que? Dezesseis? Como podem deixar esse tipo de responsabilidades para uma garota da idade dela?

Para mim essas pessoas parecem realmente loucas, suspiro e subo as escadas da frente com um pouco de dificuldade, lembrando-me do que vi e da dor que sinto agora não posso negar que ela possa quebrar alguém ao meio.

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