Girl Back to New Orleans [1]

Knowing the Mikaelson

Davina

Terminei de comer meu lanche, me despedi de Josh e fui pra casa.
Eu estava cansada da viagem, só quero dormir, mas ainda tinha aquela maldita festa.
Fui para o meu quarto e escolhi um vestido. Entrei no banheiro e tomei um banho demorado.
Saio do banheiro e visto meu vestido. Me sento na penteadeira e penteio meu cabelo. Pego meu salto e calço.
Desço pra sala e percebo que ainda faltava alguns minutos, me sento no sofá e ligo a TV.

(...)

Acordo e percebo que já estou atrasada. Droga! Acabei pegando no sono.

Me levanto e saio de casa. Vou até a porta do complexo e percebo que todas as bruxas já estavam me esperando, e não estão com uma cara nada boa.

— Davina! Onde estava? - Disse Cecília.

— Desculpe, tive um imprevisto. - Não estava mentindo, não estava em meus planos dormir no sofá.

— Não importa, pelo menos você veio. - Disse ela.

Fui entrando com as bruxas, e logo todos olharam para nós. Não sei se é pelo fato de estarmos atrasadas, ou se as bruxas tinham feito algo...

O complexo estava um pouco diferente, até porque a última vez que eu estive aqui era o Marcel quem mandava.
Logo um homem de terno se aproximou de nós. Presumi que fosse o Elijah, pelo que dizem ele sempre está de terno.

— Querida Cecília, fico feliz que veio... - Ele beijou sua mão. É, com certeza era o tal de Elijah.

— Pensamos melhor e decidimos que um acordo de paz seria a melhor escolha. - Ela sorriu.

— Ótimo, fiquem a vontade. Logo vamos começar... - Ele se afastou e foi falar com outras pessoas.

As bruxas foram pegar algumas bebidas e eu me encostei em uma parede que tinha lá. Sabe quando você se sente um peixinho fora d'Água? Então, eu estava me sentindo assim. Por mais que eu estivesse acostumada com festas e coisas do tipo, era a primeira vez que eu vinha em uma dada pelos Mikaelson's.

Olhei para a sacada que tinha e vi um garoto me observando. Tenho que admitir, ele é muito bonito. E tinha quase certeza que era um dos originais.
Desviei meu olhar e fiquei mexendo em minhas unhas. Confesso que fiquei desconfortável com a forma que ele estava me olhando.
Olhei novamente e vi que ele não estava mais lá.

— Davina... venha. - Cecília disse se aproximando. — Vamos começar.

— Estou indo. - Ele se virou e eu revirei os olhos, aquilo estava um total tédio. A segui e ficamos divididos em três grupos. Bruxas, lobos e vampiros.

— Caros seres de Nova Orleans... - Todos prestaram atenção ao homem que estava na escada. Aposto que era Klaus. Estava ele, Elijah, duas garotas que devem ser Rebekah e Freya e o garoto que eu vi agorinha a pouco. Fiquei tentando lembrar seu nome... ahm... Kol! Isso, minha mãe me falou de todos, e esse com certeza deve ser Kol Mikaelson. — Como sabem, estamos aqui para assinarmos um acordo de paz. Ideia de meu nobre irmão Elijah. - Ele olhou para Elijah. — Por mim eu matava a todos que um dia nos fizeram mau... mas sabem como é. - Tinha um certo sarcasmo em sua voz com um toque de maldade. — Então, aqui estamos... eu e minha família iramos viver em paz, com os vampiros de Marcel. - Ele apontou para os vampiros... — Com os lobisomens... - Ele apontou para onde os lobos estavam. — E com as bruxas do quartel francês. - Ele apontou para nós. Evitei olhar para eles, pois não queria ver Kol novamente, de certa forma ele tinha um jeito que me deixava desconfortável. — Mas não pensem nem por um segundo que eu exitaria em matá-los se fizesse mau a alguém que eu me importo. Principalmente com minha filha... - Logo ficou ao lado deles uma mulher com uma garotinha no colo, ela deveria ter uns 3 anos, e é muito fofa, não pude evitar em dar um sorriso. — Obrigada pela atenção de vocês... assinem o acordo e curtam a festa. - Alguns dos Mikaelson subiram as escadas, enquanto Elijah dizia algo no ouvido de Klaus, espero que esteja o alertando que esse discurso pareceu mais uma declaração de guerra do que um acordo de paz.

Todos nós tivemos que fazer um corte na mão e colocar uma gota de nosso sangue em um pote. Eles pegaram uma caneta antiga e passou em nosso sangue como se fosse tinta. Então assinamos o acordo. Todos, bruxas, vampiros, lobisomens e os originais.
Eles colocaram música e alguns foram dançar. Eu tomei uma taça de champanhe e depois sai dali.
Todas aquelas pessoas estavam me sufocando, sem contar que pareciam todas falsas.

Fui andando pelas ruas que estavam extremamente vazias, parecia que quase toda a cidade estava naquela festa.
Passei por um beco escuro e parei ali. Respirei fundo e olhei ao redor. Estava tudo silencioso. Seria mais difícil do que eu pensei voltar a cidade. Tinha um certo vazio...
Escutei um barulho e olhei ao redor.

— Oi gracinha. - Vi um homem se aproximar. Ele estava totalmente bêbado. Era só o que me faltava. Ele veio de aproximando.
Acho que ele era humano... na verdade tinha certeza. Vivo um tempo e sei diferenciar os sobrenaturais dos humanos. Bufei e tentei passar por ele, mas o mesmo segurou em meu braço.

— É melhor você me soltar... - Olhei para o meu braço. Queria usar minha magia, mas eu não podia matar um humano, ele poderia estar bêbado, mas era inocente... eu acho.

— Ou o que?... - Ele se aproximou de mim e tentou me beijar. Logo dei um tapa em seu rosto. — Quem você pensa que é? - Ele segurou com força em meu braço. Estava prestes a lhe jogar contra a parede com magia quando o vi cair no chão. Olhei para seu corpo e olhei para frente.

— Acho que me deve um obrigado. - Disse Kol com o coração do homem na mão e logo o jogou no chão.

— Você... você o matou! - Não acredito que ele fez isso.

— Bem observado. - Ele disse com sarcasmo, e aquilo me irritou.

— Seu idiota! - Me abaixei para ver o homem. — Ele não merecia morrer assim. - Fechei os olhos do homem.

— Você sabe o que ele ia fazer, né? - Ele perguntou como se fosse óbvio, e na verdade era.

— Sei! Mas ele era humano... não precisava matá-lo!

— Tá, da próxima vez não te ajudo.

— Eu não pedi sua ajuda! - Me levantei.

— Acho que você não sabe quem eu sou... - Ele sorriu irônico. — Sou Kol Mikaelson. - Cruzei os braços e ele sorriu. E o sorriso dele era lindo, assim como ele... foco Davina! — Essa é a parte em que você fala seu nome...

— Davina. Davina Claire.

— Davina... - Ele repetiu. Lindo nome.

— Não preciso de seus elogios. - Talvez eu estivesse ficado louca por falar daquele jeito com um original, porque ele poderia me matar a qualquer momento. E eu sabia da fama de Kol.

— Pra uma Claire você está muito sem educação...

— Conhece minha família? - Ergo uma sobrancelha.

— Conheci uma antepassada sua... - Ele sorriu e eu revirei os olhos e passei por ele.

— Não vai me agradecer por ter te salvado? - Ele disse para eu ouvir.

— Não! - Sai dali e fui para minha casa. Entrei na mesma e fui direto para meu quarto, coloquei minha camisola e me deitei, olhei para meu braço e vi que estava vermelho, com certeza no outro dia iria ficar roxo. Não demorou muito e eu acabei adormecendo.