Uma namorada ciumenta

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A noite foi deliciosa e o domingo...quente. Tinham que aproveitar o final de semana a dois, no caso três, mas George estava bem comportado. Afinal, agora, aniversário só daqui um ano e Peter não ia deixá-la passar outro final de semana ali.

Na manhã de domingo, acordaram juntos e enquanto Neal vai comprar o café da manhã, Rachel aproveita pra tomar um banho. Quando retorna, Neal começa a procurar pelo quarto, mas não a encontra, vai ate o banheiro e vê que ela já está sem roupa e a ducha já está ligada.

- Neal... você se juntaria a mim para um banho? - Pergunta e o vê se aproximar lento e sedutor, como um felino, só para provocar.

Neal para na sua frente, muito perto, mas sem tocar.

 – Sim, eu aceito o banho. - E ela sorri vitoriosa.

Ele desce sua boca e a beija, no começo com delicadeza e movimentos lentos, mas depois o beijo vai se intensificando, uma das mãos de Rachel vai para o seu cabelo,  trazendo-o mais para ainda mais perto, engolindo-o com a boca faminta, e a outra vai para as suas costas, para abraça-lo.

 Neal desce por sua cintura, quadril. Rachel lhe arranca a camisa ferozmente, e então aperta a bunda com força. Sempre achou que ele era o homem com a bunda mais perfeita no mundo. Ele gostou do aperto, gemeu.

– Rachel! Você é a minha perdição.

– E você a minha, Caffrey. Estamos empatados. – Ela suspira, mas quando volta a falar está perdida nos braços dele. - Eu te amo tanto. - Ao perceber o que falou Rachel cora rapidamente e continua a beijá-lo.

Ele percebe quando Rachel muda, fica nervosa. Mas prefere não discutir nada naquele momento. Estava tão bom. A beija com mais intensidade e deixa o momento passar.

- Enrole suas pernas em volta de minha cintura Rachel. Você quer aqui, não é?

- Sim, aqui mesmo.

Quando ela está com as pernas em volta da cintura dele, Neal a beija novamente. As sensações se misturavam, senti-a totalmente dentro dela, quente, enquanto a parede, às costas, gerava arrepios. Neal começa a se mover lentamente, ela jogo a cabeça para trás, entregando-se as sensações, amor e luxúria, não importava o que prevalecia.

- Goze pra mim, Rachel! – Onde essa mulher ia levá-lo? Era uma perdição.

- Eu tenho alguma escolha, Caffrey? – Ela se inclina pra frente enquanto faz exatamente o que pediu. E o beija, muito, o homem que ama, o único por quem perdeu totalmente a cabeça.

Continuou-o sentindo penetrá-la mais algumas vezes e encontrar a  própria libertação. – Você é gostoso demais Neal Caffey. Isso sim devia ser crime.

Mas a vida não era feita apenas de sexo e a semana de trabalho no FBI prometia ser intensa. A terça-feira foi agitada. Neal e Peter sabiam que nessa noite seria a operação para prender Lucy. Eles se encontrariam em um endereço fornecido por ela e de lá partiriam para o banco. Seria arriscado usar escutas, Lucy parecia mais profissional do que pensaram inicialmente.

Rachel observava a reunião na sala de Peter. Reunião para a qual não foi convidada. Isso a estava enchendo o saco. Tudo bem que não confiassem nela para colocá-la na operação. Mas será que já não tinha dado provas que não ia trair o FBI se a permitissem conviver com o filho? Precisavam deixá-la assim, totalmente excluída?

- Não vai me dizer mesmo? – Perguntou para Neal.

- Eu não posso. Não é nada que precise se preocupar. Você tem um caso para cuidar. Eu tenho outro. É assim que Peter quer. - Foi a resposta que recebeu.

Diaba Ruiva - Dupla PerseguiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora