Vi: Vá

11. Recalque programado

     Sinceramente, em meio aos tumultos da sua rotina, verifique quem está no seu centro de atenções. Pense nas consequências disso, muitos sujeitos são os fatores de nosso adoecimento interno.

    Nos machucam a ponto de não haver um desfecho em nossos problemas. Encare, se você estiver experienciado um fato semelhante ao relato, perceba, é hora de uma mudança em nosso círculo de convivências.

    O que também causa repercussão para nosso estado emocional são os vícios da vida terrena. Os mesmos possuem um importante gradiente acumulativo em nosso potencial de discernimento. Papéis sociais que devem ser rasgados para uma renovação holística em nossos pré conceitos já enraizados.

    Somar forças e procurar uma maneira libertadora de projetar nossos medos mais antigos e superar esses embaraços, tendo um olhar minucioso e desprendo dos resquícios de uma visão superficial.

    Antes de mentir, pense. A mentira é realmente necessária ou nós mesmos criamos um escape para não encarar certa ocasião? Tenha em mente que usar de artifícios fundamentados em atos não condizentes com a realidade, faz com que a credibilidade seja exaurida.

    Mergulhe para dento de si e arquitete seu caminho. Suas dificuldades podem ser comparadas à pilares, use-os para sustentar e tornar firme a sua trajetória e os convívios pessoais.

    Como é leve e sutil a cumplicidade entre seres. A prece é pela vida, que a essência do bem floresça em nós. Pois não existe nada mais belo do que um sorriso ou um olhar sincero.

    Vendo, nesse momento, a chuva caindo como essas palavras que vão sendo refeitas, soltas de um pensamento aberto. O clamor gritante é pela existência. Machucados demais, encontre diariamente seu antídoto e refaça os laços que foram desfeitos. Refaça e faça um grande espetáculo de sua própria autoria e com a colaboração de seus coadjuvantes mais amados. E de repente o narrador grita:

     —Ouçam, os ponteiros apontam e o tempo: é agora. A grande cena é sua!