Promessas.

Daniel

São exatas 22 horas e estou me amaldiçoando por ter mandado aquela caixa para a garota, a Alice, me perguntando por que fui dar ouvidos a Todd, o único cara que eu chamava de amigo, tínhamos feito faculdade juntos e nos tornamos próximos por gostarmos do mesmo tipo de garota, embora Todd fosse do tipo que se 'apaixonava' todos os fins de semana por uma garota diferente, eu realmente gostava do cara, e ao sair de mais uma reunião, com mais um cliente naquela tarde fui almoçar e o chamei, e aparentemente eu estava com uma cara de que "estava caçando" como ele descreveu, e depois de confirmar que ele tinha razão e falar breviamente sobre os acontecimentos envolvendo ela, ele sugeriu mandar a maldita caixa, e agora estou aqui, sem sequer uma ligação negativa dela, não, eu não me importava realmente e não me sentia chateado, mas incomodado pelo que a garota pode ter pensado a meu respeito, e o pior de tudo aquilo era que eu sequer sabia se ela tinha namorado, marido ou o cacete! ela era linda demais para estar sozinha, e se estivesse, devia haver um motivo realmente sério, algo como ela ter muito pêlo na vagina ou gostar de mulheres. Descarto a segunda suposição, eu vi como ela me olhou, da mesma forma que as garotas me olhavam na balada, aquelas com quem eu vez e outra tinha um sexo casual, aguns bons e outros que me estressavam  ainda mais do que estava horas antes, embora algo nos olhos dela mostrassem certa inocência, ou era só mais uma das coisas que fazia parte dela e devo dizer, que a deixava ainda mais linda.

"droga!"  eu quase grito, e me encaminho para a cozinha, Jessica havia deixado meu prato preparado e guardado no microondas, esperei esquentar e o coloquei sobre a mesa de seis lugares, havia bastante carne ali, como eu gostava, e é por isso que gostava tanto da Jessica, ela já era uma senhora, uns 59 anos e eu dizia que ela não precisava trabalhar tanto, apenas cuidar de minha comida e o resto eu me virava, mas ela teimava em deixar tudo sempre impecável, e era como uma segunda mãe também, sempre preocupada comigo e gentil, dizia até mesmo as mesmas coisas que minha mãe dizia, que eu era exagerado, exagerado em tudo, tinha uma casa de 25 cômodos e dois carros, uma pequena fazenda onde gostava de ir nos fins de semana e era alto demais, trabalhava demais e como só eu sabia, gostava de sexo demais.. sorrio com o último pensamento, já fazia um tempo que eu não sentia uma vagina quente e molhada me apertando, sim, elas sempre me apertavam, eu me gabava do tamanho do meu pênis, e fazia isso porque podia, o carinha tinha 22 centímetros e uma grossura que costumava assustar as garotas, o que era bom por que algumas chegavam a gritar na hora do orgasmo, mas eu nunca havia feito um anal pelo mesmo motivo, e eu tinha uma curiosidade.. sinto meu membro enrijecer e sorrio maliciosamente "fica bem ai garotão, não vai demorar para ter uma boa vagina sendo torturada por você"  terminei meu prato e quando estava terminando de lava-lo ouço o celular tocando, fico levemente ansioso mas expulso a sensação facilmente, olho a tela e é um número desconhecido, atendo e ouço o silêncio do outro lado por dois segundos "Ann.. Daniel?"  meu Deus! precisa de uma voz lenta e suave desse jeito? o cara nas minhas calças já não está realmente relaxado.. "oi Alice.. recebeu meu cartão não é? o que me diz?" fui direto, sem rodeios, era assim que eu era "pensei que podiamos jantar na minha casa, mais precisamente amanhã, tudo bem para você?"  aa, e pelo que acabo de perceber, não sou o único aqui, sorrio amplamente e sei que tenho uma sobrancelha arqueada, por que era o que eu fazia quando sabia que tinha conseguido o que queria.