ㅤㅤ𓏲🗒️ꜝֶָ֢ ʾMALFOY DIFERENTE| ❝A maldade não está no sobrenome, e sim nas ações!❞
𝐂assie Malfoy, a queridinha da família, isso era o que todos pensavam e afirmavam quando a viam. Os cabelos loiros e olhos cinzentos tão característicos de duas das...
𓄹͓ ˖࣪ capítulo um – eu não quero ir para hogwarts ࣪ ׅ 𝆯
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ERA POSSÍVEL CONTAR NOS DEDOSCADA VEZ QUE A GAROTINHA ESTREMECIA COM O BARULHO DOS TROVÕES e da tempestade que acontecia do lado de fora de sua janela. O medo emanava por todo seu corpo e o galho que arranhava incessantemente o vidro, a assustava mais ainda. Ela sabia que não dormiria mais essa noite.
A garota impulsionou seu corpo para fora da cama e de pés descalços, abandonou o grande quarto escuro e sombrio. O corredor mal iluminado por chamas esverdeadas deixava tudo mais assustador. Silenciosamente, a criança de cabelos dourados tentava se esgueirar até o quarto do irmão gêmeo, porém uma gritaria vinda do andar de baixo lhe chamou atenção.
Movida pela curiosidade e adrenalina, a garota desviou de seu trajeto até a escada principal, descendo cada degrau com cuidado para não cair. Era difícil reconhecer as vozes ou palavras que vinham do escritório, pois eram abafadas pela forte tempestade. Se erguendo nas pontas dos pés, ela alcançou a maçaneta e girou-a sem dificuldade, a empurrando em seguida vagarosamente na tentativa de se manter furtiva e antes que pudesse reconhecer alguma das pessoas presentes no local, um clarão de cor esverdeada a cegou. E foi o grito estridente e agonizante que a fez acordar num pulo.
Cassie Malfoy se sentou na cama ofegante, levando uma das mãos em direção ao peito e sentindo os batimentos cardíacos acelerados. Era o mesmo pesadelo de sempre, que já a atormentava há muito tempo e que ela não fazia ideia de seu significado.
Uma movimentação em seu quarto lhe chamou atenção, a fazendo ficar alerta e empunhar sua varinha que antes permanecia escondida embaixo de seu travesseiro.
— Bom dia, senhorita Cassiopéia! – a figura enrugada e magricela a cumprimentou. De orelhas grandes, nariz pontudo e um pano encardido e mal trapilho, a garota reconheceu a criatura. Era sua nova elfa doméstica.
— Apenas Cassie! Bom dia...? – era definitivamente uma missão difícil lembrar seu nome. A garota enrugou o nariz, tentando buscar em sua mente como ela se chamava.
— Pommena, senhora. – a elfa respondeu, enquanto se aproximava da cama de sua dona, com uma bandeja farta de comida.
— Pomena igual a ilha da Croácia? Que legal. – Cassie se endireitou na cama e pegou com cuidado a taça de prata, tomando vagarosamente seu suco matinal de laranja. – O que acha sobre eu te chamar de Pomme? É maçã em francês, sabia?
— Pommena gosta de maçãs, gostei de Pomme. – a criatura deixou a bandeja com cuidado sob o colo da garota. Ela desdobrou o guardanapo de cetim e entregou para a mesma. – Mas Pomme não pode te chamar da forma que a senhorita pediu. O senhor Lucius não permite apelidos, senhorita.
