O Supremo e a Frágil Ômega [Em Revisão]

Capítulo Quatro

Recado da Autora: para melhor entendimento da história

Pensamentos ou
lobo interior falando = negrito e centralizado

-Fala dos personagens = sublinhado

{Fala dos personagens em forma de lobo} = entre { } e itálico

Bom capítulo. (030)

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

     Logo que ele termina a frase desliga deixando Emy confusa, mas logo sua atenção é voltada para a porta já que a campainha foi tocada após colocar o telefone no lugar a mesma segue até a porta e quando abre dá de cara com o irmão:

-Prefiro pessoalmente. Dennis afirma com um sorriso no rosto.

-Você não tem jeito. Emy comenta negando com a cabeça rindo do irmão.

-E você não deixa de ser fofa, mas agora temos que tratar de assuntos sérios.

            Depois de Dennis deixa a mochila sobre o sofá os dois seguem para a cozinha e sentam diante do balcão:

-Você está me deixando preocupada.

-Os Grecos chegaram a uma hora, estão investigando os ataques que teviveram alguns dias atrás.

-Eu sei. Tenho que fazer um jantar especial já que eles vão estar aqui a noite. Afirma a jovem com uma expressão cansada.

-Eu sei que você é contra, mas por que não aproveitamos que aqueles três malditos estão distraídos com o ataque e com os Grecos para fugi?

-Fugi? Dennis...

-Emy antes de tudo, me escuta está bem? Dennis interrompe a mais nova.

-Está bem.

-Eu venho juntando dinheiro a três anos, sem conta o que o pai deixou para nós. Pegamos o dinheiro, documentos, roupas, alguns mantimentos e saímos da alcateia durante a madrugada em direção da caverna perto do lago, você lembra dela?

-Lembro, íamos lá com o papai.

-Lá eu vou esconder a minha moto, pegamos ela e saímos da floresta direto para a estrada e seguimos para o mais longe que conseguimos.

-Dennis, sabe que não tenho documentos e fora daqui isso seria um problema. Sem conta que com os ataques estão fazendo mais rondas e tem mais guarda nas saídas da cidade e na floresta.

-Eu sei que os guardas podem atrapalhas, mas em dois no máximo três dias terei a rota das rondas e o horário de troca de guardas, usaremos essa brecha para sair.

-E os documentos?

-Daremos um jeito, o importante é sair daqui. Em um gesto calmo o dono dos cabelos ruivos segura as mãos da irmã.

-Eu...

-Emy eu não ariscaria coloca você em risco se não acreditasse que o plano dará certo. Eu prometi para o papai e para mim mesmo que faria de tudo para proteger você e te dar a vida que você merece. Por favor, eu não aguento mais ver você sendo maltratada e machucada.

-Se não fosse por você, que já não estaria aqui, teria morrido de fome ou pelos... castigos. Emy comenta com uma voz baixa e seu olhar direcionado as mãos que estavam unidas com as do irmão.

-Então? Vem comigo ou vou ter que te levar enquanto dorme, pois eu não vou perder essa oportunidade.

-Sério que se eu não fosse de bom grado você iria me dopar?

-Eu espero não ter que fazer isso, eu só quero o melhor para você.

-Está bem. Cuide do que falta para saímos daqui. A loira diz com um pequeno sorriso nos lábios, o que fez com que o sorriso do irmão aumentasse e em um pulo abraçasse a mais nova.

-Eu te amo, vou consegui tudo o mais rápido que pude. Mas agora vamos come. Ele diz animado indo para a sala e voltando com a mochila tirando da mesma, potes de mantimentos.

-E qual o menu de hoje? Emy pergunta rindo da animação do outro.

-Estrogonofe de carne, arroz branco, batatas cozidas e para a sobremesa o seu favorito mousse de chocolate, receita do papai.

-Você é o melhor. Emy comenta beijando a bochecha do irmão.

            Enquanto os irmãos tinham um almoço tranquilo, Jorge junto a Greco e Issac planejavam um plano de defesa para um possível futuro ataque:

-Creio seja o suficiente. Greco afirma após um suspiro.

-Temos sorte que a lua cheia dos novatos passou antes dessa confusão acontecer. Jorge comenta.

-Muitos jovens? Issac pergunta sem tirar os olhos do tablet.

-Não muitos, só quatro. Não somos uma alcateia tão grande.

-Talvez por esse motivo que foram atacados, como a cidade não é muito grande não seria difícil organiza um ataque. Issac afirma recebendo um aceno breve de Greco.

-Sei que não devemos nos distrai ou deixa a guarda baixa, mas minha esposa convidou os senhores e sua irmã para um jantar de boas-vindas em nossa casa. Pois não é todo dia que recebemos visitas.

-Creio que não teria problema. Issac?

-Por mim também não, só se a Lina quiser descansar que eu iria fica na cabana com ela.

-Então eu vou até a cabana as 19:00 para acompanha-los até minha casa. Jorge diz com um sorriso animado que não passou despercebido pelos outros homens no cômodo.

            Quando o relógio marcou 17:30 Greco e Issac retornaram para a cabana na qual estavam hospedados, ao entrarem encontraram Carolina sentada no sofá da sala olhando algo no notebook:

-Como foi o passeio? Issac pergunta depois deixa um beijo na testa da dona dos cabelos castanhos claro.

-Informativo. A mesma responde.

-O que descobriu? Greco pergunta sentando na poltrona do lado esquerdo do sofá.

-Bem... O ataque foi na floresta do lado norte, que é um dos dois lados que possuem trilhas na qual levam para estradas. Estradas essa que ajudam na ida para as cidades humanas mais próximas.

-Qual a outra saída? Issac se sentando do lado da moça.

-No lado sul da cidade. Fica bem distante de onde tudo ocorreu.

-Quais as cidades mais próximas? Greco pergunta.

-Fort Nelson e Edmonton.

-Talvez possamos encontra algo lá. Issac comenta.

-Acho difícil pois são cidades humanas, se fomos buscar nela podemos chamar atenção indesejada.

-Mas é uma segunda opção para chegamos ao fundo disso. Greco afirma olhando para os outros dois no cômodo.

Capítulo revisado.

Uma curiosidade, as dias cidades mencionadas no capítulo existem mesmo e estão localizadas no Canadá.

Deixem nos comentários o que acharam.

E não esqueçam de vota.

bjs de Nutella.