CAPÍTULO 4

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JR

Vou para o aeroporto e penso naquela mulher o tempo todo. Porra! Que noite foi essa! Lilian me deixou em dúvida se ela era virgem. Estávamos meio bêbados e aquela boceta dela era muito apertada, eu tenho três possibilidades, a primeira que Lilian era virgem. A segunda que ela transou no máximo só com um cara antes de mim e bem pouco. A terceira que ela fez uma reconstrução do hímen, pois mesmo bêbado acredito que rompi algo lá dentro, será que isso é possível? Ela era tão alto confiante, acabo dormindo pensando em tudo isso e sonho beijando aquela boca gostosa, resultado acordei de pau duro.

Chego ao Brasil e meu pai está me esperando no aeroporto, eu não o vejo a dois anos, depois que minha mãe ficou acamada, eu e ele temos uma relação bem complicada.

Vim embora devido a um acordo que fiz com meu pai. Ele quer que eu case e eu disse que isso só aconteceria após fazer minha faculdade nos EUA, ele concordou. Eu me formei aqui no Brasil aos 23 anos em direito e depois fui para os Estados Unidos e novamente repeti a faculdade lá, meu pai quer montar um escritório internacional, onde poderei atuar em outros países.

Senhor Márcio Vilela dá a mão para mim e eu aperto, não existe um abraço após dois anos, é como se realmente fossemos apenas conhecidos que se encontraram para fechar um negócio, meu pai é um homem muito frio, ele difere dos outros pais que agora estariam abraçando e beijando seus filhos por ficarem tanto tempo longe deles.

— Como está a mamãe? — ele me olha sério.

— Sua mãe piorou, ela não passa desse ano segundo os médicos — diz ele normalmente como se estivesse falando de uma estranha e não de sua esposa.

— Você poderia falar dela com um pouco mais de carinho, pois minha mãe enquanto tinha saúde foi uma mulher maravilhosa para você — ele me olha como se eu não tivesse dito nada, entramos no carro e eu cumprimento Lopes que é o nosso motorista a anos.

— Seja bem-vindo senhor José Roberto — diz Lopes sério e eu sei que é porque estou na presença do meu querido pai.

— Lopes pare de frescura já te disse ser JR — meu pai olha para Lopes sério que vira para frente e sai com o carro, depois ele levanta o vidro para termos privacidade.

— Sua vida irá mudar. Aquele cara que gostava de farra não existe mais, você precisa ter responsabilidade e assumir o seu compromisso comigo.

— É para isso que estou aqui papai — faço uma reverência a ele que me olha muito zangado agora — Seu servo está ao seu dispor.

— A partir de segunda-feira, te apresentarei no escritório para você ficar no meu lugar e depois que você for visitar a sua mãe te falarei outra coisa.

— Tenho até medo de perguntar o que o senhor já está arrumando para mim, a minha vida quem rege aqui no Brasil é o senhor. Por isso que nos Estados Unidos eu me sentia livre — ele me olha e depois vira para a janela, o carro fica em um silêncio constrangedor, assim que chegamos à casa, corro para o quarto da minha mãe e ela não estava.

— Cadê a minha mãe? Onde o senhor a colocou? — pergunto zangado.

— Ela precisava de cuidados especiais, eu não podia parar de fazer minhas coisas para ficar com ela.

— Ah! Claro pai. Sua vida é muito corrida e agora que ela não tem mais saúde para estar ao seu lado, facilmente a descartou.

— Não fale besteira JR, eu sempre amei a sua mãe e sofro de vê-la neste estado — diz ele irritado.

— Me dê o endereço onde posso encontrar a minha mãe, só isso que quero nesse momento — ele pega um papel do bolso e me entrega, saio depressa para ir vê-la, pelo menos ele a deixou uma clínica particular.

DEUSA DO PECADO DEGUSTAÇÃO - DISPONÍVEL NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora