Insano Rei

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Portões se erguem

A cavalaria atravessa

O Rei observa teus servos.

À batalha eles ingressam.


Sangue banha a terra

Corpos somem dilacerados

Corvos espreitam

O inferno está iniciado


O doce canto das fadas

Já não podem ser ouvidos

Gritos de dor e ódio

Explodem com canhões em ouvidos


Em seu castelo

A dançar continua

O Rei se afunda

Em sua própria loucura.


Ela caminha despreocupada

Como um espírito

Ela não teme a batalha

Se preocupa apenas com as almas perturbadas.


A velha mão da morte se ergue

Do alto, a lua aparece

A foice se banha ao luar

Pois apenas uma alma ela irá ceifar.


No reino, a orgia e bebedeira se extinguira

Os guardas tombam na entrada

O Rei deleita-se com suas servas mais jovens

A navalha e revelada.


Degoladas

As virgens defloradas

Expostas

A praça cheia de calhordas


O Rei se diverte exibindo sua coroa

De diamantes e rubis

Com as mãos sujas

Em vermelho carmim.


Chuva de Palavras IIOnde histórias criam vida. Descubra agora