Aquele presente que nunca foi entregue,
Permanece lacrado.
Aguardando pelo momento de chegar ao seu destino.
Mal sabe ele que seu entregador, eu, perdeu a coragem de chegar e encarar o destinatário.
E mal sabe ela que o entregador ainda possui o presente antigo que o presenteara no passado,
Quando tudo parecia tomar o mesmo rumo.
Pena ele não ter notado a diferenças de desejos que existia ali.
Pobre entregador, que falece lentamente na ideia de nunca ter entregue o pacote mais precioso que ele já considerou.
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Chuva de Palavras II
PoésieEstou de volta com a segunda parte do Chuva de Palavras. Na mesma pegada que o primeiro Chuva de Palavras, aqui você vai encontrar muita poesia, pensamentos e reflexões sobre a vida e fatos cotidianos. Sinta-se em casa em cada palavra, e aprecie a C...