Capítulo III: A garota misteriosa

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"Nunca Confie em estranhos, Isso pode causar a sua morte".

Estacionei o carro e fui andando na floresta, encontrei uma casa, morrendo de medo mais curioso demais eu fui, e chegando lá encontrei uma boneca, a casa estava abandonada no meio da floresta mais não muito longe da estrada, feita de madeira, bem pequena, tinha dois cômodos mais não grandes, uma mesa enorme cercava a cozinha, e uma boneca estranha, feita de porcelana estava sentada na mesa, junto dela uma carta, escrita a caneta preta, minha curiosidade era maior que o medo, oque será que era aquela carta? E oque aquela boneca estaria fazendo ali abandonada? Por que justo eu encontrei isso? E então comecei a ler a tal carta que dizia:

"Existem objetos amaldiçoados, olhe a sua volta, e existe algum objeto que você carrega há muito tempo? Que pertenceu a alguém que já se foi pode haver espíritos que perseguem esse objeto, e não te deixam em paz, como na historia dessa boneca...".

Neste momento fiquei arrepiado, e queria ir embora imediatamente daquele local, mais depois de tudo que já passei, resolvi continuar a lendo a carta, pois minha curiosidade mandava mais em minha mente.

[...] Havia uma viúva com um casal de filhos, Calisto e Sofia, a menina era bela, pele macia cabelos grandes e negros os olhos tão verdes que o tornavam profundo, mais infelizmente ela morreu ainda como criança, uma morte mal explicada, encontrada morta, em seu quarto jogada no canto, faleceu com a boca aberta e na sua boca corria seu sangue vermelhos, junto de seus cabelos, e em sua mão um pente de brinquedo , com qual penteava o cabelo de sua boneca, e a senhora mãe da menina guardou a única lembrança que restava de sua filha, mais em um ato depressivo e mórbido, assim como a menina continuava a cuidar dos cabelos da boneca, anos depois depressiva e sem vontade de viver, a senhora também morreu, e Calisto agora tinha 25 anos, casou-se e morava na mesma casa que sua mãe e irmã morreram, se desfez de muitas coisas velhas porem outras ele guardou, a boneca de Sofia, e foi com ela que ele presenteou a filha Aline que completava sete anos, a mesma idade que Sofia morrera, talvez por ser muito velha e com as roupas rasgadas e a porcelana vencida, o brinquedo não foi bem recebido pela garota, mais mesmo assim ela sempre ficava guardada do quarto da menina, mais algum tempo depois Aline começou a se queixar de pesadelos horríveis, acordava sempre chorando e dizia que tinha visões, ela dizia ouvir vozes estranhas, e Aline deixou de ser uma criança alegre, com pensamentos diferentes, e só vivia em um mundo que apenas ela enxergava, mais tinha algumas noites que ela não tinha pesadelos e não chorava, as noites que ela passava conversando com a boneca, e foi percebendo um momento desses que Calisto resolveu guardar a boneca, ele também está muito assustado, estranhamente mesmo ele guardando a boneca em outro local, no dia seguinte ela sempre aparecia no quarto de Aline, Calisto brigava com a menina, acusando a de pegar ela do armário, mesmo ela negando todas as vezes, ele não entendia como ela conseguia pegar a chave e abrir o armário sem que ninguém percebesse, certo dia Aline não queria mais fazer as refeições, Calisto em um excesso de raiva pegou a boneca e a jogou, na queda a boneca teve a cabeça de porcelana quebrada, Aline começou a chorar mais alto gritava, e Calisto mais furioso ainda chutou a boneca para baixo do armário, ele obrigou Aline a se deitar, e trancou o quarto, no outro dia com o quarto ainda em silencio e com as portas todas trancadas, Calisto percebe que a boneca não estava mais no chão, novamente furioso ele correu em direção ao quarto da menina, já com a intenção de brigar novamente, para ele era admissível que ela estivesse acordado anoite para buscar a boneca, e foi então que ele viu a pior cena de sua vida, com a pouca luz da fresta da janela, ele pode ver sangue nas paredes, no chão alguns fios de cabelo da menina, segundo rapidamente os rastros, ele se depara com sua filha deitada, ela estava com uma rachadura na cabeça que sangrava muito, os olhos soltados como quem tivesse o crânio arrancado, e na sua mão esquerda a boneca, também com a cabeça quebrada, foi que ai em um fleche ele lembrou de sua irmã, veio então a sua mente que sua irmão havia morrido com aspectos de asfixia, e isso no dia seguinte em que ele escondia a boneca da irmã em baixo do travesseiro, oque no momento parecia amenos uma brincadeira infantil, as duas mortes eram iguais com que acontecia com a boneca no dia anterior, Calisto foi acusado de assassinato e preso, se enforcou depois ainda na prisão, em meio a revolta que o pai tenha matado a própria filha, a vizinhança botou fogo na casa, e dizem que no dia seguinte havia apenas uma boneca intacta, hoje em dia ninguém sabe o paradeiro dela, até hoje você ler isso... Assinado: a própria boneca. Fiquei espantado, a carta caiu de minha mão na mesma hora, em meio aquela noite sombria, eu olhava para a boneca sentada de costas para mim, completamente paralisado, eu procurei e tinha achado, nem o fogo foi capaz de destruir essa boneca sobrenatural, e agora? Oque devo fazer diante dessa situação, não tenho ideia, mais logo veio um alivio em meu coração, ao pensar que poderia ser apenas uma brincadeira de alguém, mesmo assim peguei a boneca e acarta e levei para meu carro, rodei até o dia amanhecer, exatamente 6hrs da manha avistei logo a frente um bar, estacionei, e fui em direção, me surpreende um bar estar aberto aquela hora da manha, entrando lá dentro pude ver um senhor atrás do balcão que parecia estar muito triste, fui até ele e lhe pedi uma bebida, ele me deu "bom dia" e logo colocou um copo com uma bebida na mesa, perguntou se eu era policial, lhe respondi jornalista um pouco diferente, lhe perguntei sobre a lenda da boneca, ele me confirmou e disse que muitas pessoas que a encontravam em seus caminhos, nenhuma delas saia vivo para contar, lhe questionei sobre alguma experiência sobrenatural, ele me disse que o lugar onde trabalhava era repleto disso, eu dei risada e continuei minha bebida, o paguei e continuei minha jornada, porem ao voltar para o carro percebi que a boneca não estava mais lá, voltei a floresta, e vi ela estava do mesmo jeito que a encontrei pela ultima vez, um espanto aos meus olhos, será que a noite inteira eu sonhei? Não acredito em minha própria mente, mais uma vez a tomei em minhas mãos, e a levei para o carro, coloquei desta vez no banco de trás, amarrei a, a um sinto e a cobri um minha jaqueta, segui viagem rumo à outra cidade.

Em meio à viagem encontrei uma menina desesperada, uma mulher jovem de no máximo 20 anos, cabelos longos e amarelos, olhos verdes bem claros, corpo pequeno porem perfeito, meio magra, usava uma calça jeans bem colada e uma regata branca, dando sinal como se quisesse carona, era comum na estrada ver esse tipo de coisa, então eu parei logo a frente e ela entrou dentro do carro.

-Olá, como e seu nome jovem moça? E para onde você vai?

-Você! Eu conheço você! , a jovem gritou com os olhos esbugalhados de medo.

-Você me conhece de onde? , lhe respondi

-Dos meus sonhos, eu estou correndo, não tenho casa, não tenho família todos morreram, estou sozinha no mundo, a jovem me respondeu.

Eu parei o carro, e com tom muito curioso a lhe questionei.

-Como assim? Explica-me isso direito e se acalme.

-bem vou lhe contar tudo que já presenciei. Ela baixou a cabeça e como alguém que esteja segurando o choro, começou a me falar sua historia.

-Minha vida não tem sido muito fácil sabe, eu vivia normal a umas duas cidades daqui, morava com meus pais tive uma infância feliz, e muito produtiva estava trabalhando na loja de meu pai, eu tinha acabado de completar meus 18 anos de idade e foi quando tudo começou, não dormia mais de tantos pesadelos me cercavam, morava apenas com meus pais não tinha irmãos tios ou tias nunca conheci avós nem nada, mais apesar de tudo era uma vida feliz, até que meus pesadelos passaram dos limites, comecei a ter sintomas de sonambulismo, e não para por ai, teve uma vez que meu pai pegou uma faca em minha mão, passei por diversos psicólogos e mais médicos ainda, e nada foi descoberto, até que os meus sonhos começaram a aparecer visões do futuro, uma vez eu sonhei que meu gato tinha morrido, na manha seguinte ele foi atropelado.

-nossa que historia horrível, eu sinto muito mesmo. Disse eu intrigado pelas palavras da moça, porem ela continuou.

-Mais isso não é tudo, logo comecei a sonhar com mais mortes, dos meus amigos, de pessoas que amo, só que com o passar do tempo fui proibida de dormir pelo padre da cidade, foram meses de angustia e choro até que as visões pararam novamente, e então tudo parecia estar voltando ao normal.

-Então se tudo ficou bem, por que esta correndo? Por que esse desespero todo? A lhe respondi.

-Não acabou ainda, numa noite voltei a ter pesadelos e premonições, e sonhei com meus pais mortos, fui ao encontro deles na manha seguinte, desesperada e pelos próximos três dias não aconteceu nada com eles, estava aliviada, até que uma noite quando eles foram jantar fora, se realizou meu sonho, meus pais tinham sido mortos, por um ladrão que invadiu o restaurante, eu chorei demais durante meses, e meus sonhos voltaram às mortes continuavam, até que fui expulsa de minha cidade, e agora estou vagando pelo país sem rumo, sem ninguém, pois todos que eu conheço ou que eu amo, acabam morrendo. A jovem moça começou a chorar constantemente.

-Você tem visões, tipo de gente que vai morrer? Ela respondeu que sim

Fiqueiintrigado, porem pensativo, levei ela comigo, pois ela não tinha para onde ir,E ao longo do caminho agente conversou bastante, lhe expliquei meus problemas,e a boneca que carrego no banco de trás, ela não se espantou para minhasurpresa seu nome era Aliny Horvarth filha de pequenos comerciantes, não tinhamuito que me falar, pois vivia simples em uma vila e agora estaria apenas comvinte nãos abandonada e totalmente sozinha, fiquei intrigado com a jovem moça ecom certa pena por ter a encontrado naquele estado e tão sozinha ,resolviacolhe-la, e ela quis seguir destino comigo, porem não quis me abrir muito,pois também estava morrendo de medo dela, é incrível como essas coisas meperseguem, ela era muito linda, eu sofri forte atração pelo corpo dela, logo anoiteceunovamente, eu estava muito cansado foram dois dias sem dormir, logo começou umachuva muito forte, e paramos em um hotel para passar a noite, ela não tinharoupa não tinha dinheiro, tive que cobrir nós dois, não que eu não queira, maiseu estava muito intrigado com a moça e não me caia muito bem aquela historiaque me havia contado. Alugamos um quarto com duas camas, o hotel era bempequeno apenas dois andares, não me importei muito, ela usava algumas roupasque eu estava guardando na mochila e uns alimentos também, aquela noite lhequestionei muito pelos problemas que ela tinha, e a alertei que poderiaacontecer algo sobrenatural onde estávamos, pois toda vez que cai anoite omundo muda para mim, é como se eu entra-se em algum universo paralelo cheio deespíritos e criaturas da noite, toda noite era noite de terror, para quemestivesse me acompanhando. 

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⏰ Última atualização: Nov 21, 2017 ⏰

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