Capítulo 12

995 87 3
                                    

Eu: Não fala pra ninguém que fiquei contigo. Nem com sua melhor amiga (Ou seja, Diana). Entendeu?

Laura: Não vou falar.   Muitas pessoas vivem falando que vocês formam um casal bonito, sabia? 

Eu: Eu também acho. (ela me olhou decepcionada) Não vá se apaixonar por mim, Laura. Só ficamos. Beleza?

Laura: Tá.

Eu: Agora vamos.

  Estávamos indo pra igreja. Eu insisti para que ela fosse na frente, mas não desgrudou de mim.

Eu: Vou comprar bala.

  Ao sair do mercadinho, Laura se jogou em meus braços e me deu um beijo.

Laura: Último beijo. (sussurrou)

  Olhei e vi Diana parada nos olhando. No mesmo instante paralisei.

Laura: Oi amiga. Vamos?

 
  Nem tive tempo de tentar me explicar. Ela foi andando depressa para a igreja.

Eu: Droga.

  Chegando lá tentei falar com ela, mas estava ocupada preparando as pessoas do teatro. Eu fui chamado para preparar a banda.
O mega evento ocorreu muito bem; nos apresentamos ao final. 
  No fim, algumas novatas vieram falar com a gente e pediram pra tirar foto.

Marcela: Obrigada, Nando.

Eu: Me passa seu número?

Marcela: Claro.

  Mais tarde fui pra casa.   Tomei banho, deitei na cama e apaguei.
  Dia seguinte fui no culto pela manhã. É o principal culto da semana, domingo.

Henrique: Você tem que levar à sério as coisas de Deus. Talvez, você esteja à muito tempo na igreja. Apenas esquentando banco. Você é mais um crente. Não é convertido. Por isso sua vida não muda. Você não muda. Se decida. Talvez, muitas pessoas pensam que você é de Deus, confiam em você... Mas, você vive uma vida desregrada. Vive de forma que não tem nada haver com Deus. Mas se você quiser hoje pode começar uma nova vida. Só depende de você! (pausa)
  Fiquem de pé. E você que hoje quer abandonar a vida de aparência, de pecado, de erro  e quer se voltar pra Deus, venha até o Altar e se humilhe diante de Deus. Ele te aceita, hoje.  Apaguem as luzes e podem vir. (meu pai olhou para mim, mas eu me mantive no meu lugar. As luzes se apagaram e ele orou pelas pessoas).

   Após o culto acabar procurei Diana, mas ela já havia ido embora. Eu não lhe devo satisfação mesmo. Sou assim e pronto. Quero curtir a vida. Quer saber? Vou pra casa.

  

O Filho do PastorOnde histórias criam vida. Descubra agora