Levanto pela manhã e me olho no espelho do banheiro, faço minhas higienes e desço para a Cozinha.
Percebo que minha mãe não preparou o café da manhã, achei estranho pois a essa hora sempre já estava pronto, mas ignorei o fato e eu mesma preparo o café e como rapidamente para descobrir onde estão todos.
Procuro por toda a casa e não encontro ninguém, começo a me preocupar porque a essa hora meu pai não está no serviço e meu irmão estuda na parte da tarde, faço uma ligação para minha mãe e ela me atende no segundo toque.
-Mãe, o que aconteceu, onde está todo mundo?
-Natasha seu irmão começou a se sentir mal ontem a noite, muita dor de cabeça, tocindo sangue e então começou uma febre, eu e seu pai trouxemos ele no hospital durante a madrugada. -Diz ela angustiada
-E como ele está agora? -Pergunto preocupada
-A febre continua alta e ele está respirando com ajuda de aparelhos, pois mal conseguia respirar, estamos muito preocupados. - Fala seguido de um suspiro
- Nossa, estou indo aí agora.
Desligo o celular e já chamo um Uber e vou direto para o hospital.
Chegando lá percebo que tem mais gente que o comúm, o hospital está literalmente lotado, tem muitos médicos e funcionários com máscaras, eu só me pergunto o que está acontecendo.
Vou na recepção e espero a funcionária falar com um rapaz que me parece estar muito mal, ele é branco, alto e tem os olhos azuis, muito bonito por sinal, sua voz esta rouca e hâ muitas falhas.
Logo ele desmaia e me parece que ele está tendo convulsões, começa uma gritaria no hospital, pois varias pessoas começam a passar mal, e muitos começam a chegar em ambulâncias e Samus.
Vejo tanto desespero entre as pessoas e entro correndo sobre os corredores do hospital, com o objetivo de encontrar meu irmão.
Procuro em várias salas mas não o encontro, pego meu celular de imediato e ligo para minha mãe, ela atende no terceiro toque.
-Mãe, vocês estão em qual sala?
-Sala 38, terceiro andar. -Diz ela seguido de tosses, ela não parece bem.
-Vocês estão bem? -Pergunto com um tom de desespero.
Ouço na chamada muita gritaria e pessoas correndo.
- MÃE. -Grito a chamando.
Corro para o elevador e subo para o terceiro andar, procuro pela sala 38 e quando entro me deparo com meu irmão deitado na maca, e os médicos desligam os aparelhos, pois ele não reagia a mais nada e já tinha partido.
Minha mãe estava desacordada, e meu pai, eu não fazia idéia de onde estava.
Quando vi o David naquela situação só conseguia chorar.
Direciono o meu olhar para minha mãe que está deitada em um banco, continuo chorando e então falo com uma enfermeira.
-POR FAVOR AJUDA ELA.
Ela vê o pulso da minha mãe e me diz que não se pode fazer mais nada.
Em seguida eles tiram os corpos da minha mãe e do meu irmão daquela sala, eu estou muito abalada mas consigo me levantar de uma cadeira onde eu havia sentado e perguntei para a enfermeira que estava na sala quando eu tinha chegado.
-Você por acaso sabe onde está meu pai? Ele tem o cabelo liso e loiro e os olhos verdes, ele estava junto com o David e minha mãe.
- Sinto muito em te informar, mas a sua família foi infectada por um vírus, esse vírus está por toda parte, e seu pai também foi uma vítima, todos nós corremos risco.
Abaixo minha cabeça, só consigo pensar que agora estou sozinha no mundo, e que pode também me infectar e acabar como eles.
Eu agradeço ela e chamo um Uber, que chega em 3 minutos, vou para minha casa, deito na cama que era dos meus pais e choro até não aguentar mais.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Vírus
Science FictionNatasha Morgan estava prestes a iniciar a faculdade de medicina quando sua família foi infectada por um vírus que se espalhou pelo planeta, que consistia em trazer vários sintomas e os levando a morte, porém a morte não era por completo, deixando as...