O Vírus

Capítulo 13 - É o fim da capital?

Enquanto Isaac dirigia até o posto de vacinas minha mente não para.

Esse dia está sendo cheio de surpresas, me aventurei entrando na sala de reuniões para deixar o gravador e depois buscar, eu com minhas habilidades de derrubar sempre alguma coisa no momento errado atraí a atenção de Oscar e tive que sair correndo, mas a maior surpresa foi o beijo de Isaac, sei que foi apenas para Oscar não ter suspeitas de mim, já que estava tão próxima da entrada, eu estou tentando me convencer que eu não gostei, mas isso está sendo complicado.

Isaac desde o início foi um pouco difícil, um pouco não, muito, mas com o passar dos dias que estamos aqui ele  vem de pouco a pouco mudando sua maneira estúpida de me tratar, ele ainda é assim, é quem ele é, mas está tendo melhores resultados, acho que a sobrevivência, a corrupção dos encarregados e a responsabilidade deve estar trazendo um pouco de maturidade, já que nos primeiro dias ele procurou confusão por um celular roubado quando nem precisamos mais disso.

Agora que conseguimos uma maneira de acabar com os encarregados, eu venho pensado muito no que pode acontecer, é tudo tão arriscado, acredito que já devem tem pessoas com sintomas do vírus, e os que são mais resistentes a ele podem se virar contra eles, que é uma coisa boa mas podem destruir muitas coisas movidos a ódio.

Chegando ao posto de vacina me surpreendo, tem muita gente aqui, eles estão querendo vacinas, o posto está fechado e todos estão provavelmente esperando por darem algumas vacinas, tenho certeza que não só os sorteados que vão entrar nessa, os imunes, muitos deles também não concordam.

Quando desço da moto Sam corre até mim.

-Caralho, quase 50% dos infectados estão muito doentes, e todos querem vacinas dependendo do que tem nessa gravação essa situação pode piorar, querem mesmo fazer isso? -Sam pergunta.

-Sim, não vamos deixar essas pessoas morrerem, pensa na Victoria, e eu encontrei essa pasta. -Mostro a pasta que encontrei para ele. -Temos mais provas. -Digo.

-Ta, vamos ouvir essa merda. -Isaac solta suas palavras.

[...]

O que tem nessa gravação é muito comprometedor, confirma minhas dúvidas e me deixa com mais raiva.

Sam já foi para o Studio levar a gravação, vai fazer alguns ajustes e cortes e em seguida soltar o áudio.

Já se passaram alguns minutos desde que ele foi, e eu e Isaac estamos na praça sentados no chão esperando a gravação finalmente sair, o desconforto é notável entre nós, não sai uma palavra da boca de nenhum, a única coisa que mais é necessário nessa hora é a gravação reproduzir logo.

-O que tem na pasta? -Ele quebra o silêncio falando sem olhar no meu rosto.

-Ah, a pasta. Tem vários contratos, alguns que não levantam suspeitas, são apenas coisas que já nos disseram,   sempre com a assinatura do ecarregado mundial e do ex presidente que morreu, outros com assinatura de Oscar, o último chegou a 3 dias, acho que trouxeram de carro do Canadá, diz que no mundo as capitais estão destruídas, que não há muitas vidas, pedem para pararem de dar vacinas aos sorteados, por que alguns sobreviventes tentarão vir aqui, e essas vacinas tem que durar mais tempo para os que veem e os encarregados aqui. -Digo então Isaac me olha.

-Então onde faziam as vacinas para distribuir está destruido?

-Sim, eram fabricadas no Canadá, e la Diz que não encontram o antídoto mais, ou seja, também não podem fazer mais vacina, por isso não querem distribuir para mais ninguém além deles.