Capítulo 7 - Confissão

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                 3 DIAS ATRÁS...

     Dia da morte de Charlie Wood Hilton.

     Logo pela manhã, um sol forte tomava conta de Bredford Cheester.

     Dillon se levantou bem devagar da cama, para que Emmanuelle não o visse sair.
     Assim que ele se vestiu e saiu, Emmanuelle abriu os olhos e se levantou da cama. Ela saiu do quarto e foi atrás do marido.

     Dillon entrou no porão da casa, onde se encontrou com Brooke.
     Emmanuelle estava parada atrás da porta, ouvindo tudo.

     – Não posso demorar muito, meu amor! - dizia Dillon à Brooke.
     – Ah não, mas você acabou de chegar. - disse ela, enquanto o beijava.
     – Você sabe que eu tenho compromisso na empresa, não sabe?
     – A gente quase não tem se encontrado nesses últimos dias. Eu estou ficando carente!
     – Ah meu amor, não se preocupe! Hoje eu vou dar um jeito! Vamos nos encontrar aqui às 22h, pode ser?
     – Claro! Eu vou adorar! Mas e Emmanuelle? O que você vai dizer à ela?
     – Ah, sobre isso você não precisa se preocupar. – É fácil enganar aquela idiota!

     Era possível ver a raiva dentro dos olhos de Emmanuelle ouvindo aquelas palavras de Dillon. Era notório o quão furiosa ela estava!

     Irritada, Emmanuelle se retirou rapidamente e foi em direção ao seu quarto.

     Brooke e Dillon nunca souberam que ela esteve ali, atrás da porta, ouvindo furiosa aquela conversa entre eles.

     Emmanuelle chegou irritadíssima em seu quarto e bateu a porta bem forte.
     – Vocês não perdem por esperar! - exclamou, furiosa. – Vocês não tem idéia do que eu sou capaz de fazer.

                              • • •
    
     Um novo dia começava em Bredford Cheester.

     Os Wood Hilton estavam sentados na mesa, tomando o desjejum.
     O silêncio predominava na mesa.

     Shay não pôde deixar de perceber que Brooke, Emmanuelle e Madison não estavam lá.

     – Alguém sabe onde estão Brooke, Emmanuelle e Madison? - perguntou ela.

     Clay, Michelle e Michael olharam um para o outro, mas ninguém falou nada.

     – Me permite falar, srta? - perguntou Morgana.
     – Mas é claro! - disse Shay.
     – A sra. Brooke ainda não saiu do quarto. Ela me disse que não estava se sentindo muito bem e que iria passar todo o dia na cama.
     – Tudo bem! - disse Shay. – E a minha prima?
     – A sra. Emmanuelle saiu bem cedo hoje. Ela estava com a Madison no colo. Acho que a menina estava dormindo.
     – Para onde ela estava indo?
     – Eu não sei. A sra. Emmanuelle não me disse. Ela apenas me deu um beijo na testa e saiu. Ela parecia estar com pressa. Muita pressa!
     – Estranho. Muito estranho! - exclamou Shay, confusa, tentando imaginar aonde Emmanuelle havia ido.

     Mais tarde naquele dia, Brooke voltou a ser presa. Isso porque entre os pertences de Dillon, foi encontrado uma carta supostamente escrita por Brooke. A carta dizia:

     "Oh Dillon, meu amor. Hoje eu vou resolver isso! À partir de hoje, não precisaremos mais nos preocupar com o Charlie. Ele não estará mais no nosso caminho."

     O xerife Carlos entendeu a carta como um recado de Brooke à Dillon, avisando-o de que ela mataria Charlie naquela noite.

     Brooke foi levada à julgamento e foi condenada há 25 anos de prisão, pela morte por envenenamento de Charlie Wood Hilton.

O Misterioso Caso de Wood HiltonOnde histórias criam vida. Descubra agora