Capítulo 8 - Relacionamentos

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— Alô Jenny, bom dia amor... — Allec telefonara pra ela, era sábado às 9h da manhã e ainda não tivera notícias de seu irmão e Acira da noite anterior. — Que horas eu posso passar aí hoje?

— Bom dia amor. — Jennifer respondeu com uma voz doce, porém hesitante. Ela se desculpou, dizendo que não poderia falar naquele momento, porque estava para receber visitas em sua casa e continuou: — Qualquer coisa eu te ligo mais tarde, tudo bem?


— Tá tudo bem amor? — Allec sentira sua voz nervosa.


— Está, estou bem... Mais tarde a gente se fala, ok?


— Tá bem, beijos, te amo.


— Também te amo, beijos. — e ela desligara o telefone.


Por um momento Allec supôs, que poderia ter acontecido algo de ruim com a família dela. Esperava que tudo estivesse bem, mas logo despertou de seus pensamentos ao ouvir a porta destravar e sorrisos invadirem o cômodo.


— Al! — Acira correu ao seu encontro e o abraçou. — Que bom que você está bem!


— Eu que pergunto... Vocês estão bem? — retribuiu o abraço e olhou pro seu irmão desconfiado, que sorria pra ele.


— Melhor do que nunca mano!


Acira se soltou e foi abraçar John, enquanto dizia:


— Temos novidades Al...


— O que é?


— A partir de hoje, Acira será parte de nossa matilha. — John sorriu e a beijou na frente de Allec.


— Eu já suspeitava! — Allec riu e se levantou da bicama. — Seja bem-vinda oficialmente Acira!


— Obrigada Al! Eu amo estar com vocês... Há muito tempo eu vaguei sem um lar, mas agora com vocês me sinto mais segura! — e apertou, John que a abraçou e sorriu.


Jennifer e sua mãe Eleonora foram de carro ao local do incidente, após receberem o telefonema de Marcus. Seu pai se encontrava junto de Robert, irmão da vítima, que também trabalhava para a polícia e recebera a denúncia da testemunha, que encontrara o corpo e já estava na delegacia. O homem morto era primo de Jennifer de 2º grau, por parte de pai. Ele tinha acabado de chegar de viagem e não possuía muito contato com ele. A adolescente sempre acompanhava seus pais nestas ocasiões, desde seus sete anos de idade e na maioria das vezes ficava animada para investigar junto de sua família, porém desta vez seus pensamentos estavam distantes e em outra pessoa. Allec. Nunca havia passado por sua cabeça arranjar um namorado, mas como as coisas simplesmente aconteceram, ela começou a mudar seu modo de pensar. As investigações que antes eram divertidas, agora sentia-se entediada e ao mesmo tempo chateada consigo mesma, por ter mentido para Allec, porque estar junto dele a fazia esquecer dos problemas.

BloodLycan - A Saga dos irmãos Mool - Parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora