Capítulo 9

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Lucas vai embora e eu vou pro meu quarto assistir um pouco de tv...

Meu celular vibra:

Linda, desculpa só fiquei assustado. O que vamos fazer?

Respondo:

Eu sei, eu também fiquei. Minha mãe chega no sábado, vou contar pra ela e Gustavo. Por favor, não me abandone.

A mensagem volta:

Jamais, amanhã vou aí de novo te ver.

Adormeço... O dia passa rápido, Lucas vem, ficamos no meu quarto e depois ele vai embora e assim faz todos os dias.

Sábado chega é o grande dia.

Meus "pais" chegam, tomam um banho e vão descansar.

Eu entro no quarto.

Laura: oi, como foi lá?-abaixo a cabeça- precisamos conversar.

Mamãe: foi bem, Neuza está melhor, vamos aguardar notícias.

Gustavo: o que você quer falar?

Eu: eu amo vocês mais que tudo na minha vida, eu errei feio, mas independente do que acontecer eu amo vocês.-ja começo a chorar-.

Minha mãe vem e me abraça.

Mamãe: o que foi Laura?-já com um tom de preocupação-

Eu: eu perdi a virgindade mãe, me desculpa, por favor.

Mamãe: calma, isso uma hora ia acontecer meu amor... Você gosta dele? Não tem problema, você só precisa se cuidar.

Eu: sim, gosto.

Gustavo só olhava sem falar nada.

Eu: mãe, tem outra coisa.

TETÊ, VEM CÁ.-Gritei Tereza.

Tetê: você já contou?

Eu: a metade.

Tetê: dona Cláudia e senhor Gustavo. Laura está grávida.

Gustavo pira, fica enlouquecido.

Gustavo: quem é o desgraçado eu mando matar esse filho da puta.

Eu: por favor pai, não faz nada.

Mamãe: você é uma vagabunda Laura, não te criei pra seguir meus passos, sempre fiz tudo por você menina.

Eu: mãe, por favor.-tetê me abraça.

Tetê me tira do quarto e deixa minha mãe e Gustavo pirando lá dentro.

Eu: eu vou embora Tetê, vou ligar pro meu pai.

Tetê: você tá maluca? Seu pai te mata, aí que ele te mata mesmo. Vai pro seu quarto.

Horas passam e eu durmo, estava dormindo direto.

Ouço gritaria, a voz era do meu pai (Bruno).

Bruno: eu mato essa menina e ele junto.

Mamãe: na minha filha você não encosta, você nunca foi pai, nunca, eu fui pai e mãe dela.

Bruno: sustentei vocês duas e sustento até hoje.

Mamãe: dar dinheiro não é ser pai, dinheiro era sua obrigação.

Vou até a sala, todos me olham.

Eu: deixa mãe, deixa ele fazer o que ele quer.

Meu pai me olhou com cara de desprezo, não falou nenhuma palavra, apenas se virou e foi embora.

Mamãe: seu pai mais uma vez deu as costas pra gente.

Gustavo: vocês não precisam dele, vocês tem a mim.

Me abraçaram e choramos todos juntos.

O pai da minha filha é um traficante! (História Real)Onde histórias criam vida. Descubra agora