Capítulo 7

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Chego em casa e outra mensagem... Era ele novamente:

"Laura, não faz de besta comigo você não sabe do que eu sou capaz ou você me responde ou você vai se ver comigo."

Respondi:

"Se toca, você mesmo disse pra eu não te procurar me deixa em paz."

Comecei a passar mal era uma mistura de nervosismo com medo, não sabia o que fazer, não podia contar para meus pais e muito menos para Gustavo, eles me matariam juntos.

Descido ir na Bia, era a única que poderia me ajudar.

Desço do prédio e vou em direção ao ponto de ônibus (não pegaria um ônibus, estava ligando para o táxi) nada de atenderem.

Resolvi voltar pra casa, voltei mexendo no celular, estava procurando uma música para ir ouvindo até o condomínio. De repente dou uma topada em uma pessoa, quando eu olho pra frente é ele, só fiquei parada e mais nada até que:

Lucas: você achou mesmo que eu iria te deixar em paz?

Eu: SOME DA MINHA FRENTE.

Lucas: olha sua vagabunda você não grita comigo, tá tirando? Eu arranco sua cabeça sua piranha.

Começo a chorar e pedir pra ele não fazer nada comigo só me deixar em paz.

Lucas: entra nesse carro agora, AGORA.

Com isso ele levantou a camisa e pude ver a arma em sua cintura eu só pedia pra Deus não deixar ele fazer nada comigo e me deixar ir embora pra casa.

Lucas: você entra agora ou te mato, tá me ouvindo?

Entrei no carro ficamos em silêncio por um tempo até que:

Lucas: Laura, eu só disse aquelas coisas pra você entrar no carro eu não vou te machucar.

Eu: por favor deixa eu ir pra minha casa-comecei a chorar.-

Lucas: eu vou te levar de volta, só quero conversar com você.

Fomos pra um lugar alto, era uma rua deserta, só que no alto do morro. Ficamos no carro mesmo é Lucas começa falar:

Ele: pensei em você nessas últimas semanas, pô sei lá, tu mexeu comigo filha da puta, só que quando eu fui até sua casa, a sua realidade é muito diferente da minha.

Eu: estou estranha desde o dia que aconteceu aquilo.

Ele: Q? É normal

Eu: pode ser-concordando pra terminar o assunto-

Ele: não fica com raiva de mim pelas coisas que eu te falei-ele chega perto e me beija-

Acabamos transando dentro do carro, Lucas mexia muito comigo e eu acabei cedendo.

Meu celular vibra, é minha mãe:

"Laura, cadê você? Já cheguei. Preciso de você aqui."

Mostrei pra ele a mensagem, vestimos nossas roupas e vamos embora.

Chegando em casa abro a porta e não tinha ninguém na sala, passo pelo corredor ouço minha mãe e Gustavo conversando e grito:

Mãe e pai cheguei, vou tomar banho e já venho. (Chamava Gustavo de pai).

Tomei banho e fui pra sala, logo em seguida eles chegam e em coral falam: precisamos conversar!

Gelei, meu estômago já embrulhou, fiquei gelada.

Eu: tu...tudo bem.

Mamãe: a Neuza não está bem filha eu e Gustavo precisamos ir até lá, se você não quiser ir não tem problema.

Gustavo: isso filha, já falamos com a Tereza e ela vem ficar com você.

Eu: tudo bem.

Mamãe: vamos amanhã, porque conseguimos passagem para chegarmos mais rápido.

Cada um foi pro seu lado e eu me afundei no quarto como sempre, estava preocupada com a minha situação de ficar passando mal.

Amanheceu e minha mãe foi até meu quarto, eu ainda continuava dormindo, senti ela passando as mãos em meus cabelos, desperto com ela:

Mamãe: vem tomar café com a mamãe

Eu olho pra ela e levanto em seguida, faço minha higiene e tomamos café.

Chega hora deles irem.

Mamãe: me abraça filha.

Eu sempre abraçava ela quando ela ia viajar e sempre chorava muito, porque sempre fui muito grudada com ela.

Abracei ela era a melhor coisa do mundo, minha mãe era tudo pra mim. Comecei a chorar desesperadamente.

Mamãe: Laura, eu volto em uma semana, por favor, não faz isso com a mãe.

Eu: tudo bem, eu te amo muito tá?

Abracei Gustavo em seguida.

Tereza chegou assim que saíram.

Tereza: oi minha linda, que saudades.

Tereza ficava comigo para minha mãe fazer as viagens dela.

Eu: Tetê (chamava Tereza assim desde quando nós virmos a primeira vez) preciso te contar uma coisa.

Tereza: o que minha linda?

Eu comecei a contar pra ela desde quando eu peguei o ônibus errado até que:

Eu: ai...-fiquei em silêncio-eu perdi a virgindade com ele.-começo a chorar-

Tereza me abraça e apenas solta um: calma minha linda isso um dia iria acontecer.

Entre soluços eu digo: eu estou grávida!

Tereza: COMO ASSIM? SUA MÃE TE MATA.

EU: não tenho certeza Tetê, mas tudo indica que sim, me ajuda?

Tereza: vou na farmácia você não me saia daí.

O pai da minha filha é um traficante! (História Real)Onde histórias criam vida. Descubra agora