Chego em casa e outra mensagem... Era ele novamente:
"Laura, não faz de besta comigo você não sabe do que eu sou capaz ou você me responde ou você vai se ver comigo."
Respondi:
"Se toca, você mesmo disse pra eu não te procurar me deixa em paz."
Comecei a passar mal era uma mistura de nervosismo com medo, não sabia o que fazer, não podia contar para meus pais e muito menos para Gustavo, eles me matariam juntos.
Descido ir na Bia, era a única que poderia me ajudar.
Desço do prédio e vou em direção ao ponto de ônibus (não pegaria um ônibus, estava ligando para o táxi) nada de atenderem.
Resolvi voltar pra casa, voltei mexendo no celular, estava procurando uma música para ir ouvindo até o condomínio. De repente dou uma topada em uma pessoa, quando eu olho pra frente é ele, só fiquei parada e mais nada até que:
Lucas: você achou mesmo que eu iria te deixar em paz?
Eu: SOME DA MINHA FRENTE.
Lucas: olha sua vagabunda você não grita comigo, tá tirando? Eu arranco sua cabeça sua piranha.
Começo a chorar e pedir pra ele não fazer nada comigo só me deixar em paz.
Lucas: entra nesse carro agora, AGORA.
Com isso ele levantou a camisa e pude ver a arma em sua cintura eu só pedia pra Deus não deixar ele fazer nada comigo e me deixar ir embora pra casa.
Lucas: você entra agora ou te mato, tá me ouvindo?
Entrei no carro ficamos em silêncio por um tempo até que:
Lucas: Laura, eu só disse aquelas coisas pra você entrar no carro eu não vou te machucar.
Eu: por favor deixa eu ir pra minha casa-comecei a chorar.-
Lucas: eu vou te levar de volta, só quero conversar com você.
Fomos pra um lugar alto, era uma rua deserta, só que no alto do morro. Ficamos no carro mesmo é Lucas começa falar:
Ele: pensei em você nessas últimas semanas, pô sei lá, tu mexeu comigo filha da puta, só que quando eu fui até sua casa, a sua realidade é muito diferente da minha.
Eu: estou estranha desde o dia que aconteceu aquilo.
Ele: Q? É normal
Eu: pode ser-concordando pra terminar o assunto-
Ele: não fica com raiva de mim pelas coisas que eu te falei-ele chega perto e me beija-
Acabamos transando dentro do carro, Lucas mexia muito comigo e eu acabei cedendo.
Meu celular vibra, é minha mãe:
"Laura, cadê você? Já cheguei. Preciso de você aqui."
Mostrei pra ele a mensagem, vestimos nossas roupas e vamos embora.
Chegando em casa abro a porta e não tinha ninguém na sala, passo pelo corredor ouço minha mãe e Gustavo conversando e grito:
Mãe e pai cheguei, vou tomar banho e já venho. (Chamava Gustavo de pai).
Tomei banho e fui pra sala, logo em seguida eles chegam e em coral falam: precisamos conversar!
Gelei, meu estômago já embrulhou, fiquei gelada.
Eu: tu...tudo bem.
Mamãe: a Neuza não está bem filha eu e Gustavo precisamos ir até lá, se você não quiser ir não tem problema.
Gustavo: isso filha, já falamos com a Tereza e ela vem ficar com você.
Eu: tudo bem.
Mamãe: vamos amanhã, porque conseguimos passagem para chegarmos mais rápido.
Cada um foi pro seu lado e eu me afundei no quarto como sempre, estava preocupada com a minha situação de ficar passando mal.
Amanheceu e minha mãe foi até meu quarto, eu ainda continuava dormindo, senti ela passando as mãos em meus cabelos, desperto com ela:
Mamãe: vem tomar café com a mamãe
Eu olho pra ela e levanto em seguida, faço minha higiene e tomamos café.
Chega hora deles irem.
Mamãe: me abraça filha.
Eu sempre abraçava ela quando ela ia viajar e sempre chorava muito, porque sempre fui muito grudada com ela.
Abracei ela era a melhor coisa do mundo, minha mãe era tudo pra mim. Comecei a chorar desesperadamente.
Mamãe: Laura, eu volto em uma semana, por favor, não faz isso com a mãe.
Eu: tudo bem, eu te amo muito tá?
Abracei Gustavo em seguida.
Tereza chegou assim que saíram.
Tereza: oi minha linda, que saudades.
Tereza ficava comigo para minha mãe fazer as viagens dela.
Eu: Tetê (chamava Tereza assim desde quando nós virmos a primeira vez) preciso te contar uma coisa.
Tereza: o que minha linda?
Eu comecei a contar pra ela desde quando eu peguei o ônibus errado até que:
Eu: ai...-fiquei em silêncio-eu perdi a virgindade com ele.-começo a chorar-
Tereza me abraça e apenas solta um: calma minha linda isso um dia iria acontecer.
Entre soluços eu digo: eu estou grávida!
Tereza: COMO ASSIM? SUA MÃE TE MATA.
EU: não tenho certeza Tetê, mas tudo indica que sim, me ajuda?
Tereza: vou na farmácia você não me saia daí.
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O pai da minha filha é um traficante! (História Real)
RomantikVenho aqui deixar minha história de vida com o pai da minha filha. Um traficante!