Capítulo 8

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Capitulo com gargalhadas liberadas!! 

Espero que gostem!

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― É assim que resolveremos nossos problemas. Uma escala. ― Apontei para o quadro. Pensei nisso porque o planner me ajudava muito quanto a organização dos eventos. Certamente, um quadro de atividades seria nossa salvação, já que trabalhávamos no mesmo meio. O quadro vinha com os dias da semana e comprei pilotos de cores diferentes para ficar mais organizado. ― As consultas de Luna, em que ambos deveremos ir, vamos marcar de verde. Meus compromissos inadiáveis de rosa, os seus de azuis. Prioridade de quem marcou primeiro. ― Apontei pilotos embaixo do quadro, sobre uma mesa de madeira escura para que ele visse onde estavam. ― Os demais compromissos devem ser marcados de amarelo. E é em amarelo que devem ser anotados os encontros. Compromissos de trabalho são sempre mais importantes que encontros.

― No seu caso, quando tiver um, o que será um milagre, pode marcar como inadiável, gracinha. ― Rolei os olhos.

― Duas noites de folga para cada ― falei, destacando um papel amarelo. ― Essa é a sua, a minha é amanhã. Duas noites juntos com ela e a noite restante será intercalada.

― Justo. ― Piscou. ― Obviamente, minhas noites serão melhores que as suas, gracinha. ― Balancei a cabeça, sem acreditar na quantidade de besteiras que era capaz de sair daquela boca.

― Temos que achar outra casa, me recuso a seguir morando aqui... Este lugar me assusta! Se quiser, podemos ir para a minha, é menor, mas...

Uou... Por que não a minha casa? ― interrompeu, cruzando os braços sobre o peito.

― Você não tem uma casa, tem um prostíbulo ― falei, como se fosse a coisa mais óbvia. ― Não vou permitir que Luna seja criada em um ambiente desses... ― Comecei a andar em direção à cozinha.

― Ah, então quer dizer que você vai decidir tudo por aqui? ― perguntou, irritado.

― Tudo que for manter a Luna longe dessas mulheres, sim, eu que decidirei. ― Estava começando a me irritar.

― Pode me explicar por que não gosta delas? Quer dizer... não são nenhum tipo de relacionamento sério, claro, mas não querer que Luna faça parte da minha vida, enquanto você pode carregá-la pra cima e pra baixo...

― Luna faz parte de sua vida porque estamos dividindo a tutela dela ― devolvi. ― Mas ela não precisa ver a rotatividade de mulheres com quem você anda. Uma hora, ela vai crescer, achar que isso é normal e acabar na cama de idiotas como você. ― Aumentei o tom de voz ao final.

― Pelo menos, alguém estará na cama de alguém.

Ele saiu da cozinha, e bateu com força a porta da sala.

Suspirei fundo.

Eu o odiava.

Eu o odiava

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