No caminho para o castelo, eles encontraram uma raposa que fala.
- Olá, meu nome é Telâni.
- Ah que bonitinha! — disse segurando a raposa — Vou pegar ela para mim.
- E quem deixou? — se soltou.
- Eu?
- Ta bom moça, gostei de você!
- Vamos voltar para o caminho.
Após uma longa caminhada, eles finalmente chegaram ao castelo.
Lá, eles se deparam com umas pessoas um tanto quanto peculiares, também conhecidas como rainhas, sim, são duas rainhas, e suas herdeiras.
Umas das rainhas que parecia estar fumando um estojo lápis da Dora aventureira, isso mesmo que você leu, um estojo lápis da Dora Aventureira, foi dar as boas vindas aos visitantes.
- Olá novos visitantes, o que traz vocês aqui? - disse a rainha do estojo lápis.
- Sinceramente, eu não sei. - falou a fada Luan Gustavo.
- Eu fui arrastada até aqui, então eu não faço ideia do que viemos fazer aqui. - disse Ferreira.
- Ei, você! - apontou - Acho que eu te conheço...
- Conhece? - todos perguntaram.
- Conheço, me lembro muito bem da mãe dela...
- A minha mãe? - assentiu - Eu nem conheço a minha mãe, o meu pai disse que ela morreu quando eu era bebê.
- Sim, a rainha das fadas água estava em uma luta difícil...
- Oh, ela morreu em uma guerra?
- Não, ela estava tentando falar "Dimetilaminofenildimetilpirazolona".
- Nossa, que difícil, mas espere, você disse que a minha mãe era a rainha das neves?
- Não, da água e você era herdeira, bom como ela morreu, você agora é a rainha das fadas da água.
- E o que uma rainha das fadas da água faz exatamente?
- Nem eu sei, James traz o guia mágico.
- Aqui senhora.
- Senhora a tua cara. - disse enquanto apontava uma colher na cara do pobre mordomo.
- Me desculpe, alteza.
- Acho bom.
- O que o livro diz? - perguntou a fada Luan Gustavo.
- Então, segundo o livro, a rainha das fadas da água monitora elas, mora em uma casa na praia, faz coisas de rainha e controla a água. Bem ruim mesmo
- Então, eu sou tipo uma fada? - assim que proferiu essas palavras, um par de asas brotou em suas costas e Ferreira ficou cheia de purpurina, parecendo a fada Gustavo.
- Ok, isso foi estranho.
- Até ela tem asas, sério vida? No meu contrato não estava escrito que eu ia sofrer tanto, eu não sou pago para isso não.
- Mas nós não somos pagos. - argumentou Ferreira.
- É mesmo, cadê o nosso dinheiro?
- Volta para o personagem.
- Desculpa.
- Continuando, só tem a rainha e fadas da água?
- Não, existem fadas e rainhas de outras coisas, por exemplo eu sou a rainha das fadas da plantação, tenho o poder de fazer as plantas crescerem rápido e boas, além de outras coisas também. - disse com uma voz drogada.
- Ah sim, legal fera.
- Não quer saber quem são as outras ou quais que existem?
- Não, tô tranquila aqui.
- Ok.
- Agora vocês não tem que nos dar uma missão ou algo do tipo?
- Deveria? Acho que não tenho nenhuma agora, mas se vocês quiserem voltar mais tarde...
- Não não, já estamos indo, não é Gustavo?
- Sim, estamos de saída, tchau galera estranh... real, isso galera real.
Após a longa conversa com a rainha, eles saíram correndo pelo castelo.
- Povo louco aquele.
- É mesmo.
- Ei, você não deveria perguntar a ela o caminho para a sua casa?
- É mesmo.
Com isso, nossos não heróis retornaram ao castelo para pedir informações a rainha louca de drogas.
- Vejo que retornaram, esqueceram de algo?
- Viemos te perguntar se você conhece alguma maneira dessa criatura estranha retornar para sua casa.
- Ah, é só seguir o caminho do vale dos cogumelos, dobrar a esquerda no bosque de eucalipto, virar a direita no laguinho e depois esquerda de novo na clareira azul. Chegando lá, vocês irão encontrar um portal muito louco que é ativado quando disser as seguintes palavras: Vodu é pra Jacu.
- Que palavras magicamente mágicas! - exclamou Ferreira
- Ok, estamos indo agora, dessa vez sem retorno. - falou Luan Gustavo.
- Esperem! - gritou a rainha.
- O que houve?
- Eu tenho uma coisa para contar.
- Então fale, nós temos horário, daqui a pouco começa a novela e...
- Ferreira. - a voz dela muda. - Eu sou sua mãe.
- Oh meu Deus! - exclamou Luan Gustavo.
- Espera, então toda aquela história de fada de alguma coisa foi invenção?
- Eu estava sob efeito de drogas, fumar o estojo lápis, é um vício que não tem mais cura.
- Proerd é o programa, Proerd é a solução! - todos olham para o ser purpurinado. - Desculpa.
- Então... o que acontece agora?
- Não sei, vou olhar no roteiro aqui.
- Ah, vocês ainda vão para o meu portal mágico que dá na clareira.
- Ok, então vamos.
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Aventuras no Reino da Purpurina
ComédieFerreira só queria sair daquele mundo purpurinado e não ver mais a cara da fada Gustavo. Não sei o que estou fazendo da minha vida.