Capítulo 58

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Por Tiago :

Eu tinha certeza do que eu queria, mas também sabia que não iria ser fácil. Passamos por tanta coisa, mas sempre o amor vence. Mariana me fez enxergar o mundo de uma maneira melhor, me fez valorizar os momentos em família, me fez uma pessoa melhor.

Eu não vou prometer ser o melhor homem do mundo, mas farei de tudo, pra que vivamos em felicidade e cumplicidade.

Cumprimentei todos os meus amigos, familiares enquanto a Mari foi sentar com nossos amigos, fui pro barzinho dentro do espaço da festa e sentei em um banco que ali se encontrava.

- Quem diria, meu filho, aos 18 anos assumindo uma responsabilidade tão grande. - Falou meu pai sentando ao meu lado.

- É pai, as vezes temos que aproveitar a oportunidade da vida. Eu tô feliz pra caralho, a Mari me fez crescer, está sempre comigo, coisas que mulher alguma fazia se não por interesse.

- E eu apoio a união de vocês meu filho, eu quero sempre a sua felicidade. Depois veremos para marcar um almoço ou uma janta formal para oficializar esse noivado. - Falou.

- Pode deixar meu velho, agora vou ali dançar um pouco com a minha noiva. - Falei sorrindo e dando um abraço no mesmo.

Cheguei na mesa em que todos estavam, e como sempre estavam rindo de alguma besteira, eu tenho vários amigos, mas esses aqui são os melhores que eu poderia ter, é engraçado como a gente briga e se entende ao mesmo tempo.

- Com licença, será que posso pegar minha noiva e futura mulher para dançar um pouco comigo? - Falei segurando a mão da Mari.

- Claro garanhão, aproveita que a noite é de vocês. - Bruno falou e eu rir.

Puxei minha branquinha levando para um canto reservado, antes de irmos para a boate.

-Eu não consigo explicar o tamanho da minha felicidade- Falei sentando em uma espécie de sofá que havia ali.

- Nem fale amor, você me surpreendeu tanto. Obrigada por tudo o que você fez e faz pra mim. Principalmente da morte do meu pai, você se tornou alguém essencial em minha vida, eu não sei o que faria sem você, não consigo imaginar a minha vida sem você. Por mais que a gente venha enfrentar problemas, que a gente lembre sempre do quão grande o nosso amor é, que a gente lembre sempre da nossa meta de vida. Eu quero viver o resto da minha vida com você, quero construir a minha família. Eu amo você, Tiago. - Falou segurando a minha mão e os meus olhos lacrimejaram.

- Você é a mulher da minha vida, eu que agradeço por ter você em minha vida. - Falei lhe dando um beijo cheio de ternura, carinho e muito amor.

Fomos pra boate dançar um pouco, eu não cansava de admirar a beleza da minha noiva, como era linda, como Deus havia caprichado em tudo.

Ficamos o resto da festa assim, juntinhos, o pessoal já estava indo pra casa e ficaram apenas alguns familiares, e nossos amigos. Mari estava com as meninas e minha mãe, ajudando a guardar a comida que sobrou, enquanto eu estava na mesa com o Bruno e o Mateus, que brincava com a Sophia em seu colo.

- Vem cá pro tio, menina linda. - Falei pegando ela do colo do pai.

- Como o tempo passou rápido, o outro dia estávamos comemorando a notícia da gravidez. - Bruno falou.

- Verdade, Sophia e Carol são a minha vida hoje, e olhe que nunca imaginei viver assim. - Falou Mateus.

- Que daqui há alguns anos seja eu e a Mari. - Falei sorridente.

- Será irmão, é a melhor coisa do mundo. - Falou.

- Eu e Alice ainda não pensamos nisso, acho que também não temos o dom. - Falou e nós rimos.

-No primeiro choro, Alice iria surtar, ligar para todo mundo. - Falei rindo.

- Bote fé irmão.  - Mateus falou.

- Eu tô pensando em ver uma casa pra morar com a Mari, sei que tá cedo, mas é o tempo em que a gente vai ajeitando tudo. - Falei.

- Ótimo passo irmão. Fico muito feliz em ver o homem que você se transformou.- Se orgulhou Bruno.

- Depois do réveillon eu realmente percebi o que eu queria para minha vida. - Falei.

- Verdade. Que dê tudo certo pra nós, e que a gente permaneça sempre juntos. Um Brinde pra nós. - Mateus levantou o copo.

Bebemos até as Marias resolverem aparecer. Mariana já estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo, descalça, elas foram chegando mais perto e sentaram na mesa com a gente, e a Mari veio a sentou no meu colo.

- Amor, vamos pra casa? - Perguntou dengosa em meu ouvido.

- Já está cansadinha amor? Perguntei cheirando o seu pescoço.

- Demais, meus pés não aguentam mais. - Falou fazendo bico.

- Daqui a pouco estamos indo amor, eu também estou morto. - Lhe dei um selinho.

-Vamos pra sua casa, ou você quer dormir lá na minha casa? - Perguntou.

- Acho que vamos dormir na sua casa, minha tia deve dormir lá em casa, então dou meu quarto pra ela. - Falei.- Mas assim que acordarmos, vamos lá pra casa almoçar. - Conclui.

- Tá bom amor. - Falou encostando sua cabeça em meu pescoço.

Ficamos mais um tempo ali jogando conversa fora, mas logo a Sophia ficou agoniada e o casal preferiu ir pra casa, ficando apenas o Bruno e Alice conosco.

Coloquei as coisas no carro, e primeiro fui levar na casa da minha mãe, aproveitei e deixei minha tia, o marido e o filho e peguei umas roupas pra levar pra casa da Mari.

Voltei pro espaço e festa pra buscar Mari e a mãe que ainda estavam lá me esperando já que eu iria dormir na casa dela.

- Que demora amor. - Falou manhosa.

- Fui pegar algumas roupas também.- Falei ligando o som do carro em um volume baixo. Minha sogra entrou no banco de trás junto com os saltos e a bolsa da Mari.

Em menos de 30 minutos chegamos na casa dela, estacionei o carro, e adentrei a casa.

- Minha sogra, obrigado por tudo e obrigado por me dar o meu maior presente. - Falei lhe dando um abraço.

- Você merece meu genro,  como eu falei pra minha filha, vocês merecem toda felicidade do mundo. - Falou.

- Obrigado. Agora vou pro quarto que estou morto de cansado, e amanhã o almoço é lá em casa. Boa noite, falei subindo a escada em direção ao quarto de Mariana.

O irmão da minha amiga .Onde histórias criam vida. Descubra agora