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- Porque eu precisava fazer isso...

Ele puxa a minha nuca e me da um selinho longo, ficando de ponta dos pés por causa da diferença de altura. Eu dou um sorriso e o puxo pela cintura para um beijo de verdade dessa vez.

Ele com as mãos acariciando os meus longos cabelos e eu com as mãos que iam de sua cintura para a sua bunda.

Fomos andando até encostarmos na parede. Fiquei encostado e um pouco abaixado para ficar de sua altura e facilitar o beijo, que foi ficando cada vez mais rápido.

Coloquei a mão por dentro de sua calça e dei fortes apertos em sua bunda, que o fez gemer baixo. Ele parou o beijo com uma mordida no meu lábio inferior e foi dando leves mordidas ao longo do meu pescoço. Porém ouvimos a campainha tocar e tivemos que parar.

Olho pelo "olho mágico" e vejo que era apenas um homem que eu não conhecia. Provavelmente iria me oferecer algum produto ou pedir informações.

- Olá. Tud..... - o desconhecido entra na minha casa com muita rapidez e vai em direção ao Louis.

- Nathan, o que você está fazendo aqui? - Louis pergunta, se segurando para não explodir de tantas emoções que poderiam ser facilmente confundidas.

- Quem é você? - pergunto.

- Ah então você não sabe? Eu sou o namorado do seu empresário. E ele vai comigo agora para casa! - ele puxa o braço do menor e o leva em direção a porta, mas Louis tira o seu braço brutalmente das mãos de Nathan.

- Eu não vou a lugar nenhum até você me explicar o que caralhos você está fazendo dentro da casa do Harry. Quando você se explicar, eu posso começar a pensar sobre os motivos de você ser tão babaca.

- Eu vim aqui para te trazer para casa. Fugir de lá não foi uma boa ideia. - ele se aproxima de nós dois.

- Ele pode sair da casa dele quando ele quiser. Não precisa da sua permissão, baby. - eu digo me aproximando mais dele.

- Nathan, vai para casa e pega as suas coisas. Eu cansei de ser apenas seu, sem poder ter as minhas opiniões explícitas e sem sequer conseguir trabalhar. Acabou. E espero que depois disso tudo você tome consciência da merda que fez e continua fazendo. - o menor diz olhando fixamente para os olhos do psicopata.

- Ok, mas não pense que vai se livrar de mim tão cedo. Eu vou fazer você se arrepender de ter me largado.

- Acho que não, mas se você acha...

Então ele logo sai com uma cara de fúria. Confesso que não gostaria ver o que viria depois, mas nem estava pensando nisso naquele momento. Estava pensando apenas sobre como o Louis deve ter sofrido nesse relacionamento extremamente tóxico.

- A quanto tempo vocês estão nessa?

- Acho que a dois anos, mais ou menos. - diz ele com uma voz de preocupação e alívio ao mesmo tempo que senta no sofá com as mãos na cabeça.

- Você sofre com isso a dois anos? Meu Deus, como que você foi capaz de aguentar tudo isso? - me sento ao seu lado, colocando os meus braços em volta de seus ombros para o consolar.

- Ele nunca chegou a esse ponto, pois eu sempre o obedecia. Quando ele me dizia que não me queria com aquela pessoa eu apenas cancelava os encontros com o cliente e o fazia feliz, por medo de ser agredido de novo ou de ter uma briga como as que sempre tínhamos. Depois acabava indo para baladas sem ele saber e me enchia de cerveja para uma possível consolação... Porém quando ele me disse que eu deveria parar de te ver, eu apenas não aguentei mais! Não queria mais ser dependente de um monstro para fazer as minhas coisas. Sempre guardava isso para mim, mas não pude segurar mais. - logo percebo que ele estava chorando, então o abraço, lhe deixo um beijo na testa e fico fazendo carinho em seus cabelos.

Possessive; Larry Stylinson.Onde histórias criam vida. Descubra agora