Celestiun - E o Imperador Hoberon (Em andamento)

Prólogo

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Quando se luta ao lado daqueles que você ama, você se torna mais forte, quase indestrutível. Mas quando os perde, você não perde um pedaço de si; você perde a si mesmo.

Naquela grande Batalha o Império Angelical convocara os reforços do exército de Celestiun, sendo segundo maior Império dos Três Reinos. Os demônios exilados tentavam tomar Dematron, um planeta quase morto, sem império, apenas terra e armadilhas, mas que era usado para aprisionar traidores e demônios rebeldes do Submundo. Mas naquela batalha os inimigos não estavam disputando por um planeta morto, mas sim por um possível novo império, e Os Celestes e Os Anjos não poderiam de forma alguma perder o controle da situação.

Naquela batalha, Hiturian liderava o Exército dos Celestes juntamente com Zúria, a segunda maior ordem depois de si. O tilintar das espadas dos Anjos eram constantes, quase uma trilha sonora para as cenas de uma verdadeira guerra. Os Celestes atacavam por terra, já Os Anjos atacavam por cima deixando o som de suas asas cortando o vento tomarem seus ouvidos.

As explosões soavam altas, grunhidos de demônios no auge de seu poder. Zúria, como a única Celeste com asas, batalhava ao lado de seus irmãos e dos Anjos, como uma verdadeira arma de guerra. Seu laço impiedoso lançava por terra muitos demônios poderosos, e despedaçava como papel muitos outros. A terra era manchada de vermelho, corpos de Celestes e Anjos eram aos montes jogados sem vida ao chão enquanto o número de seres infernais se multiplicavam como mágica.

O laço de Zúria se mantinha impiedoso, sua face levava consigo vários cortes, enquanto seu corpo lutava bravio contra o exaustão daquela guerra que se prolongava a dias. Mas ela não se deixaria abater. A alguns metros, Hiturian, 1º comandante da tropa Celeste e seu esposo, lutava com sua espada flamejante, lançando de volta ao submundo os espíritos imundos dos demônios. Sua arma cortava o ar como a própria arma da justiça de um Celeste furioso.

No calor da batalha, as chamas tomavam o local, seus vultos eram vistos através das chamas oscilantes das chamas vermelhas, dificultando ainda mais aquela grande e exaustiva luta. Zúria lutava com ferocidade latente, doando sua própria energia para matar seus inimigos que não paravam de surgir. Estava ficando difícil.

— Mantenham a formação! — Zúria gritava forçando sua garganta na busca de manter uma única chance que fosse de levar seus Celestes de volta para casa, de preferência vivos e vitoriosos — Não se dispersem, mantenham a formação!

Tudo se tornava ainda mais difícil, o número de demônios pareciam se multiplicar, enquanto o de Celestes e Angelicais diminuíam drasticamente. Zúria elevou seu corpo até o alto, mantendo-se sobre suas asas tentando enxergar pelas chamas que consumiam o cenário abaixo. Ela procurou seu exercito sentindo dificuldade de ver mesmo com os olhos de águia de sua linhagem Havennus.

Hiturian sumia entre as chamas. Furiosa novamente ela desceu para o solo, derrubando vários demônios com a força de suas asas, logo girando seu corpo fazendo com que seu longo laço cortasse o corpo dos demônios furiosos, desfazendo-os em cinzas. Rapidamente muitos deles avançaram sua direção, lançando seus ataque venenosos contra si. Rapidamente ela agarrou a adaga em sua armadura e cortou a palma de sua mão, logo depositando seu sangue sobre a empunhadura de seu laço.

— Havenuss! — ela gritou invocando o poder de seu laço, transformando-o em um longa espada de dois gumes, rapidamente golpeando os seres que avançavam sobre si. Ela manuseava sua espada com maestria, matando demônios com todo o seu fervor. Mas eles não paravam de surgir. Alguém estava os enviando, mas ela simplesmente não sabia por onde.