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🔥Tom:
Marco e eu estavamos juntos a quase um mês, as vezes vou a casa dele quando seus pais saem. Esse é o caso de hoje. Cheguei entrando na casa, ele estava na cozinha e deu um pequeno pulo por ter se assustado com a minha chegada.
Fui para trás dele e o abracei, ele estava cozinhando qualquer coisa na bancada. Começei a depositar pequenos beijos em seu pescosso, ele deu uma risadinha e se virou para mim, passou os braços pelo meu pescosso e me deu um selinho:
-Assim não consigo fazer os bolinhos!- ele me disse sorrindo largamente.
-Por que precisamos de bolinhos?-perguntei meio confuso.
-Tom, hoje é aniversario da Star, ela esta fazendo 16 anos. Não me diga que esqueceu!
-É, eu esqueci.- soltei uma risada meio sem graça.- Mas acho que a Star não vai se importar, ela nem gosta de mim!
-É claro que ela gosta, ela só não gostava que você ficasse dando em cima dela toda hora! Mas agora isso acabou, certo?
-Pode ter certeza meu amor!- eu disse com um sorrisinho bobo.

Marco terminou de assar os bolinhos e se sentou ao meu lado no sofá.
-Tenho uma surpresa!- eu disse baixinho para ele.
Tirei uma rosa vermelha de trás de mim, com um pensamento rapido, as petalas da rosa se iluminaram em um fogo calmo. O modo como as chamas se dispunham impediam a rosa de queimar e impediam as pessoas de se queimarem.
-Esta pegando fogo Tom- Marco disse exasperado.
-Sim, mas não vai te machucar. É um fogo reconfortante, que aquece sem queimar, que se mantém respirando sem consumir as coisas ao seu redor, assim como nosso amor.
Uma lagrima escorria de um dos olhos de Marco, ele se aproximou e me beijou. Tomou a rosa de minha mão, apoiou a cabeça em meu ombro e ficou encantado olhando para a rosa em chamas.

 Tomou a rosa de minha mão, apoiou a cabeça em meu ombro e ficou encantado olhando para a rosa em chamas

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XxX

Terminamos de arrumar a casa para festa da Star. Os convidados ja haviam chegado, apagamos as luzes quando Star dobrou a esquina, todos ficaram em silencio esperando a loira entrar. Quando a porta abriu e uma Star confusa olhou para a casa escura, as luzes acenderam e todos gritaram surpresa.
A musica agora tocava alta, o pessoal da escola de Marco dancava perto do DJ. Star veio até mim e Marco com três copos de ponche, um em sua boca e os outros dois nas mãos. Ela estendeu os copos pra gente, se aproximou e disse baixinho:
-A Jana trouxe bebida escondido, os copos estão batizados, só pra vocês não dizerem que eu tentei drogar vocês.- ela deu um riso nasalado e virou as costas.
Quando me virei para Marco ele olhava aprensivo para o copo.
-Você não precisa beber se não quiser! A gente pode pegar um ponche normal, a Star não precisa saber!- falei meio preucupado com Marco.
Ele não me respondeu e virou o copo de bebida quase inteiro. Sorriu meio bobo.
-Sua vez- ele disse.
Eu bebi. Um. Dois. Três. No quarto copo,Marco ja estava com o rosto vermelho, ele não falava nada com nada, dancava loucamente no meio das pessoas. Ele se aproximou de mim e tentou me beijar. Na frente de todos. Marco Dias tentou me beijar na frente de todo mundo. Foi a gota d'água. Ele estava muito bebado. Nós tinhamos combinado de não contar para ninguém por causa dos pais de Marco. Eles eram bons pais mas tinham a mente muito fechada, nunca deixariam Marco namorar um garoto.
Puxei Marco escada a cima. Levei ele até o quarto. Tirei a camiseta dele que estava suja de bebida e joguei em um canto qualquer. Deixei ele sentado na cama e fui em direção ao seu armário pegar alguma camiseta. A primeira que encontrei foi a camiseta azul que ele usou em nosso primeiro encontro. Peguei ela e me virei em direção a Marco. Parei para adimirar seu corpo. Ele não era malhado, mas tinha um corpo bonito, a barriga marcada mostrando que mesmo sem fazer academia, ele se importava em ter alguns musculos mais trabalhados. Me aproximei dele e lhe estendi a camiseta. Ao invés de a pegar, ele me puxou pela mão e me deitou na cama. Começou a me beijar calmamente, foi deferindo beijos em meu rosto até chegar em meu ouvido e susurrar:
-Eu te amo.
Aquelas palavras ecoaram em minha cabeça. Eu sabia que ele estava bebado e que não havia faldo de verdade, mas aquelas três palavras, eu te amo, aquilo mexeu comigo.
Derrepente um barulho me tira de meus devaneios. A porta. Alguém abriu a porta. A mãe de Marco. Ele sai de cima de mim assustado. A mãe dele entra no quarto gritando. A unica coisa que escuto é Marco me dizendo para ir embora. É o que faço. Deço as escadas correndo. A musica parece muito mais alta. Eu. Ando pelo meio das pessoas. Te. Onde está a maldita porta. Amo. O ar frio da noite me toca. Vou para casa. Eu também.

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Olá ninguém. Capitulo mais compridinho pra compensar o tempo sem escrever. Desculpa os erros de ortagrafia, queria destacar que escrevi o capitulo a 12:30 do dia 08/12. Ou seja é bem tarde e meu cérebro ta meio lerdo. Me digam o que acharam do capitulo prometo que vai começar a andar daqui pra frente. Vou TENTAR postar capítulo toda semana. Beijos de dor. Abraços de tortura. 🌷

Depois da lua de sangueOnde histórias criam vida. Descubra agora