Um dia após o outro

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Ainda no banho, Gabrielle escuta as batidas na porta do quarto, e desliga o chuveiro se enrola na toalha e chega até a porta do banheiro, e fala que está terminando.
--Gaby abre essa porta agora, preciso falar com você, não quero ter que por a porta a baixo, abre essa porra.
Gabrielle entra em despero, coloca a roupa do trabalho rápido, uma vestido preto e saltos também pretos, prende o cabelo em um rabo e abre a porta.(...) ele empurra a porta com força e quase atinge Gaby.
--O que está acontecendo com você Rick, não sabe esperar disse que estava terminando custava esperar você quase me machucou. O que você quer de tão urgente?
Ele a empurrou sobre a cama, puxando seu cabelo e abrindo suas pernas pra ter livre acesso sobre seu corpo, ela começou a desvenciliar dele, mais ele a segurava com muita força chegando a machuca la.
--Ai! para você está me machucando, me solte eu tenho que ir trabalhar, tenho uma reunião agora de manhã. (...) Gaby sabia que a partir do momento que o deixou entrar sua vida iria mudar completamente.
--Você está fugindo de mim por que? esta com outro cara, já arrumou um novo namorado foi? (...) ele mordida sua orelha e apertava seus seios.
Ela criou um força não sabe de onde é o empurrou e ele caiu no chão, nesse momento ela saiu correndo descendo as escadas e indo direto pra cozinha. Onde encontrou sua governanta arrumando tudo.
--Bom dia dona Gabrielle.
--Bom dia, estou com pressa não vou tomar café preciso ir trabalhar.
--Gabrielle você parece nervosa aconteceu algo que eu possa ajudar?
Nessa hora Rick entra na cozinha com uma cara de poucos amigos, olha irado pra Gaby.
--Este é um Ricardo um amigo, vai passar uns dias aqui.
--Sente se Gaby, tome seu café faz mal sair em jejum. (...) ele queria parecer preocupado.
--Não dá tempo vou comer algo no escritório, preciso ir.
Ricardo a segura pelo pulso e a faz sentar na cadeira. Ele odiava ser contrariado.
--Já mandei você sentar, acho que você não vai me deixar aqui sozinho não é mesmo amor.
O telefone toca nesse momento, ela sabe que é seu pai, mas não vai atender, fica paralisada na cadeira. (...) nesse momento ele serve o café dela, com torradas e geléia. E o celular toca ela olha e vê que é Júlio, seu coração bate tão forte que parece que vai parar.
--Ricardo preciso atender é da loja e tenho que avisar que vou demorar um pouco mais. Por favor você não pode ir isso comigo. (...) nesse momento só está os dois na cozinha.
--Tudo bem, atende e venha tomar seu café, depois você vai trabalhar. E quero conversar com você quando chegar do trabalho.
--Bom dia Júlio, tudo bem?
--Bom dia minha menina, como você está? Ontem você só deixou um recado, não quis falar comigo fiquei preocupado.
--Estou bem, cheguei muito cansada tomei um banho e fui dormir, e hoje acordei um pouco atrasada mais já estou indo.
--Esta bem, estou te esperando temos muita coisa pra fazer hoje, até mais.
--Até mais Júlio. (...) a tristeza se refletia em seu olhar, o arrependimento de não contar a verdade a Júlio a deixava insegura.
Ricardo encostado na porta da sala a observava com um olhar de reprovação.
--Quem é esse babaca? e não vou perguntar de novo.
--É um sócio do meu pai, ele é novo e estou orientando ele nos assuntos das lojas. Rick não pense besteira, é só meu trabalho e já te disse que não temos mais nada, estamos a anos separados.
--Isso não quer dizer que ainda não te ame. Você ainda é minha e não gosto de ninguém dando em cima de você.
--Tudo bem, tenho que ir trabalhar quando chegar conversamos, fique a vontade.
Ele a puxou contra si, a encostou na parede e sussurrou no seu ouvido que ela era só dele e mais ninguém, assim como nós velhos tempos.
--Vou ficar por aqui hoje, prometo me comportar até você chegar, depois vamos matar as saudades dos nossos momentos.
Gabrielle estava pensando como contar ao seu pai e Júlio sobre Ricardo. Ele não poderia ficar em sua casa, mas ao mesmo tempo tinha medo de suas reações.
Gabrielle pegou sua bolsa e quando ia sair ele exigiu um beijo, ela não queria mais como sempre ele a beijou contra a vontade e a deixou ir.
Ela entrou no carro em prantos, não queria voltar a viver aquilo novamente, as marcas que ele tinha deixado nela ainda a fazia sofrer muito.
--Bom dia Diana, bom dia meninas.
--Bom dia Gaby, tudo bem?
--Tudo indo, Júlio ou o meu pai chegaram?
--Sim só o senhor Júlio, e está na sala dele, se precisar de algo me avisa Gaby .
--Obrigada Diana, vou conversar um pouco com ele antes do meu pai chegar. Se alguém ligar diga que estamos em reunião ok
--Tudo bem, pode ficar tranquila.
Subindo as escadas correndo Gaby bate na porta e ele a pede para entrar.
--Oi minha menina o que houve? Por que está com essa cara?. (...) ele a abraçou e pode sentir como ela estava trêmula e pálida.
--Me abrace mais forte, preciso sentir você não me pergunte nada, só fica comigo assim um pouco. Preciso me sentir segura.
Júlio olhou no fundo do seu olhos e viu que a mulher que ele amava não estava ali, e ficou muito nervoso.
--O que houve meu amor? Você parece nervosa, preocupada e você não é assim.
--Não é nada só tive uns pesadelos e fiquei assustada e só pensava em você do meu lado. (...) Gabrielle tinha encontrado segurança nos braços de Júlio, e tinha medo de perder lo.
--seu pai ligou e não vai poder vir, pediu pra resolvermos tudo e depois passar tudo pra ele. (...) ele a fez sentar no seu colo, a olhava muito preocupado, não sabia o que perguntar já que ela não estava contando a verdade.
Ela saiu de seu colo sentou se na poltrona a sua frente mas não conseguia o encarar.
--Tudo bem, depois passo tudo pra ele, e que tal almoçarmos aqui no escritório hoje Júlio?
--Por mim tudo bem, mas está acontecendo algo que não queira ou não possa me contar?
--Eu não estou escondendo nada, só não estou muito bem mais vai passar. (...) ela vai até sua poltrona e lhe dá um beijo.
Os dois trabalharam por horas, pediram o almoço e não saíram do escritório, isso era uma segurança pra Gaby, Ricardo não podia vê lá com outro homem, apesar deles estarem separados por muito tempo, ela percebeu que pra ele aquilo era só um detalhe.
Quando o dia de trabalho encerrou, Gaby sentiu um medo enorme de voltar pra casa. Não queria ter contado com Ricardo, mais não podia evitar.
--Vou te levar pra casa, acho que você não está bem pra ficar só.
--Não mesmo, quero ficar sozinha, estou muito cansada amanhã nos vemos novamente.
--Você não está com saudades de mim Gaby? (...) ele já não aguentava ficar um dia sem ela.
Ela o abraçou tão forte, era bom senti se segura em seus braços.
--Você não tem noção da saudade que estou de você, mais acho que agora não é o melhor momento. Tenha paciência, tudo isso vai passar logo e lhe deu um beijo.
--Tudo bem, vai com cuidado e assim que chegar me liga e nada de desculpas se não ligar vou até sua casa.
--Tudo bem, vou ligar boa noite até amanhã Júlio.
E cada um seguiu para suas casas.

As Marcas De Um PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora