Capitulo 3

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Alexandra
Atualmente:

Não pode ser o 4 me seguindo. Eles acham que eu morri.
Caminho pro meu trabalho, não posso me atrasar. Não consigo olhar pra trás, tenho medo demais pra isso. Se eles souberem que estou viva seria o fim.
Nunca esqueci de como fui parar lá.

7 anos atrás:
Eu tinha acordado cedo pra ir pra aula queria ir na biblioteca pegar alguns livros estava arrecem amanhecendo e eu estava indo de ape até o colégio uma van estava parada na esquina e eu não dei atenção pensei que não  houvesse ninguém dentro quando estava chegando na esquina pra atravessar a porta da van se abriu e um cara pulou de dentro e me agarrou colocou um pano na minha boca, eu lutei mas acabei adormecendo.
Acordei algumas horas depois em uma cama, apenas com roupas íntimas. Havia roupas nos pés da cama. Todos os outros também estavam acordando. Estávamos em um enorme quarto com muitas camas. E então um homem abriu uma porta no canto esquerdo.
-Vamos crianças acordem. Vistam se rápido e desçam as escadas e não quero ouvir ninguém chorando ou reclamando. Ou vão encarar as consequências, não tenho o costume de fazer carinho me desobedecer pode custar caro para vocês e suas famílias patéticas -Disse um homem alto moreno, roupa preta, olhos azuis.
Nos vestimos e saímos. Descemos uma enorme escadaria. E chegamos a um lugar onde no meio tinha várias escadas e todas pareciam ir pra lugares iguais.
-Agora vamos testar suas habilidades de resistência e força. Vocês são quinze e serão nomeados de acordo com sua classificação nisso. Dois de vocês hoje serão cortados. E o resto continuará. Haverão mais cortes e só sobrará cinco de vocês. Ai então receberão seus nomes. O meu nome é Evan -Disse um homem alto com roupa preta marcada por símbolos, cabelos brancos e olhos esmeralda.
-Vão até o centro da sala. Escolham um lugar e se preparem
Eu caminhei ate um lugar marcado e ali fiquei. Eu não sabia o que fazer nem o que dizer. Eu simplesmente obedeci.
Sacos de areia estavam a nossa frente
-Quero que vocês soquem e chutem esses sacos até não aguentarem.
Eu comecei a socar e chutar. Minha sorte que já tinha feito aula de boxe então tinha resistência.
Alguns ficaram algum tempo e logo que suas mãos começaram a sangrar eles pararam. Dez já tinham caído quando eu não aguentei. Já podia ver minhas juntas e minha mão escorria sangue.
E então os outros caíram.
O homem moreno pegou os dois primeiros a cair e os levou. Então o homem de cabelo branco começou a nos chamar. Então chegou minha vez. Subi as escadas e entrei numa sala onde uma mulher me olhava sentada em um cadeira no canto. E então um homem me chamou. Eles tinha cabelos loiros talvez uns 24 anos. Olhos castanhos.
-Você se saiu bem. Você será a 5. Meus parabéns. A enfermeira vai te levar e por curativos e  depois vai te levar pro seu alojamento. Lá estarão alguns cadernos e coisas pra você ler.
Eu estava com medo, e em choque segui a enfermeira até um enorme corredor com paredes de pedra e várias portas e então no final do corredor havia uma sala enorme cheia de camas e tinha alguns meninos deitados pareciam estar muito mal. Só eu vim pra enfermaria.
-Você teve sorte querida. Se não tivesse aguentado tanto tempo não poderia ter cuidados médicos. Aquele era o segundo no comando daqui o nome dele é Vincent e a mulher é a Lia, mulher dele. O evan é o chefe de treinamentos e o primeiro no comando. -diz ela limpando minhas mãos.
-Porque? Como assim?-digo tentando entender
Só os cinco últimos a cair podem ter cuidados médicos. E por isso vocês que aguentaram mais tem privilégios que os outros não tem. Quanto mais tempo você aguentar mais privilégios vai ter. Você entenderá com o tempo. Nesse lugar só os mais fortes aguentam.
Assim que me levanto, o menino que caiu depois de mim vai entrando. Chego em um quarto com duas camas. A minha está escrito cinco em cima. E a do meu lado está escrito quatro. Me deito. A dor está me matando. Sinto que meu inferno está só começando e algo me diz que isso não foi nada comparado ao que pode acontecer ainda. Acalmo meus pensamentos e tento relaxar vejo a cama com meu número é resolvo me deitar um pouco afinal de contas eu posso fugir dessa realidade pelo menos um pouco.

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