A casa

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-Achamos.

Um policial de um porte forte anuncia pelo rádio antes de firmar as mãos na arma e torma coragem para adentrar.
A casa ficava em um bosque distante da cidade o que à deixava mais assustadora, era óbvio o medo dos policias presentes, suavam e suas mãos tremiam não se sabia se alguém ainda habitava aquele lugar mas estavam ali atrás de respostas.
A escada rangeu quando o policial colou o pé fazendo os pássaros se assustarem e saírem voando.
A porta meio aberta dava espaço para observarem a escuridão que estava o lugar, quando entraram sentirão um cheiro de podridão misturado com poeira imediatamente colocaram a mão no nariz o quão insuportável estava.

-Liga a lanterna.

Manda o policial na frente após apertar o botão do interruptor e a luz não se acender. A lanterna iluminava pouco mesmo o dia estando claro lá fora não viam no que pisavam o que os incomodaram assim que escutaram algo se quebrando se partindo ao meio, a luz rapidamente captou uma caveira debaixo dos pés de um dos policiais mas não tiveram tempo de reagir, um vulto passou correndo por uma porta do andar de cima.

No hospital:

-Como era sua casa?

A doutora pergunta escrevendo alguma coisa em seu caderno que estava apoiado nas suas pernas.

-Ótima.

Ela levanta a cabeça se animando com a resposta do menino à sua frente, pela primeira vez respondeu com positividade ela lança um sorriso pega seu copo que continha café e toma um gole antes de prosseguir.

-Pode me contar um pouco sobre?

Ele assente com um pequeno sorriso nos lábios nem um pouco inocente, com o olhar na janela observando a neve cair do lado de fora ele encosta as costas no sofá relaxando.

-A vista do meu quarto era linda, passava a maior parte do tempo lá pra que ele não viesse mas eu o escutava toda noite...

O menino dá uma pausa fechando os olhos com um sorriso nos labios como se estivesse apreciando alguma lembrança.

-Eu ouvia, tinha o prazer de escuta ela gritar.

Elisa o olha confusa e um tanto assustada com sua confissão, ela limpa a garganta e escreve mais alguma coisa com dificuldade já que sua mão começou a suar impedindo que a caneta ficasse no lugar certo.

-Ela quem?

Nada responde, era difícil esconder o sorriso ao se lembrar era difícil mudar quando se foi criado dessa maneira era difícil não sentir prazer.

No bosque:

Ouviram correntes serem arrastadas lentamente, correram para sair dali mas misteriosamente a porta estava trancada, a luz da pequena lanterna piscou várias vezes antes de apagar, estava um breu, um grito alto foi ouvido um grito de um dos policiais com o susto correram mais uma vez sem ter uma direção certa o que os fazem se separar.

O policial Max sem fôlego apoia os braços nas pernas reparando aonde estava. Um quarto de uma cor clara, havia uma cama de solteiro com um lençou azul todo sujo, se virou para a janela e se deu conta de quão era linda a vista dali mesmo com as árvores sem folhas pôr conta do inverno, rodeou o quarto parando em frente à um balcão, abriu as gavetas descobrindo roupas de uma criança, roupas de Jeff talvez mas o que lhe chamou a atenção foi um desenho pregado na porta do guarda roupa. Um homem com um machado na mão livre e cheio de sangue, a mulher gritava parecia estar sem roupa e o menino no meio sorridente segurando a mão dos dois, pegou o desenho na mão com estranheza ainda o observando. Jeff desenhou isso?
Max novamente ouviu o barulho das correntes guardou o desenho no bolso e correu dali, desceu as escadas atrapalhado quase caiu ao tropeçar no próprio pé, desesperado e sufocado com a podridão que estava no ar bate de frente com algo, foi direto ao chão com uma dor enorme na cabeça viu que havia batido em uma janela, virou-se de quatro para se levantar foi quando viu seu parceiro morto com os olhos arrancados e a boca aberta, se afastou assustado até bater as costas na janela só agora prestou atenção que todos seus companheiros estavam mortos no chão todos de um jeito macabro, se levantou e novamente tentou abrir a porta de saida sem sucesso, não deveria ter vindo, só queria ajudar ser um homem bom para a sociedade o que fez de errado durante esse caminho para merecer isso? Nunca foi um policial corrupto, sempre foi gentil  tentando fazer seu serviço de uma maneira honesta.

Dr Elisa:

Ele parecia ocupado, estava longe com seus pensamentos. Já trabalhei com vários casos difíceis e até impossíveis mas Jeff era um mistério ele falava o mínimo possível ou melhor falava apenas quando queria, eu podia ver insanidade em seus olhos seu sorriso me arrepiava e com certeza seus pensamentos sobre mim não eram bons, mas não haviam provas da sua insanidade apenas traumas que o marcaram tanto fisicamente como psicologicamente eu queria ajudá-lo, mas ele não queria como eu poderia curar uma pessoa desta maneira? Uma pessoa que não quer ser ajudada.

-Oi?

Ele fala olhando pro lado, como se houvesse alguém ali conversando com ele. Começa a rir descontroladamente esta aí a prova de que precisava que existe mais do que apenas traumas na sua vida.
-Ela é puta.

Ele solta e olha pra mim como se estivesse falando de mim arregalo os olhos desacreditada do seu comentário ofensivo Jeff sempre fora tão educado apesar da sua clara ironia muitas vezes em nossas sessões ele nunca havia se referido à mim desse jeito, ajeito meu cabelo atrás da orelha tentando disfarça o desconforto.

-Ele gostava de visitas, toda vez a mesa ficava farta de comida. Dr a senhora já teve fartura?

-Ele quem?

-Meu pai... Chato porque a visita nunca comia.

Max:

Ele usava uma máscara de oxigénio, correntes pressas aos pés como se fossem para prendê-lo o que não estava funcionando, segurava um facão parado diante a escada me encarando, me esperando correr para vim atrás sua aparencia era assustadora estava com tanto medo que não conseguia me mexer. Como seria minha morte? Arrancaria meus olhos? Pisaria em meu crânio?
Finalmente corri, não queria ficar ali para descobrir. Escutei ele vindo atrás de mim suas correntes provavelmente o deixava mais lento, avistei a janela que mais cedo havia batido de cara e corri em sua direção, preferia morrer pôr cair de uma janela do que por um espírito ou sei lá o que é está coisa. Senti os pedaços de vidro me cortando como facas, meu corpo bateu com tudo no chão do lado de fora da casa, senti uma dor intensa na costela, me levantei rápido por conta da adrenalina nem me importei com a dor, entrei na viatura atrapalhado. Depois dessa com certeza ouviria minha mãe e arranjaria um emprego na loja de fraldas da minha tia Kiera.

                 ............

Oi gente, então... Eu ia escrever apenas um capítulo mas eu amo escrever e imaginei tantas coisas pra essa história que resolvi continuar vocês podem da sugestões sabe pra por aqui e talz realmente preciso de ideias pro futuro e não sejam leitores anónimos comentem gente isso é muito importante pra me dá forças e animo pra continuar.

Eu quero colocar uma paixão do Jeff na história mais ainda não sei como, então terá romance sim minha gente.

Vou tentar atualizar toda semana e se Deus quiser essa fanfic vai da certo.

Comentem aí do que estão achando dá história até aqui.

Bjs e até a proxima amores

O Misterioso caso de JeffOnde histórias criam vida. Descubra agora