Noiva por contrato

Capitulo 4

_Cecilia on_

Depois de vestida, fui caminhando ate o grande salão, para pegarmos o carro e ir pra Unya. No salão se encontravam meus pais, impecáveis como sempre, meu irmão com seu terno, o deixando lindo. A pequena Charlotte com um vestido delicado rosa e para finalizar, Carol, que estava linda também, com um vestido vermelho mais colado.

Entramos nós 6 na limusine e fomos para o reino vizinho.
...

_Narradora on_

Nicholas acabara de sair da sala de seu pai, após mais uma de suas entediantes e longas brigas, com a intenção de, de alguma forma, conseguir mudar o comportamento falho do filho. Porém, decepcionado com o seu fracasso eminente, o expulsa da sala para voltar com o trabalho antes que os convidados cheguem.
Nicholas se direciona ao quarto para se arrumar, sabendo que em poucas horas estaria cara a cara consta futura mulher e sem a possibilidades de uma escapatória.
Ao entrar no quarto, o mesmo entrega seu terno a uma criada para passá-lo, enquanto se encarrega de banhar-se.
Após estar de banho tomado, barba feita e perfume aplicado, o mesmo se direciona ao quarto, colocando sua roupa formal, esperando apenas a chegada de seu terno para terminar de se arrumar.
O som de batidas na porta faz com que Nick despertasse de seu subconsciente e se direcionasse a porta, para abri-la.
A sua frente estava Arianna, uma criada que crescerá no castelo e com o tempo, tornará-se mais uma vítima das garras sedutoras do príncipe.
Nicholas olha para a mesma, identificando nos olhos da jovem, a malícia e o desejo por uma aventura sexual.
Ele sorri para a mesma e a puxa para dentro do quarto.
Observa ela deixar seu terno na cadeira e vir em sua direção. Sem perder tempo, o mesmo a puxa para si, colando seus lábios aos dela.
O beijo se intensifica, porém o casal é interrompido pela porta sendo aberta sem um aviso prévio.
Sabendo que se tratava de seu melhor amigo, Nicholas continua seu ataque nos lábios carnudos e sedentos por seu beijo.

Arthur: Você é realmente sem noção! Está aqui se pegando com uma menina enquanto sua noiva e a família vem ao seu encontro.

A jovem, estática pelo que acabara de ouvir, interrompe o beijo, porém se mantém quieta para não arranjar confusão desnecessária. Em seu pensamento só se passava o fracasso de sua missão de se casar com o príncipe e um dia, tornar-se rainha.
Nicholas olha bravo para o amigo, que acabara de estragar o clima que rolava entre a moça e o príncipe.
Irritado por lembrar do que lhe esperava, manda a jovem embora, o deixando sozinho com o amigo.

Nick: Obrigada por estragar o clima.
Arthur: Você deveria é estar me agradecendo. E se não fosse eu na porta? Talvez seu pai? Ou sua mãe?
Nick: Eles já estão acostumados, então...
Arthur: Você realmente não tem jeito, eu desisto. Só espero que a sua noiva lhe faça tomar jeito.
Nick: Nos dois sabemos que isso não acontecerá. Ela cairá em meu charme e será apenas mais uma em minha lista, você verá.
Arthur: Dessa vez não. Eu ouvi um pouco sobre a princesa Cecilia. - Nicholas faz cara de desentendido e Arthur olha para o mesmo atordoado. - Você está brincado comigo? Você pesquisou saber pelo menos algo sobre a mesma? Te conhecendo eu diria que não, mas tinha esperança que sim.
Nick: Desculpe decepciona-lo, mas não quero saber absolutamente nada sobre essa menina.
Arthur: Mas deveria. Ela lhe será um desafio enorme, eu te garanto.
Nick: Veremos. Mas me diga, o que sabe sobre a mesma?
Arthur: Ficou curioso? Bom, ela se chama Cecilia e tem 18 anos. Tem cabelos castanhos e olhos cinzas, dizem que tem um corpo gostoso, mas isso não vem ao caso agora. Dizem ser muito educada e um exemplo de princesa, mas não deixa que insultos saiam impune.
Nick: Parece chata.
Arthur: Veremos. Daqui a pouco ela chega e você saberá. Mas lhe aconselho a arrumar sua roupa e limpar a cara.

Nicholas olha para o mesmo sem entender, para depois ir até o banheiro.
Sua boca estava inteira vermelha de batom. O mesmo limpa sua boca, que custou a ficar normal novamente. Em seguida, arruma sua roupa, que devido ao momento intenso a pouco, acabou amarrotada e amassada.
Para finalizar, colocou o terno e a gravata, ficando por fim, pronto para receber sua futura mulher e a família.
Os dois jovens caminham para fora do quarto e em direção à entrada do castelo, onde nesse mesmo momento, chegava a limusine da família de Cecilia.
Cecilia olha para a amiga, apreensiva pelo que aconteceria a seguir.
Apesar de saber que era o certo a se fazer, seu coração chorava pelo que estava para acontecer.
Tinha medo de não se dar bem com o jovem e acabar tendo um casamento infeliz, mas agora o estrago estava feito e não havia nada que ela pudesse fazer para impedi-lo.
Assim que toda sua família sai do carro, deixando apenas Cecilia e Carol no carro, a amiga da mesma olha para ela, compreendo sua dor.

Carol: Não se preocupe, vai dar tudo certo.
Cecilia: Mas e se não der?
Carol: Nos faremos que de. Você é gentil, amável, carinhosa e honesta e ninguém pode tirar isso de você, não esqueça.

Ceci sorri pelo comentário da amiga, que em seguida se retira do carro, a deixando sozinha.
A mesma respira fundo e com a pouca coragem que lhe resta, sai do carro.