POV Anastasia.
- Ana, você tem certeza no que vai fazer, casamento e uma coisa muito importante - Kate disse.
- Sim Kate, você sabe quê esse sempre foi meu sonho - sorrir - e esse sonho será realizada hoje.
- Filha você está linda - minha mãe elogiou na porta do meu quarto.
Me olhei no espelho mais uma vez, realmente eu estava linda, meu cabelo estava preso em um coque elegante, eu estava vestida com um vestido branco tomara que caia com detalhes em renda, passei as mãos nervosamente pela saia do vestido e suspirei.
(...)
Chegamos na igreja, Ray me ajudou a descer, e nós nos encaminhamos para a entrada.
- Ana, você tem certeza do que está prestes a fazer? De que esse rapaz é o homem certo? - Ray segurou minhas mãos .
- Sim Ray, eu tenho certeza - falei.
- Ana - Kate me olhou preocupada.
- O que foi, tá tudo bem - eu disse nervosa.
- O Jack, ele não...
- O que aconteceu com o Jack- falei.
- O Jack não chegou- Kate disse.
- O que - falei com a voz embargada.
- Filha, fica calma, talvez tenha acontecido alguma coisa - minha mãe disse.
- Cadê meu celular- perguntei.
- Tá comigo - Kate disse.
Pego o celular com as mãos trêmulas, logo aparece uma mensagem do Jack.
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DE :Jack Hyde.
Assunto : Casamento
Data : 14 de dezembro de 2017
Para : Anastasia steele.
Ana, espero que um dia você possa me perdoe, sinto muito mas não posso me casar com você.
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Deixo o celular cair no chão, dou um passo em falso e quase caio se não fosse os braços de Ray que me seguraram bem a tempo.
- Não, não, não pode ser verdade - um soluço escapa dos meus lábios, e as lágrimas descem livre por meu rosto.
Seguro a barra do meu vestido e entro pela porta da igreja, meu olhar foi direto ao alta vazio, cai de joelhos ao chão, todos olharam pra mim com pena e piedade, ouvi vários murmúrios.
- Ana - Kate disse com a voz embargada.
Agarrei o véu em minha cabeça e joguei no chão, sai correndo da igreja escutei a minha mae e Kate gritando meu nome, minha visão estava borrada pelas lágrimas, avistei um taxi e fiz sinal para que ele parasse, dei o endereço e ele seguiu em frente.
Encostei minha cabeça no vidro do carro, e fechei meus olhos.
- Moça, você tá bem - perguntou o taxista.
- Não, você ficaria bem se você abandonado no altar- falei.
- Não fique tão triste, moça, se não foi, não era para ser.
Fiquei em silêncio metade do caminho.
