Quem é vivo sempre aparece kkk Eu não esqueci da história não, ela está ai vivissima da silva. Espero que gostem, o capitulo 07 está disponivel no blog >> www.contoscontados.com (ou basta digitar contos contados no google que aparece).
Camila quando finalmente voltou para casa Austin a estava esperando. No canto da sala uma submetralhadora e em cima da mesinha duas pistolas, ela não conseguiu esconder a desaprovação das armas dentro de sua casa. O homem permaneceu sentado, como se nada tivesse acontecido.
- Você já comeu? – Camila foi a cozinha.
- Sim, Suzan me deu algo. – Tocou propositalmente no nome de sua ex para ver se Camila teria alguma reação.
- Se ainda estiver com fome, posso preparar algo. – Ela não expressou nada, afinal não sentia nada. O homem levantou-se da cadeira, estava inquieto.
- Por que ficou todo esse tempo com ela?
- Eu não estava com ela, estava com todos os pacientes e...
- Você nem medica é, o que sabe sobre tratamentos? – Era a raiva e o ciúme falando por ele, mas ainda assim, suas palavras afetavam Camila.
- Eu não sou médica, mas possuo conhecimento para ajudar. Eu prefiro curar pessoas do que ferir elas.
- Fala de mim ou da sua querida amiga?
- Eu falo de todas as pessoas que parecem gostar do fato da guerra lhes permitir ferir pessoas.
- Quando ficou assim? Quando foi contra a revolução?
- Eu sou contra a guerra, a pessoas se ferindo e morrendo.
- Eles são ratos da capitão, cães de guarda, merecem morrer.
- Eles são pessoas. Tem família, pessoas que gostam deles e sofrem com suas mortes.
- Falou isso para a Comandante Jauregui?
- Ela concorda comigo, não preciso falar nada.
- Ela concorda mais age de outra maneira.
- A questão Austin, é por que o nome dela entrou no meio da nossa história?
- Você iria beijar ela... na frente de todo mundo. Você ia me trair.
- Eu a amo.
- Como pode dizer tão naturalmente, algo tão... diferente. – Ele escolheu bem a palavra, porque sabia que se usasse a errada, a pequena chance que tinha com Camila acabaria ali.
- Eu a amo, você sabia, eu te contei. Você se propôs a isso. Eu disse que só poderia te amar como meu amigo e você se propôs a ficar do meu lado, disse que preferia viver comigo dessa maneira a não viver.
- Você me beijou... não mudou nada?
- Eu nunca conseguiria amar mais ninguém além dela. Austin conversamos diversas vezes sobre isso.
- Então vai me abandonar por ela? – Camila permaneceu em silencio. – Vai ficar em silencio? Me responda, Camila!
- Eu a amo.
- E todo esse tempo que passei do seu lado, quando fui seu ombro amigo, quando te salvei da sua mãe... sei que foi só por isso que aceitou se casar, mas nada mudou?
- Eu te amo... – A esperança cresceu dentro dele. – Mas como meu amigo, não torne as coisas mais difíceis.
- Que seja! – Ele pegou as armas e saiu raivoso.
Quando deitou-se, não parava de pensar em Austin e em Lauren. Os dois eram peças importantes em sua vida, mas ainda assim, seu amor era por Lauren. Treze anos e aquilo dentro dela havia crescido, não sabia como era possível, mas estava maior. Sentia medo de estar sonhando, sentia medo de acordar e Lauren não estar lá. Então esse medo e a vontade louca de se sentir completa de novo a fez levantar da cama e cruzar a cidade no meio da noite. Haviam algumas pessoas, pequenos grupos de vigilância, para caso a Capital atacasse de surpresa. Chegou ao acampamento dos soldados do treze, Lauren havia dito que ficaria ali, na terceira cabana. Do lado de fora algumas pessoas conversavam e riam, mas pararam ao ver Camila.
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The Hanging Tree
FanfictionLauren é filha de um assassino, bom pelo menos é o que a capital diz, Camila é filha de um dos homens que foi morto, mas algo já existia entre elas, algo proibido, além do entendimento de muitas pessoas, um amor puro e verdadeiro. Será que esse amor...