°Antonímia° Yoonseok

O antônimo de Esperança*

                      Jung Hoseok.

Uma viagem no tempo até o ano de 2006,
Eu era louco pela dança.

No último salto, Hoseok pôs-se de pé. Sua mãe levantou do pequeno banquinho e sorriu batendo palmas, ao mesmo tempo que dava pulinhos mínimos de alegria.
O garoto então desligou o som da caixinha preta, enxugou o suor do rosto com a palma da mão direita, enquanto com a outra, levantou a camisa que usava, balançando, espantando o calor.

— Isso foi incrível, meu filho! – a mulher disse. — Você é tão talentoso.

— Obrigado por acreditar em mim, mamãe! – Hoseok beijou o nariz da mulher. Não a abraçou, estava suado. — Eu prometo ser um dançarino de sucesso e dar orgulho à senhora.

— Não precisa prometer, eu sei que vai!

— Eu fui chamado para ser o dançarino principal do festival do colégio na primavera, mamãe! – soltou enquanto abraçava a mulher mais baixa.

— Ah, Hoseok! Eu tenho tanto orgulho de você, meu menino. Quando começa os ensaios?

— Agora! – falou alto. – devo ir ao colégio daqui alguns minutos! Você vai me ver?

— É claro que vou, meu bem. Só vou trocar de roupa.

— Eu vou te esperar lá fora!

A mãe de Hoseok fora correndo até o quarto enquanto o garoto dos cabelos radiantes sentava ao lado de fora. Hoseok era novo, cheio de energia e vontade. Cada partícula do corpo era composta pela paixão em dançar, e pensava que nada poderia o desmotivar.

Meu pai era contra.
e eu continuei perseverando.

— Onde você pensa que vai?

O pai de Hoseok era era horrível. Nunca deu apoio algum ao filho. Jung só tinha a mãe que realmente achava lindo o quê o outro fazia, e qualquer ensaio ou oportunidade de ver seu garoto no palco, ela estava.

— Eu vou ensaiar no colégio, pai.

— Ensaiar para quê?

— Eu sou o dançarino principal do festival do colégio, papai. O diretor mesmo que me elegeu! – disse sorrindo, mesmo o mais velho estando sério.

—Eu já não disse que você não vai ser um dançarino?

— Mas é meu sonho! Mamãe me apoia! Por quê você não?

Ela fez um barco de papel flutuar nos meus sonhos, apesar do que ele dizia.

— Dançar é inútil, Hoseok!

Mas eu não sabia que a maior contribuição da minha mãe não foi criar um atalho, ao invés disso
Criou um caminho brilhante dos sonhos.

—Não é! É bonito! Nos deixa leve e feliz!

— Você já nos fez gastar muito com toda essa bobagem de dançar! Então pare!