sobre: Taeyoonseok & verdades próprias

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As coisas não estavam muito boas para Min Yoongi, e, por mais que ele tenta-se não pensar muito sobre, era inevitável pra si estar com raiva. Porque ele estava - claramente- sem o que fazer perante aquela situação, impotente. Ele sequer tinha culpa, e agora estava a dias de perder o emprego. Era frustrante e Yoongi não podia evitar se sentir mau.

Tudo havia começado quando sua empresa deixou de lucrar com o jovem perturbado Jungkook, vendo em Yoongi um alvo em potencial. Porque, ainda que Jungkook não estivesse sendo tão lucrativo quanto antes a menção de seu nome valia dinheiro e isso compensava a frustação mas não era o suficiente, então decidiram que Min Yoongi, produtor pessoal de Jungkook, era o culpado por não conseguir controlar ele, dando-o um prazo de dois mêses para mudar o comportamento do menino.

E, bom, estavam à um 6 dias do fim do prazo, e nada realmente havia mudado. Àquilo era naturalmente irritante, porque Yoongi não sabia como lidar com Jungkook. Eram amigos antes da fama chegar, e ele sabia lidar com um Jungkook antes de Jimin, mas um Jungkook pós Jimin era novo, era mais intenso do que toda a dor que o Jeon um dia sentirá. E Yoongi simplesmente não sabia o que fazer, eles eram melhores amigo, aquilo valia mais que um contrato, o que tornava a situação ainda mais frustrante. Porque, não era só sobre não conseguir ajudar Jeon Jungkook o ídolo, era sobre não conseguir ajudar Jungkook, o menino que conhecerá em um karaokê durante a infância, que virá crescer, era o seu saeng, o seu kookie.

Contudo, enquanto Yoongi estava com raiva da situação, Kim taehyung estava com raiva de Jungkook. O futuro médico, estava exausto de ver um de seus maridos sair correndo de madrugada para ajudar um cara que, na sua percepção, não passava de um mimado. Estava há tempos, mais precisamente desde que jimin fora embora, nutrindo um certo ódio de Jungkook, compreendia a dor do garoto em partes, sequer podia pensar em como seria perder um de seus amores, então admitia que Jeon estava sofrendo. Ele apenas não compreendia porque sua família também tinha que ser afetada com àquilo, talvez fosse egoísmo mas ele já havia perdido um amigo por culpa daquele idiota não queria que o seu casamento fosse pro ares também, pois se Yoongi não estava bem, nenhum deles estavam bem. Era algo natural, a relação deles funcionava como uma máquina e se uma única peça desse problema todas estariam condenadas ao erro, um sistema complexo que na prática funciona naturalmente. Os três tinham harmonia e o de feito de um era a qualidade de outro, um trio perfeito com um filho perfeito que estava um tanto afetado pelo clima dos pais, já que até Hoseok estava um tanto irritadiço.

Então, Taehyung não estava pesando direito quando bateu na porta de Jungkook a três horas da manhã, disposto a colocar ele mesmo um pouco de juízo na cabeça do infeliz. Quando Jungkook permitiu que taehyung entra-se no apartamento de Namjoon, que a um bom tempo estava sendo sua casa, não esperava que o marido de seu melhor amigo fosse jolga-lo contra a parede fria.

" olha aqui, seu cantorzinho de merda." Começou o Kim, ele bufafa enquanto falava, pressionado com o ante braço o corpo de Jungkook, sua respiração batia contra o rosto alheio e o menor podia sentir a raiva emanando de cada poro do pai de Kimchi. " Eu não faço a mínima ideia do que está passando, eu nunca perdi alguém pra minha própria estupidez então não vou ser hipócrita. Mas eu sei o que o meu marido está passando por sua causa, e sei o quanto isso está fazendo mau pra minha família, e eu não posso deixar um merda como você fuder com tudo. Então, eu vim aqui pra te dizer algo, porque eu imagino que você esteja se perguntando o porque de tudo.." Taehyung não mentiu, ele verdadeiramente imaginava que o "porque" era o que tirava o sono de Jungkook, por isso estava ali pra dar isso a ele. Achando que uma verdade, ainda que cruel, o fosse permitir encerrar aquilo. Estava agindo como um louco egoísta, mas também estava tentando fazer a coisa certa: ajudar Jungkook. " ele te traiu, Park Jimin foi embora com o filho de outro da barriga."

Aquela não era a verdade, e ele sabia mas era melhor do que nada, e se Jimin havia escrito para Seokjin era porque queria que acreditassem nisso. Então, ele estava apenas
ajudando.

...

Porque Jungkook não estava totalmente seguro sobre, e então os lábios falsamente vermelhos daquela morena bonita, lhe pareceram tão atraente quantos os de Jimin.

Jimin. Era nele em que Jungkook pensava enquanto ia fundo e forte naquela pessoa desconhecida, era impressionante como ele nunca saia de sua cabeça.

Faziam longos anos que o menor havia indo, o deixado sem olhar pra trás, com o filho de outro em sua barriga. Contudo, Jeon não deixou de ve-lo em minuto algum, ele sempre estava presente, nas risadas alheias, nos perfumes, nos corpos. Do crepúsculo ao amanhecer, de São Paulo a Macau, Jimin estava em tudo, Jimin era tudo; por do sol, e nascer do dia, a lua as estrelas a risada de um bebê, a música lenta que tocava no elevador. Absoluto e onipotente.

Park Jimin era o seu tudo. E como tudo em sua vida, ele havia o expulsado, porque Jungkook sábia que Jimin não gostava da vida que levava, sabia que ele não apreciava a atenção que recebia, quer dizer, park tinha errado ao trai-lo mas Jungkook, de alguma forma, era o culpado de tudo aquilo. Ainda que fosse orgulhoso não negava isso, foi sua escolha não ouvir Jimin, foi sua escolha levantar a voz pra ele, foi sua escolha deixa-lo sozinho em casa enquanto curtia as noitadas com Namjoon, deveria ser grato por Jimin ter cuidado de si todas a vezes que mal podia lembrar de quem era.

Talvez, o fim do declínio de Jeon Jungkook tenha sido quando Jimin o deixou. Mas, o começo do fim deles tinha sido quando Jeon ignorou a primeira mensagem de seu Mochi.

Ele se arrependia, meu Deus como se arrependia. Queria gritar pro mundo como havia sido um idiota, deixando sua melhor parte ir embora. Mas o álcool anestésiava seus sentindos, e ele mau conseguia dizer o próprio nome. Que pena talvez, se ele gritasse a plenos pulmões, a lua o ouviria e devolveria jimin para si.

Ele aceitaria o filho, cuidaria dele como se fosse seu, porque qualquer coisa que fosse metade Jimin seria 50% perfeita. E era tudo o que ele precisava.

Mas nem o seu dinheiro, ou sua influência foram capaz de trazer seu menino de volta pra si, capaz de apagar os erros do passado e lhe devolver o maldito tempo perdido.

~♡~

Ok, mais um captítulo e tudo vai fazer sentindo.

He don't like the lightsOnde histórias criam vida. Descubra agora