Capítulo 5

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Juliana: eu vim te conhecer. - falou se aproximando e sentou na cama.

Ela levantou e mão e tocou no meu rosto, na hora caíram algumas lágrimas dela que logo secou o rosto.

Miguel: minha nega, eu achei que tu tinha esquecido. - falei e ela negou, puxei ela pra um abraço.

Juliana: eu pedi para os meninos não falarem de mim, eu queria te zoar um pouquinho. - falou rindo e depois ficou me olhando.

Miguel: fiquei bolado! - falei e me aproximei dela, logo à beijando.

Ficamos nisso maior tempão, até que faltou o ar. Beija bem viu, meu Deus, nem parece que tá desde os 15/16 sem beijar.

Juliana: eu ainda não estou acreditado, eu esperei tanto tempo e agora não consigo reagir.

Miguel: tô bobão também nega. - falei puxando ela pro meu colo - Gostosa você né, tudo isso é meu!- falei apertando a bunda dela.

Juliana: pode me desbloqueando aí, viu! - falou e passou o braço no meu pescoço.

Miguel: desbloqueia aí. - ela pegou meu celular e meu dedo para por a digital.

Primeira coisa que ela fez foi entrar nas configurações e colocou pra reconhecer a digital dela também.

Miguel: deixa de ser folgada! Cadê o teu? vou fazer isso também. - falei zoando mas ela tirou da cintura e me deu, nem me olhou, tava concentrada mexendo no meu celular.

Não sou besta né?! peguei o dedinho dela e botei meu dedo pra desbloquear essa porra também.

Miguel; desbloqueou? - Perguntei olhando tentando olhar o que ela tava fazendo.

Juliana: muito bonito né, brigando comigo por causa de foto e dando moral pra vagabunda. - falou e me deu meu celular.

Miguel: aah, são as irmãs dos manos, vou destratar não.

Juliana: sei. - falou e mordeu meu pescoço.

Miguel: eu que tenho que te falar, vou quebrar essa porra de "Lucca". Agora tô aqui fora e só quero ver ele de graça com a minha mulher. - falei e ela sorriu.

Juliana: sua mulher! - falou sorrindo boba. - não precisa bater nele, só somos amigos.

Miguel: bater, matar no tiro mesmo, um só e acabou. - falei e ela me olhou com a cara fechada. - eu te amo. - falei pra ela pela primeira vez e vi um brilho nunca visto antes no seu olhar.

Juliana: eu também te amo, muito. - falou e me beijou. - sabe o que eu quero? que você fale no meu ouvido, desde o dia daquele bendito áudio.

Miguel: tudo que você quiser, vem cá minha nega. - joguei ela já na cama e fui por cima.

(...)

Juliana: isso é maravilhoso. - falou jogada na cama, com a respiração desregulada.

Miguel: melhor coisa, nega.

Juliana: aah, meu Deus. Miguel, tinha gente aqui ainda quando eu cheguei. - falou morrendo de vergonha, toda vermelha.

Miguel: tem problema não pô, todo mundo aqui faz isso, até a safada da minha irmã.

Juliana: olha, a única pura aqui sou eu.. - falou zoando e eu olhei pra ela. - ops, era né.

Miguel: Mano, tu perdeu tua adolescência toda para ficar atrás de homem que nem no mundo tava. - falei encarando ela.

Juliana: eu não perdi nada, a única coisa eu não tinha feito era o que acabou de acontecer nesse quarto e eu não me arrepende de ter esperado.

Miguel: eu quero ficar contigo pra sempre, tá ligado? até morrer.

Juliana: eu também mas já vou logo avisando que quero ter filhos hein. - falou e prendeu o cabelo em um coque.

Miguel: demoro, quero uns quinze pivete, tudo correndo pela casa. O Primeiro a gente acabou de fazer, tá ligada que não rolou camisinha, né? - perguntei e ela assentiu.

Juliana: tô, mas eu vou tomar a pílula.

Miguel: por que, pô? não foi tu que disse que queria filho?

Juliana: quero, mas meu pai nem sabe da gente ainda, uma coisa de cada vez.

Miguel: eu tenho 29 já, pô. Quero ser pai muito velho não, ainda quero ver os filhos dos meus pivetes.

Juliana: depois a gente fala sobre isso, posso tomar um banho? - perguntou sentando na cama.

Miguel: não precisa perguntar. - falei e dei um tapinha na testa dela.

Ela levantou correndo e entrou no banheiro.

Juliana: Amooor! - gritou depois de um tempo. - pega a toalha pra mim.

Miguel: tem na porta ali. - falei colocando a cabeça pro lado de dentro do banheiro.

Juliana: Tchau, pode ir. - falou depois de um tempo com vergonha.

Miguel: tu num ia pra praia né? - perguntei e ela me olhou com cara de debochada. - meu deus, todo mundo te olhando.

Juliana: tem que olhar mesmo, coisa bonita é pra isso.

Miguel: é, demorou, tô ligada que tu não gostava que eu ficasse sem camisa nem no presídio, porque não tinha só homem! Vai ver também, vou sair fazendo a felicidade das mina daqui.

Juliana: sem problemas, eu saio sem blusa e faço a felicidade dos novinho.

Miguel: eu mato um por um que te olhar.

Juliana: você é muito ciumento não acha?

Miguel: pô, tu tem 11 anos a menos que eu, mó linda. Eu te amo para caralho, da raiva de ver essas porras te desejando.

Juliana;: me ama? você é um gostoso. - falou saindo do banheiro. - não importa a idade eu te amo.

Miguel: tu tem silicone nessa porra ai?. - perguntei apontando pra bunda dela.

Juliana: eu não! - fala e vem na minha direção ainda de toalha. - não sentiu o suficiente pra saber, não?

Miguel: aí meu Deus.. - falei rindo e cocei a nuca.

Mó safada.

Miguel: senti pô, mas é muito Grande, tu não tem nem 20 anos.

Juliana: tem a genética que até meus primo tem uns bundão, e depois a academia, pra estar sempre durinha.


















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