Juliana: eu vim te conhecer. - falou se aproximando e sentou na cama.
Ela levantou e mão e tocou no meu rosto, na hora caíram algumas lágrimas dela que logo secou o rosto.
Miguel: minha nega, eu achei que tu tinha esquecido. - falei e ela negou, puxei ela pra um abraço.
Juliana: eu pedi para os meninos não falarem de mim, eu queria te zoar um pouquinho. - falou rindo e depois ficou me olhando.
Miguel: fiquei bolado! - falei e me aproximei dela, logo à beijando.
Ficamos nisso maior tempão, até que faltou o ar. Beija bem viu, meu Deus, nem parece que tá desde os 15/16 sem beijar.
Juliana: eu ainda não estou acreditado, eu esperei tanto tempo e agora não consigo reagir.
Miguel: tô bobão também nega. - falei puxando ela pro meu colo - Gostosa você né, tudo isso é meu!- falei apertando a bunda dela.
Juliana: pode me desbloqueando aí, viu! - falou e passou o braço no meu pescoço.
Miguel: desbloqueia aí. - ela pegou meu celular e meu dedo para por a digital.
Primeira coisa que ela fez foi entrar nas configurações e colocou pra reconhecer a digital dela também.
Miguel: deixa de ser folgada! Cadê o teu? vou fazer isso também. - falei zoando mas ela tirou da cintura e me deu, nem me olhou, tava concentrada mexendo no meu celular.
Não sou besta né?! peguei o dedinho dela e botei meu dedo pra desbloquear essa porra também.
Miguel; desbloqueou? - Perguntei olhando tentando olhar o que ela tava fazendo.
Juliana: muito bonito né, brigando comigo por causa de foto e dando moral pra vagabunda. - falou e me deu meu celular.
Miguel: aah, são as irmãs dos manos, vou destratar não.
Juliana: sei. - falou e mordeu meu pescoço.
Miguel: eu que tenho que te falar, vou quebrar essa porra de "Lucca". Agora tô aqui fora e só quero ver ele de graça com a minha mulher. - falei e ela sorriu.
Juliana: sua mulher! - falou sorrindo boba. - não precisa bater nele, só somos amigos.
Miguel: bater, matar no tiro mesmo, um só e acabou. - falei e ela me olhou com a cara fechada. - eu te amo. - falei pra ela pela primeira vez e vi um brilho nunca visto antes no seu olhar.
Juliana: eu também te amo, muito. - falou e me beijou. - sabe o que eu quero? que você fale no meu ouvido, desde o dia daquele bendito áudio.
Miguel: tudo que você quiser, vem cá minha nega. - joguei ela já na cama e fui por cima.
(...)
Juliana: isso é maravilhoso. - falou jogada na cama, com a respiração desregulada.
Miguel: melhor coisa, nega.
Juliana: aah, meu Deus. Miguel, tinha gente aqui ainda quando eu cheguei. - falou morrendo de vergonha, toda vermelha.
Miguel: tem problema não pô, todo mundo aqui faz isso, até a safada da minha irmã.
Juliana: olha, a única pura aqui sou eu.. - falou zoando e eu olhei pra ela. - ops, era né.
Miguel: Mano, tu perdeu tua adolescência toda para ficar atrás de homem que nem no mundo tava. - falei encarando ela.
Juliana: eu não perdi nada, a única coisa eu não tinha feito era o que acabou de acontecer nesse quarto e eu não me arrepende de ter esperado.
Miguel: eu quero ficar contigo pra sempre, tá ligado? até morrer.
Juliana: eu também mas já vou logo avisando que quero ter filhos hein. - falou e prendeu o cabelo em um coque.
Miguel: demoro, quero uns quinze pivete, tudo correndo pela casa. O Primeiro a gente acabou de fazer, tá ligada que não rolou camisinha, né? - perguntei e ela assentiu.
Juliana: tô, mas eu vou tomar a pílula.
Miguel: por que, pô? não foi tu que disse que queria filho?
Juliana: quero, mas meu pai nem sabe da gente ainda, uma coisa de cada vez.
Miguel: eu tenho 29 já, pô. Quero ser pai muito velho não, ainda quero ver os filhos dos meus pivetes.
Juliana: depois a gente fala sobre isso, posso tomar um banho? - perguntou sentando na cama.
Miguel: não precisa perguntar. - falei e dei um tapinha na testa dela.
Ela levantou correndo e entrou no banheiro.
Juliana: Amooor! - gritou depois de um tempo. - pega a toalha pra mim.
Miguel: tem na porta ali. - falei colocando a cabeça pro lado de dentro do banheiro.
Juliana: Tchau, pode ir. - falou depois de um tempo com vergonha.
Miguel: tu num ia pra praia né? - perguntei e ela me olhou com cara de debochada. - meu deus, todo mundo te olhando.
Juliana: tem que olhar mesmo, coisa bonita é pra isso.
Miguel: é, demorou, tô ligada que tu não gostava que eu ficasse sem camisa nem no presídio, porque não tinha só homem! Vai ver também, vou sair fazendo a felicidade das mina daqui.
Juliana: sem problemas, eu saio sem blusa e faço a felicidade dos novinho.
Miguel: eu mato um por um que te olhar.
Juliana: você é muito ciumento não acha?
Miguel: pô, tu tem 11 anos a menos que eu, mó linda. Eu te amo para caralho, da raiva de ver essas porras te desejando.
Juliana;: me ama? você é um gostoso. - falou saindo do banheiro. - não importa a idade eu te amo.
Miguel: tu tem silicone nessa porra ai?. - perguntei apontando pra bunda dela.
Juliana: eu não! - fala e vem na minha direção ainda de toalha. - não sentiu o suficiente pra saber, não?
Miguel: aí meu Deus.. - falei rindo e cocei a nuca.
Mó safada.
Miguel: senti pô, mas é muito Grande, tu não tem nem 20 anos.
Juliana: tem a genética que até meus primo tem uns bundão, e depois a academia, pra estar sempre durinha.
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Depois Da Liberdade
RandomO que dizer sobre uma história que começa assim... "E aí caralho.. tô sabendo do vacilo que houve com minha família... Assim que eu sair dessa porra eu vou cobrar esse arrombado" Sim, um simples áudio pode mudar muita coisa. Pode até mesmo, criar...