Oh my Malfoy

Flashback.

Sejam bem-vindos de volta, eu disse que ia voltar. Leiam as notas finais!! 

POV Anne

— Anne, o que aconteceu? Porque você tá chorando? —  Draco disse, me envolvendo em seus braços, já que eu caí em cima dele.

— Nada Malfoy, me solta! — eu disse, chorando.

— Que eu saiba, ninguém manda em mim. Agora vem. — ele disse e puxou meu braço, não dando a mínima se eu queria ou não ir com ele. 

Ele foi me conduzindo para fora do castelo, estávamos indo para os terrenos, avistei uma cabana de madeira e tinha um homem sentado no pé da escada. Era o que trouxe eu e os pequenos para Hogwarts. O grande lago se estendia agora à nossa frente, e nos sentamos na margem ao som da música calma que saía do instrumento do homem grande demais para ser um homem normal ali perto.

— Ande, me fale o porquê de estar chorando. Você fica feia assim, sabia? - disse com nenhuma delicadeza.

Não o respondi, apenas fiquei olhando para o lago; a lula gigante fez uma pirueta no ar e depois mergulhou de volta. Ele sentou-se ao meu lado e coloquei a pulseira de minha mãe nas mãos dele.

– CL? Quem é CL? - ele perguntou confuso

— Minha mãe, Candace Langdon. — eu disse com os olhos marejados outra vez. — Ela está morta.

— E você está chorando por causa disso? Ora, pare com isso Anne! Pessoas morrem o tempo todo e.. — parou de falar ao ver o olhar mortal que lancei à ele, que engoliu seco e fitou a pulseira. — Candace Langdon, certo? Minha mãe a conhecia, acho que meus pais conheciam os seus.

Olhei para ele, incrédula.

— Eles até foram no... você sabe, no enterro.

— Como eles são? — perguntei a ele

— Minha mãe tem o cabelo loiro, assim como o meu, não é tão alta. Meu pai tem longos cabelos loiros e é alto, parece uma donzela. Completamente ridículo. — e riu debochado.

E de repente, veio um flashback em minha cabeça.

~Flashback on~

Eu estava chorando, abraçada com minha avó, com os caixões dos meus pais à frente e mais um monte de gente de preto em volta, fungando.

Não pode ser, eles não estão mortos. Não é possível.

Um padre rezava uma missa e outros rezavam com eles. Vi um homem de aspecto velho, com a barba e cabelos longos, nariz pontudo e olhos muito azuis através dos oclinhos meia-lua.

Saí dos braços da minha avó e fui até o caixão da minha mãe, debrucei-me sobre ele e comecei a chorar.

— Mamãe, volte, por favor. Não me deixe mamãe, por favor.

Senti uma mão pousar de leve em meu ombro. Virei-me e me deparei com uma mulher nem um pouco velha com cabelos loiros e o rosto inchado de chorar.

— Não fique assim, pequena Anne, ela está num lugar melhor agora. Eu era sua amiga, meu nome é Narcissa. Meu marido... — ela disse e apontou para um homem alto com cabelos loiros e longos — ... se chama Lúcio. Se você e sua avó precisarem de alguma coisa, qualquer coisa é só me enviar uma coruja, sua avó sabe meu endereço. — depois, ela depositou um beijinho em minha testa, e colocou uma flor branca no caixão da minha mãe e uma vermelha no do meu pai.