Vejo as mãos trêmulas
Calejadas
Observo os olhos tristes
Cansados
Me encontro pasmo e assustado
Me encontro com aquela velha máscara que ponho todas as manhãs para me esconder e fugir do diabo
A dívida é alta
O precipício é muito profundo
O escuro é um breu com dentes fortes e afiados
São esquinas de ninguém e lá sigo meus próprios rastros
Caminhando no silêncio
Caminhando com a multidão
Caminhando sem nada e a perder.Mas olhe só, o que há além daquela neblina?
O que há além daquele monte?
O que vem depois do depois?Uma pequena chama
Uma pequena vela que se propaga dissipando toda essa tenebrosa escuridão.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Cantos e Encantos da Floresta Silenciosa
PoesíaPoemas Pensamentos E Palavras ao vento. Fragmentos de mim. Inúmeros momentos. O alto, o baixo, o céu, o inferno. Cravado em palavras, outrora nascidas escritas a mão em papéis. O registro de meu eu em várias estações e reflexos. Um mundo inteiro em...