O que ele sabe sobre mim? Eu gosto de você

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 Akashi Seijuuro POV

Observo o papel das eliminatórias enquanto penso rapidamente nas próximas jogadas. Os garotos estão sentados ao redor da árvore enquanto brincam. O jogo de ontem foi realmente decepcionante. Suspiro.

Meu celular vibra e rapidamente leio a mensagem. 'Haverá um jantar hoje. Mestre deseja sua presença.' Suspiro novamente, esses jantares de negócios que meu pai está arrumando me deixa exausto.

"MURASAKIBARA-CHI!" Volto o olhar para o grupo. "VOCÊ COMEU TODOS OS DOCES!" Apenas encaro Ryota fazendo uma cena.

"Eu estava com fome. Quando se está com fome você come." Atsushi responde se deitando.

"Ah mas não me diga!" Solto uma risada anasalada com o tom sarcástico de Ryota. 

"Não é isso. Se eu consigo marcar perfeitamente uma cesta de três pontos, por que eu vou ter o trabalho de fazer uma de dois?" Shintaro pergunta. Ele parece estar envolvido em uma séria conversa junto a Taiga e Tatsuya.

"Por que é mais legal. Principalmente quando você faz uma enterrada." Taiga responde como se estivesse explicando para uma criança.

"Fazer enterradas não é o estilo de perfeição que eu sigo." Shintaro limpa seus óculos.

"Esquece Taiga, Midorima não é o tipo de pessoa que pode ser facilmente manipulada por você." Tatsuya ri. Então eu olho para Daiki, que estava deitado com os olhos fechados, creio que está dormindo.

Vamos lá, não é como se eu fosse atrapalhar algo. Podemos trocar na hora do jantar.

Ignoro esse comentário enquanto observo Tetsuya pegar algumas folhas no chão e rapidamente colocar no rosto de Daiki. Esse último que não percebe nada, seguro o sorriso ao vê-lo respirar fundo e puxar uma das folhas para o nariz.

"QUE?" Então a atenção do grupo caí em Daiki, que começa a passar as mãos pelo rosto diversas vezes. O grupo começa a rir e Daiki passa o olhar para todos até parar em Tetsuya, esse que começa a engatinhar em minha direção e ficar ao meu lado.

Apenas balanço a cabeça em negação com um pequeno sorriso nos lábios. "Você realmente gosta de perturbar o juízo dos outros, Tetsuya." Digo baixinho.

"Fazer o quê, é a única coisa que eu sei fazer." Ele responde. "Nosso próximo jogo está chegando." O olho e percebo seu olhar no papel em minhas mãos. Confirmo com a cabeça.

"Hoje terá um jogo, quem ganhar vai jogar contra nós. Provavelmente será esse." Digo apontando para o nome de um dos times. "Ele é considerado como um dos Deuses do Nacional, todos os jogos não tem menos de cem pontos marcados e sempre  tem uma diferença de mais de quinze pontos. Isso apenas não acontece quando ele disputa com outro Deus do Nacional."

"Então?" Olho para Tetsuya. "O que vamos fazer?"

"Que tal você ir pra minha casa amanhã?" Pergunto. 

"Eu queria um resposta sobre o jogo, mas tudo bem." Ele resmunga e se vira para observar o resto do grupo.

[...]

"Seijuuro." Termino de abotoar o terno quando meu pai abre a porta do quarto. Apenas o observo.

"Algo que eu deva me preparar?" Pergunto.

"Sim." Olho para o Akashi mais velho. "Teremos a visita de dois dos meus sócios hoje. Eles trarão seus filhos também."

"Devo procurar algo sobre eles?"

"Não. Apenas tente não ser rude." Então ele sai do quarto. Reviro os olhos.

Ele diz para não sermos rudes mas ele é o quê?

A Luz Que Nos Tira Da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora