Cinco parte 1

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"Sei que sou e também estou certo que quero ser só seu"- conseguia ver nos olhos dele o brilho nervoso enquanto esperava minha reação.

Apenas sorri e continuei olhando em seus olhos.

"Boa noite, jovens!"- um senhor de sorriso simpático e rugas nos olhos falou ao entrar no elevador

"Boa noite, Marcos!"- Dante sorriu para o senhor

"Então, o filhinho de papai decidiu brincar com mais um coração alheio?"- uma ruiva baixinha, de olhos azuis e um corpo padrão sorriu pretensiosa

"Não te diz respeito, mas se faz você sentir melhor sobre si mesma ela é minha namorada!"- a ruiva recebeu a palavra como um murro em cada olho

"Isso na verdade não muda nada a minha vida... Já a sua, querida, está prestes a virar um inferno!"- ela parecia cuspir veneno enquanto seus olhos estavam a ponto de tacar fogo em mim

"Chega, Larissa!"- o tal Marcos a repreendeu

"Quem é a filhinha do papai que precisou de ajuda dele para passar no processo de seleção?"- Dante sorriu passando o braço pela minha cintura

"Dan"- dei um selinho nele- ", estou com fome!"- sussurrei no ouvido dele

"Acabei de perder a minha!"- respondeu alto o suficiente para que a ruiva ouvisse

Senti no ar a tensão. Eles tiveram alguma coisa juntos e um dos dois saiu ferido.

"Desculpem-me pelo péssimo comportamento da minha filha... Ela ainda está aprendendo como ser educada!"- Marcos sorriu envergonhado

"Não é você quem deve desculpas..."- Dan olhou para Larissa e sorriu debochado

"Enfim, está tudo bem. Eu espero."- falei olhando para meu namorado (?)

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"Quem é aquela Larissa e sobre o que era toda aquela torta de climão?"- perguntei assim que entrei no meu carro

"Fantasmas do passado miserável que vivi, nada com que deva se preocupar"- beijou minha bochecha.

"Tem certeza? Pois ela parecia querer arrancar meus belos lábios em uma mordida só e depois tacar fogo em mim"- liguei o carro

"Não se preocupe com ela. Qualquer coisa eu resolvo!"- respirou fundo

"Para onde vamos?"- perguntei mudando abruptamente de assunto

"Para qualquer lugar longe daqui..."- murmurou

"Vamos para o Shopping. A praça de alimentação é meio ruim, mas tem comida, então serve!"- virei o rosto para ele ao parar no sinal vermelho

"O que foi?"- ele perguntou desconfiado

"Quando você me chamou de namorada era só para catucar aquela ruiva azeda ou era verdade mesmo?"- perguntei com medo da resposta

"Claro que era verdade. Eu sinto como se estivéssemos juntos há anos, eu nunca me senti tão bem quanto me sinto agora com você ao meu lado... Me sinto totalmente completo, totalmente feliz, me sinto totalmente eu!"- beijou-me

"Se isso for um 'eu te amo', eu também te amo, Dan!"- beijei ele enquanto sorria

Fomos obrigados a parar de beijar quando as buzinas dos carros atrás de nós avisou-nos da abertura do sinal.

Amor QuiméricoOnde histórias criam vida. Descubra agora