A Dor de Um Esquecido

Capitulo 1

              

Estava sentado no banco de um café qualquer, sozinho, e de repente, senti que  alguém estava me observando. Então dispercebidamente tentei me aproximar. Cada vez mais perto, senti o seu cheiro e até já podia dizer que é francesa, então a cumprimentei em francês.

      - Eu não - respondeu ela. - entendi o que você falou.

      - Ou, me - disse ele- desculpe, achei que fala-se francês, é que tens o cheiro gostoso da França.

      - Ainda ontem - exclamou ela.- estive lá, fui visitar o meu irmão.

E o telemóvel tocou e ela atendeu, e depois num piscar de olhos despediu-se e foi-se  embora, e ele estava sozinho outra vez tomando o seu café. Mas para a sua surpresa, ela rabiscou seu nome num pedaço de papel e o seu contacto, com uma mensagem que dizia:

      «Oi, sou Andreia Pereira, adorei te conhecer, liga-me quando quiser tomar outro café.»

E ele se levantou pagou e a conta e saiu todo entusiasmado. Chegando no trabalho imagino como será o próximo encontro, e até ensaiou algumas falas para que tudo possa ser perfeito, e assim o tempo passa.

Agora em casa, preparo um jantar rápido, tomo um banho e sento no sofá, e me dei conta que hoje a solidão já não me faz companhia, visto que tenho alguém para pensar.

Mal podendo se conter, ele corre para o quarto para preparar a roupa para amanhã, e depois liga para Andreia.

      -Boa noite - indagou ele.- Andreia, lembra-te de mim?

      -Não...

      -Sou a pessoa que esteve contigo no café hoje, deste-me o teu número para convidar-te para um café!

      - Há, já me lembro de você. Desculpe por sair daquele jeito, sem saber ao menos teu nome.

      -Bem, vamos esquecer o que aconteceu hoje, mas não de eu ter visto você, e vamos começar amanhã a mesma hora e no mesmo lugar.

      -Não vai dar, tenho que voltar para a França, mas estarei aqui no final de semana, se for possível podemos nos encontrar no mesmo local.

      -Então estreia esperando no café na mesma hora.

Depois da chamada desligo o telemóvel e vou deitar com uma alegria, por conhecer alguém, e por ter um encontro.

Logo pela manhã, ele fez-se cumprir a sua rotina diária, tomou um banho, e se alimento bem e partiu para o trabalho. Quando eram doze horas ele queria ligar para a Andreia, mas não a quis incomodar. Voltou para casa no final do expediente,  sentando e  vendo a tv, e sentiu que hoje a solidão está lhe dando a volta, mas a lembrança da Andreia a mantia afastada. No final da semana, ligou para Andreia para confirmar se o encontro ainda está em pé, e ela confirmou. Ele se alegrou e vestiu e saiu de casa chegando ao local do encontro cinco minutos mas cedo, e sentou numa mesa virada para a porta, esperando ansiosamente a chegada da Andreia. O tempo passava e leva consigo trinta e cinco minutos depois da sua chegada, e a Andreia ainda não chegou.

Tomo um café, e leu o jornal que estava encima da mesa para mr distrair enquanto o tempo passa.

E multidões entrando e saindo e ele lá, sozinho há duas horas que esperava. Então chamou o garçom e escolho no cardápio algo para comer, e enquanto a comida não chega, tento falar com a Andreia mas só dá caixa postal.

Mais uma vez estaou só, e hoje eu sei que a solidão me dará um abraço pois só a ela posso chamar de amiga, porque nunca me abandonou.

Ele voltou para casa sem saber o que fazer, quando o seu telemóvel toca o som de uma mensagem, era da Andreia  e dizia: