Este é um grupo para miúdas. Única regra: não se apaixonar.
Relações humanas são complicadas. Ninguém o sabe melhor que Jennie, Jisoo, Rosé e Lisa. São amigas desde infância, o que têm em comum? Um coração partido. Fizeram uma promessa, não se apai...
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LISA
Ainda meia a dormir abandonei o apartamento e dirigi-me para o elevador. Com a mala numa mão e a outra a esfregar o olho enquanto bocejava lá fui caminhando. Quando as portas do elevador estavam prestes a fechar, vi uma mão a se colocar entre elas fazendo-as abrir, alguém entrou, mas ainda envolvida pelo sono não me dei conta de quem poderia ser. Provavelmente um dos nossos novos vizinhos.
— Bom dia, Lalisa. - Cumprimentou.
— Bom dia, Taehyung. - Cumprimentei olhando para ele. Afastei-me um pouco para apreciar a vestimenta do rapaz. - Vais a algum funeral?
— Não, porquê? - Ele olhou para mim confuso.
— É que com esse fato negro e gravata dá mesmo essa sensação. - Comentei.
— Lalisa, eu trabalho sabias, e por acaso o uniforme é um fato. Além disso o fato traz o meu lado mais masculino ao de cima. - Ele começou a pousar como se estivesse em algum tipo de photoshoot.
— Sem dúvida. - Retorqui sarcasticamente.
— E tu vais para o café? - Questionou.
— Não, vou para as aulas.
— Universidade?
— Não, dança. Eu quero ser uma dançarina profissional. - Disse com um sorriso.
— Suponho que ainda vais virar uma idol. - Ele riu e eu também.
— Acho que não.
—Queres boleia? - Ofereceu.
— Não é preciso, mas obrigada na mesma.
— Tudo bem. Mas vais perder a oportunidade de andar num carro de luxo.
—Sim, pois. Luxo. Talvez mais para Lixo. - Brinquei.
— Que má Lalisa. - Ele fingiu-se ofendido.
Quando tirei os olhos de Taehyung reparei que o elevador já tinha parado faz um tempo. - Bem então, até mais, Kim Taehyung.
— Até mais, Lalisa.
Desci os degraus da porta de entrada e corri até à estação de metro que se encontrava a umas ruas de distância, devido a toda aquela conversa tinha perdido a noção do tempo, e se não me despachasse acabaria por chegar atrasada ao Estúdio. Já perto da entrada da estação voei escadas abaixo até junto dos carris onde uma multidão de pessoas se havia formado em volta das portas, entre empurrões e apertões lá consegui entrar no metro e dar início à viagem.
***
— Um, dois, três!... - Gritava a coreografa por cima da música, enquanto nós nos movimentávamos pela sala. Quando a música parou deitei-me no chão e respirei fundo, era a décima vez que repetíamos a a mesma coreografia. Estando a poucas semanas da apresentação era tempo de corrigir todos os pequenos defeitos que a formação poderia ter. - Bem, têm um quarto de hora para descansar! Depois iremos rever passo a passo.
