JISUNG PARK DESCEU as escadas de sua casa rapidamente. Ouviu uma vez de uma tia que sua casa tinha uma grande escadaria, já que eles ainda tinham o sótão. Havia imaginado qual código usaria com sua mãe para poder passar a noite toda fora. Não queria falar "Mãe, vou dormir com o Mark que é um completo desconhecido", já que ela iria se apavorar. Ignorando tal fato, apenas prosseguiu.
Uma vez, quando sua mãe falou com Jisung sobre o corpo humano, há três meses, - não que ele já não soubesse tudo - ela disse que para facilitar a comunicação, frases comuns em formato de pedido teriam gestos, coisa que eles entenderiam. Em algum momento ele considerou usar o código do estudo, porém ao ver seus professores entrando em sua casa em tal momento, congelou.
Sabia por que eles estavam ali. O fato fazia Jisung travar e seu coração palpitar. Por um segundo, toda a vida escolar dele passou por seus olhos, imaginando qual era a burrada da vez. Ele subiu as escadas correndo, colidindo com Mark e desabando no chão.
Há uma série de sentimentos no coração do garoto loiro por ficar tão próximo do mais velho. Paixão, angústia, amor, aquele leve corar dos filmes que dizem "Vocês vão namorar". Porém a única coisa que veio na mente do jovem Park foi: Fodeu.
O impacto dos corpos havia feito um barulho alto, o que fez os orientadores de classe subirem as longas escadas e se depararem com dois estudantes da escola, um sob o outro, dando a entender que haviam acabado de se beijar. A mãe do mais novo veio atrás, rindo com a cena e a cara que ambos fizeram ao ver o aglomerado ali. Mais uma vez, seria notícia na sala dos professores.
Mark lidou com isso bem. Se levantou, com Jisung no colo, o deixando com os pés apenas com a meia no chão, acabando por descer a mão lisa pelo ombro do colega, então por seu braço, até chegar nos dedos, onde os entrelaçou. Se reverenciou para os professores, dando um beijo na bochecha do de quinze anos de idade, logo em seguida entrando no quarto com ele.
- Sra. Park, precisamos conversar sobre o Jisung e seu namoro.
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Jisung e Mark se jogaram no tapete, rindo da situação. O dia havia mudado muito desde quando ambos acordaram: Agora, só faltava preparar a mochila. Sim, mochila. O garotinho tinha uma série de coisas para levar para a cidade que conheceria, provavelmente com um sorriso infantil no rosto enquanto tentava arrumar uma mecha de cabelo rebelde.
- Okay, Min. Você vai arrumar a mochila, eu arranjo nosso bilhete de fuga, nosso meio de transporte e uma última parada antes de sairmos do condomínio. - disse, animado e começando a arrumar as coisas como se sua vida dependesse disso. E talvez dependesse. Mark não sabia. - Hey, olha só! Você está chorando!
O mais alto passou o dedo pelo olho, parando de chorar. Ele não era de choros, apenas tinha o canal lacrimal obstruído, o que o fazia chorar literalmente do nada, sem perceber. Explicou isso para o garoto, que respondeu um "Legal, e?" logo depois notando suas mãos nunca soltadas.
- Hey, Min! Nossas mãos se encaixam bem, olha! - levantou seus dedos entrelaçados e riu, como uma criança. - Gostei. Não solte minha mão enquanto estivermos na cidade.
- Mas assim, nós pareceríamos um casal, Sung! - tomou a liberdade para o apelidar também, com um sorriso calmo no rosto. - As pessoas são cruéis, não dá pra saber o que elas irão pensar ou fazer. - o outro deu de ombros.
- E desde quando você se importa com a opinião alheia? - e suspirou, logo em seguida se levantando para sentar-se em sua cama com lençol branco recém trocado, como num hotel e começando a tecer uma corda com suas blusas velhas, as amarrando uma na outra. - Enfim, Mark. Eu gosto do peso das suas mãos. Gosto mesmo.
- Eu também gosto do peso das suas mãos, Sung.
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- Sabe, - iniciou o professor Byun. - seu filho é como um filho pra mim. Assim que soube que ele estava apaixonado por alguém, decidi vir com a professora Kim Taeyeon, que você deve conhecer pelas reuniões de pais e responsáveis. As pessoas são cruéis, sra. Park. Não se sabe o que irão pensar ou fazer. Tenho medo por ele, de verdade. Eu quero o ajudar, eu o considero muito.
- Eu o oriento de toda maneira possível. O problema sempre foi o pai dele.
Disse, entregando uma xícara de chá aos professores e deixando uma na mesa de centro para o diretor que havia ido ao banheiro.
- Jisung certo dia me disse que estava apaixonado por uma pessoa. O humor dele melhorou, os ataques de pânico reduziram. Quando perguntei, ele apenas disse baixo o nome da pessoa, porém eu ouvi bem. Acho que era... Chenle! Isso! Infelizmente meu marido chegou bêbado naquela noite de conversa e acabou por ler nosso plano de conquista. Claro, ele descontou no Jisung.
- Senhora Park, com todo o respeito. Se ele machuca tanto o psicológico do seu filho, por que não se separa dele? - Taeyeon disse, fazendo Baekhyun segurar um grito dizendo "É isso!" como se tivesse tido um momento EURECA. - Digo, eu sei que você o ama e tudo mais, porém... Vale a pena? Vale a pena ver seu filho piorar a cada dia por conta do seu marido?
- Já pensei em divórcio, sim. - respondeu a mãe, com um leve sorriso enquanto bebia uma xícara de café (assim como o filho, chá não era seu forte) - Sim, eu amo Jisung bem mais que o pai dele. Mas de que vale? Logo menos ele terá 19 e eu ficarei sozinha aqui. Eu ainda peço pra ele dormir comigo em noites como hoje, que o pai dele não vem para casa. Acho que ele prefere ficar com o namorado, certo?
- Mark é um bom garoto. - disse Byun. - Vai saber como cuidar do pequeno. Eu confio nele.
Pobres adultos, se soubessem que logo atrás deles, na varanda do Jisung, um Mark aterrorizado se recusava a descer a corda de camisetas - totalmente estável - de Jisung com uma mochila cheia de coisas para passar a noite fora.
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- Eu ainda não entendo - disse o Lee no meio do caminho. - O que vamos fazer na escola a esse horário? Como vamos entrar? Tudo deve estar fechado. O que vamos fazer dentro do armário do zelador? - fez seu questionário.
- Transar é que não vamos. - respondeu, curto. - Enfim, o zelador tem algo que eu preciso. Passagens de ônibus para a gente. Eu sei, eu poderia pagar e correr o risco de não ter dinheiro pra comprar o casaco que eu tanto quero! E como todos os funcionários me amam, eu só preciso pedir pra ele. - sorriu, como se fosse a pessoa mais sortuda do mundo.
- Okay, Sung. Por onde entraremos? - Jisung levou seu dedo indicador à boca de Mark, com um leve sorriso no rosto, recebendo uma mordida logo depois. É, virou uma mania.
- Shh, é segredo.
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I'm back!
Eu prometi pra mim mesmo que iria ter todos os capítulos prontos até o fim da madrugada de hoje (28) e é o que estou tentando fazer.
Bem, esta é a atualização de hoje, abrindo um pouco mais o universo da shortfic.
Infelizmente, o sexto capítulo já será o último, apesar de que não será minha última shortfic.
Bem, está vindo uma shortfic Jaeje por ai e uma darkfic com todo o dream.
Aguarde.
xxxari, xoxo
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paradise; marksung.
FanficNoites em claro estudando para provas, casamentos abusivos e atmosfera ruim, fora tudo o que proporcionaram para Mark e Jisung e tudo o que eles precisavam esquecer. Quando entraram em um ônibus quase meia noite, em direção à cidade que se encontra...