Capítulo 5: Christmas Diamonds

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Finn piscou um pouco até acordar completamente. Estava ao lado de Rachel, o cabelo liso e longo dela espalhando-se sobre o travesseiro, sua respiração ainda em profundo sono.

Ele adorava contemplá-la dormindo. Seu semblante tranquilo, a paz no descanso... ele detestava ter que acordá-la, mas era preciso. Mesmo sendo véspera de Natal, eles tinham dois filhos pequenos, e era preciso estar de pé para toda a demanda que aquele dia exigiria: arrumar a casa para a ceia, prepará-la, ajeitar as crianças.

Era a primeira vez que eles recepcionariam uma ceia de Natal em sua própria casa em Nova York. Desde que tinham casado, há cinco anos, eles empreendiam uma viagem rumo à Lima, Ohio, mas naquele ano seria diferente. Blaine tinha tido uma forte gripe, e Kurt não quisera lhe deixar sozinho; com isso, já seriam duas baixas na ceia. Para ninguém perder a reunião familiar, e até com entusiasmo de turistas que se embeveciam com a graça nova-iorquina naquela época do ano, Burt e Carole decidiram desembarcar lá e deixar por conta de seus filhos e cônjuges a ceia.

— Amor... acorda. – Finn sussurrou no seu ouvido. Repetiu a ação mais uma vez até ela despertar, esfregando um pouco os olhos.

— Já tá na hora? – ela perguntou bocejando, os olhos ainda muito sonolentos.

— Sim. Mas os meninos não acordaram ainda.

— Hum, Julia acordou no meio da noite com fome, acho que ainda está numa soneca gostosa, mas o Chris...

Enquanto Rachel falava, Finn a enlaçava pela cintura e dava pequenos e perdidos beijos em seus ombros, distraído no carinho matinal.

— O que tem ele?

— Nossa, deve estar numa excitação imensa. Acredito que acorde já, já.

— Mas eu não entendo por quê...

— FINN HUDSON! – Rachel exclamou, aterrorizada, virando-se para o marido no alto da indignação. — Seu filho espera ganhar o Super Jack Power Turbo do Papai Noel!

Finn coçou a nuca, sem jeito:

— Eu esqueci de comprar, Rach.

— Quê?! – ela berrou de vez.

— Rachel, eu estava muito ocupado! – ele tentou se defender. — Eu tive muitas aulas, ensaios do coral para apresentações de Natal, provas teóricas para elaborar e corrigir...

Finn era professor em uma renomada escola de música em Nova York, e Rachel sabia que ultimamente sua rotina andava mesmo muito puxada:

— Por que você não me disse que não tinha tempo, Finn? Eu teria comprado.

— Mas você também anda tão ocupada... Rachel, ele nem tem quatro anos direito. Você acha que ele vai ligar se eu não comprar este bendito boneco?

— Claro que vai, Finn! Ou você quer que, com nem quatro anos direito, nosso filho já seja decepcionado pelo Papai Noel?

Finn suspirou profundamente.

Ele não queria que seu filho, seu pequeno Christopher Adam Hudson, no auge dos seus imaturos quatro anos de idade, já começasse a suspeitar que Papai Noel era um velhinho salafrário que dava para seus coleguinhas o que eles queriam mas para ele, não.

— Ok, Rachel, vou dar um jeito nisso. – um Finn Hudson, disposto a lutar até o último boneco em véspera de Natal em todos os shoppings que tivesse que ir, levantou-se da cama e esticou seu 1,91 de altura numa grande espreguiçada. — Nenhum Papai Noel filho da mãe vai desiludir meu filho.

— Assim é que se fala! – Rachel pulou na cama, eufórica, pulando nos braços do marido.

— Assim é que se fala! – Rachel pulou na cama, eufórica, pulando nos braços do marido

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