Demons Hunters // jjk + pjm

8

Após a doce recepção que tive da parte dos demônios, levei uma bela de uma pancada na cabeça, o que me fez  apagar de vez.
Não sei a quanto tempo depois eu acordei num tipo de um quarto escuro com as paredes meio esverdeadas, o lugar cheirava a mofo e levemente a sangue, só isso ja me deixou nervoso. Havia uma cama, uma pia, um espelho e uma privada no canto, nada mais que isso.
Acordei jogado no chão com correntes nos meus pulsos. Quando me sentei no chão estava zonzo, com muita dor na cabeça e sentia muitas dores no corpo, me lembrava do que houve e uma coisa começou a mexer com meus pensamentos.

"Jungkook impediu que o demônio de olhos claros me torturasse mais ainda, mas por quê sendo que sou parte dos caçadores que arruinar seus planos à tempos?" mordo minhas unhas pensativos encostado na parede olhando para baixo. Se ele é tão cruel como Namjoon nos contava, porque foi misericordioso comigo? O que estava havendo?
Um barulho no corredor do lado de fora me tirou de meus pensamentos e uma parte da porta se abriu mostrando apenas os olhos vinho escuros de um demônio que me lembrava alguém do dia anterior... Jungkook. Tentei me levantar mas parei logo que o mesmo se pôs a falar.

"Se ficar tentando se levantar vai cair do jeito deplorável que você está." ele diz com um leve tom de preocupação mas a sua frieza é enorme na fala.

"Como se você se importasse." me levanto, quase caio mas me apoio, o homem do outro lado da porta solta um riso sarcástico, o encaro feio e fecho a abertura da porta em vão, a mesma se abre violentamente em seguida.

"Tolo garoto pensando que vai se livrar de mim tão fácil." um força me empurra com força pro chão e a porta se abre. "Vou fazer questão para que você viva tempo o suficiente para divertir à mim e aos meus subordinados." ele dá um leve sorriso e não pude deixar de notar que era belo, assim como todos que trabalhavam para ele, desviei esse pensamento da minha cabeça e tentei me afastar dele, mas aquela força ainda me mantinha no chão, bufei frustrado e o encaro.

"Coma isto ou morrerá de fome, só terá uma refeição por dia." diz ele se agachando à minha frente e passando uma barrinha de cereal em minhas bochechas. Viro o rosto mas a tal força que provavelmente vinha dele me faz virar de volta pra ele. "Não quero que pereça rápido." ele bate levemente a barra em minha bochecha e se levanta, saindo do quarto fechando a porta e em seguida volto a conseguir me mover por vontade própria. Ao sair, o xingo de todos os nomes possíveis.