Demons Hunters // jjk + pjm

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       Jeon Jungkook

Sai do quarto do garoto e andava lentamente pelos corredores da Ala B, meu coração batia forte e sentia um aperto no peito, a cada vez que o vejo não sei o que faço pra acalmar o que sinto e quando me afasto meu peito dói... isso é gostar de alguém? Se for, não gosto disso, é doloroso e difícil demais de lidar com isto...

Pensando no garoto eu senti também um tristeza em meu peito. Eu ainda não perdôo a mim mesmo e muito menos me concilio com meus erros passados e presentes, vivia pensando neles e nunca tinha chegado a amar alguém, também sempre acho que ninguém vai me querer por perto há que não me arrependo das coisas que faço, mas essa criança, essa criatura que surgiu em meu caminho mudou tudo em mim, estou frágil, amolecido... estou amando essa Coisa que era pra eu ter matado a muito tempo e agora pareço um moleque adolescente de 15 anos. Bufo e coloco as mãos nos meus bolsos acelerando o passo indo até meu quarto.

Estava chegando no fim da Ala E (onde ficam meus aposentos) quando alguém segura meu ombro firmemente fazendo-me virar com um pouco de violência. Era Wonho, o Rebelde, como o chamo.

"Senhor preciso falar com você." diz ele serio e solto sua mão de meu ombro.

"Estou ocupado indo para meus aposentos, já é tarde e..."

"Realmente Senhor, já é quase três da manhã e já faz quase uma semana que você visita nosso refém todas as madrugadas." ele começa me interrompendo num tom seco.

"E o que você tem com isso criança?" pergunto frio me aproximando dele o encarando.

"Já disse, não vou aceitar ser contratado sem terminar meu trabalho, fui contratado pra assassinato e não pra sequestro, tortura e depois cativeiro. Se está todo gamado, apaixonadinho ou como quiser chamar pelo Caçadorzinho, boa sorte, mas não se esqueça o que eles fazem e como nos atrapalham. Então para de bancar o adolescente e vamos continuar a caça pelo resto deles e acabar logo com isso!" ele diz se aproximando de mim também e me olhando com raiva.

"Já lhe disse que não tem permissão pra entrar em meus pensamentos." falo frio e pego em seu pescoço sem apertar. "Esqueceu do que faço com crianças atrevidas como você?" falo o encarando frio e o mesmo hesita por um instante.

"A partir do momento que você quebra as regras me dá o direito de quebrá-las também." ele trinca os dentes, segura em meu pescoço e me põe contra a parede, seus olhos ficam com um amarelo mais vivo e sinto uma leve dor corporal e uma tristeza muito grande, esta criança inútil estava usando seus talentos em mim. "Relações com humanos sem intenções de atacar não são permitidas então porque está quebrando as suas próprias regras?" ele diz me encarando e rio sarcástico apertando seu pescoço e o erguendo.

"Você é um merdinha que nem sabe lutar como um demônio de verdade, de todos os que vieram com você, você é o mais desprezível." o ponho contra a parede pressionando e a mesma começa a rachar. "Porque não faz como seu irmão e aprende a se controlar criança?" O solto e o mesmo desaba no chão.

"Se você não fazer eu mesmo faço." o garoto diz e o encaro. Vou ate ele e o pego pela gola da camisa.

"Se encostar um dedo nele não vai ser a parede que vai rachar." me aproximo dele e meus olhos escureceu, suas veias do rosto começam a saltar e ele começa a gritar. "Cresça pra depois procurar briga comigo." o solto e paro de torturá-lo, Wonho respira ofegante no chão e viro as costas pra ele entrando em meus aposentos logo em seguida.

"Pra você não terá próxima vez, estou cheio de suas rebeldias." murmuro e me deito em minha poltrona respirando fundo.

Mesmo sendo errado e contra tudo que os ensinei, eu protegeria aquele garoto.