O problema sem solução

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Akemi-on

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Estava sentada em uma cafeteria tomando chá e comendo um palito de dangos, eu estou tecnicamente de folga, então resolvi aproveitar um pouco, fui para uma cidade no País das Fontes Termais e resolvi relaxar.

— Akira, quando eu acabar aqui, acho que vou entrar um pouco em uma fonte termal, faz tempo que não relaxo tanto. — Eu disse para o meu lobo, que estava sentado ao meu lado, observando as pessoas passarem.

Sim, eu sei que é arriscado sair com Akira em uma cidade aleatória e relativamente popular, mas é bem improvável que algum ninja de Konoha esteja aqui, e se estiver eu só preciso me teletransportar para longe.

"Não vejo porque não." Akira respondeu olhando ao redor, ele estava apreensivo por causa da minha falta de cuidado, mas eu já expliquei como é fácil escapar.

Ta que tem o problema de eu ser uma nukenin e estar no livro bingo, mas não acho que ninguém vai me reconhecer se eu mudar a cor de meus olhos e usar minha máscara, além do mais, não estou com minha katana e praticamente sem nenhuma arma, elas estão seladas em um pergaminho que está no bolso do meu casaco. Eu tenho algumas armas comigo, mas é só em caso de emergência.

— Para de ser apreensivo, relaxa um pouco. — Eu disse e deixei um pouco de dinheiro em cima da mesa antes de sair e seguir caminho para as fontes termais.

"Ainda acho que você está muito relaxada e descuidada." Akira respondeu andando ao meu lado.

— NÃO... POR FAVOR... PAREM! — Ouvi um grito vindo de um beco e resolvi ver o que estava acontecendo. Uma mulher estava no chão se afastando de quatro homens que se aproximavam dela. — PAREM... POR FAVOR.

Me transportei para frente da mulher e ativei a forma lobo, meus olhos alaranjados praticamente brilhando, Akira parou ao meu lado, rosnando para os homens, que paralisaram na hora.

— O que está acontecendo aqui? — Eu perguntei com a voz calma.

— P-p-presa d-dourada. — Um deles disse e eu dei um passo à frente, eles automaticamente recuaram.

— Não quero que perturbem a vida de mais ninguém, se não sofrerão as consequências. — Eu disse e eles se abaixaram, se curvando no chão.

— D-desculpe, desculpe, desculpe. — Eles diziam repetidamente. — Não vamos mais fazer isso, entendemos o recado.

— Eu ficarei de olho, se fizerem algo, já sabem. — Eu disse e eles saíram correndo, desativei a forma lobo e me virei para a mulher que estava no chão e dei um sorriso de olhos fechados. — Não se preocupe, eles não vão mais incomodar.

— Obrigada, muito obrigada. — Ela disse e se levantou, se curvando e agradecendo, ela parecia ter mais ou menos a minha idade.

— Tudo bem, não foi nada. — Eu disse coçando a nuca e dando um sorriso de olhos fechados, abri os olhos, mas antes eu os mudei para a cor castanha novamente.

— Ai. — Ouvi a mulher murmurar e colocar a mão no braço esquerdo.

— Eles te machucaram? — Eu perguntei a encarando.

— Acho que desloquei o braço quando eles me empurraram no chão. — Ela disse e eu me aproximei junto com Akira, ela retirou a mão do braço e vi que estava roxo.

O caminho do lobo Onde histórias criam vida. Descubra agora