Ayane

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Ta gente, é o seguinte, pra vocês não ficarem confusos, eu vou explicar a história da Ayane nesse capítulo. Portanto, ele vai ser em terceira pessoa e não com a Akemi narrando. Só pra constar, isso é meio que um sonho que a Akemi está tendo depois que o Obito contou para ela que o Kabuto havia lhe mostrado o caixão de Uchiha Madara.

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Ayane estava sentada em um gramado, ela brincava com o cabelo castanho de seu irmão, os dois tinham saído do treino mais cedo e queriam descansar.

— O nii-san realmente mudou. — Ashura comentou de olhos fechados e Ayane assentiu.

— Ashura-nii, eu acho que você está se preocupando demais. — Ela disse e continuou a brincar com o cabelo do irmão, mesmo com praticamente 15 anos, ela não se cansava daquilo.

— É, você tem razão, bom, ainda bem que não precisamos mais treinar tanto já que o nii-san vai ser o herdeiro do Ninshu.

Ayane não gostava muito daquela ideia, ela via aquela força maligna crescer cada vez mais dentro de seu irmão mais velho, quase chegando a consumí-lo.

Os dois escutaram um barulho vindo das árvores e olharam para o local, um garoto com o cabelo castanho escuro e a parte da frente loira saiu de lá com um sorriso no rosto.

— Taizō? Tudo bem? — Ashura perguntou assim que viu seu amigo.

— Ashura, Ayane, que bom ver vocês, eu to bem sim... estão muito ocupados?

— Não, saímos do treinamento mais cedo hoje. — Ayane respondeu com um sorriso gentil no rosto.

— Eu queria pedir um favor pra vocês, mas tem certeza que não precisam treinar?

— Sim, já é mais que lógico que o nii-san vai virar o herdeiro do Ninshu.

Os olhos da garota se estreitaram ao escutar aquela frase, por mais que ela se sentisse extremamente mal com o que ela sentia, ela não podia evitar, Ayane não queria que Indra se tornasse o herdeiro do Ninshu.

— Então, qual é o favor? — Ashura perguntou com um sorriso amigável.

Taizō fez um sinal para que eles o seguissem e assim fizeram.

— Ah é... eu queria saber se vocês podem tirar essas árvores daqui usando o Ninshu...

Taizō coçava a nuca enquanto falava e os dois irmãos o encararam curiosos.

— Pra quê você quer tirar as árvores daqui? — Ayane indagou tombando a cabeça para o lado.

— É pra criar uma passagem, minha mãe tem muita dificuldade de vir pra cá e ela está doente e pode se perder.

— Isso é fácil. — Ashura disse e começou a se preparar.

— Ashura-nii, não acho que isso seja uma boa ideia...

— Por que não? — Taizō perguntou.

— Porque pode nos causar problemas.

— Relaxa, Ayane-chan, a gente só vai abrir um caminho pelo floresta. — Ashura disse e colocou a mão no ombro da irmã, ela assentiu meio receosa e ela e Ashura começaram a usar o Fuuton para derrubar as árvores e criar um caminho.

Alguns minutos depois, já estava tudo pronto, Ashura tinha um sorriso no rosto e Taizō agradecia os dois, falando que sua mãe finalmente poderia andar sem muita dificuldade pelo caminho.

Um tempo depois os dois irmãos foram embora, seguindo o caminho em direção à casa deles.

— Ayane!

O caminho do lobo Onde histórias criam vida. Descubra agora