Aproximação

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Nota: Ei, Amoras! Tudo bem? 

Feliz mês do Orgulho!!!! Bora celebrar o amor ♥

Boa leitura! ;-D

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Werner

Termino de guardar minhas roupas na mala, mas confiro o quarto com os olhos enquanto puxo o zíper da mala para fechá-la, com tudo no lugar caminho em direção a saída e deixo a bagagem ao lado do batente da porta.

Quando vim para Berlim a maioria das minhas coisas e algumas de Rose foram deixadas em Hamburgo, na casa dos meus pais e serão entregues no meu apartamento na manhã de segunda-feira antes do almoço.

Caminhando pelo corredor vou para o quarto de Rose, apenas para confirmar se está tudo certo, mesmo sabendo que se algo ficar para trás Thomas e Willy me entregarão depois, mas e se for algo importante como a boneca que ela não consegue dormir sem? Por isso prefiro conferir sempre que possível. Satisfeito ao ver que tudo parece em ordem pego a mala grande de roupas e a bolsa de sair que contém: roupas, mamadeiras, copo, toalhinhas, lenço-umedecido, meias, mais um par de sapatinhos e fraldas. Com a alça amarela sobre o meu ombro e a mala em minha mão saio do quarto, o caminho de volta até minha mala é rápido, aproveitando que essa possui rodinhas apenas levanto a alça de metal e vou rumo às escadas.

- Você não deveria carregar tudo ao mesmo tempo, Werner. – A voz de Thomas as minhas costas me faz parar no topo da escada e olhar para trás. – Me deixe te ajudar. Não queremos que você role a escada abaixo e se machuque seriamente.

- Obrigado. – Agradeço-o quando ele pega a mala de Rose, a tirando de minha mão direita, e possibilitando que assim eu consiga segurar no corrimão se necessário.

- Não por isso. Willy e minha sogra ainda estão mimando Rose? – Pergunta começando a descer as escadas ao meu lado.

Solto o ar irritado ao me lembrar das atitudes da minha irmã e do meu sobrinho.

- Estão. Ao que parece eles não entendem o significado de: vocês podem visitá-la quando quiserem. Eles nem, ao menos, me deixaram segurá-la hoje, às vezes acho que ambos pensam que Rose é mesmo uma bonequinha. – Respondo enquanto ao chegar no patamar do primeiro andar. – Não que minha filha não seja linda como uma, mas mesmo assim estão fazendo uma tempestade em copo d'água uma vez que estarão no apartamento amanhã.

Thomas ri colocando a mala no chão ao lado do porta-casacos.

- Acredito que por Rose ser a única garota na família depois de tanto tempo seja o motivo, não que eu esteja chamando minha sogra de velha, mas Rose é literalmente a princesa da família Neuberger. É natural eles quererem paparicá-la uma vez que a verão com pouca frequência.

- Sei de tudo isso, mas não me deixaram nem ao menos dar o café da manhã. Acho que me acostumei tanto a mimá-la eu mesmo que às vezes tenho essas crises. – Solto um suspiro.

- Foi exatamente assim que fiquei enquanto você mimava o meu filho, Werner. Já que o papel dos tios é exatamente esse, já que os pais ficam com o papel de ditadores. Mas não se preocupe, ela ainda vai te abraçar todas as vezes que te ver. – Maitê diz saindo na entrada do corredor que leva à cozinha.

- Não vale usar minhas frases contra mim. – Digo olhando-a.

- Quem disse? – Ela pergunta parando a minha frente estendendo uma das canecas em suas mãos.

- Isso é plágio, sabia? – Respondo pegando a caneca.

- Não exatamente, uma vez que... – Thomas para sua frase ao ter meus olhos fixados nos dele, dando de ombros, ele pega a outra caneca de chocolate-quente enquanto Maitê abre um sorriso amplo.

Afortunadamente é Você (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora