20 de novembro, 2014
— Segundo a Wikipédia, uma jovem chamado Nada, natural de Vrnjačka Banja, apaixonou-se por um oficial sérvio chamado Relja. Depois que eles declararam o amor um ao outro, Relja vai à guerra na Grécia, onde ele se apaixona por uma mulher local de Corfu. Como consequência, Relja e Nada rompam o noivado. Nada nunca se recuperou do golpe devastador, e depois de algum tempo ela morre devido à decepção de seu infeliz amor. Como as mulheres jovens de Vrnjačka Banja queriam proteger seus próprios amores, elas começaram a escrever os seus nomes e os nomes de seus queridos em cadeados e fechando-os nas grades da ponte onde Nada e Relja se encontraram previamente — Ele sorri. — E assim nasceu Cadeados do Amor.
A ruiva sorriu enquanto pousava sua perna no colo do namorado.
— Por que está me dizendo isso, Rick?
O garoto sorriu maroto.
Eles fizeram quatro anos de namoro semana passada e, por isso, Ricardo queria fazer uma surpresa para sua amada. Era o sonho dela conhecer Paris e é o sonho dele ver ela realizando seu sonho. O rapaz vem juntando dinheiro há dois anos desde que começou a trabalhar como estagiário na empresa de seu pai. E ele tem um primo que mora em Paris e o mesmo faz questão de hospedá-los.
— Eu estava pensado nesses dias, há dois anos na verdade, que a gente poderia passar essas férias na França, que tal? Poderíamos colocar nosso cadeado na Pont, jogar a chave no Rio e viver sempre juntos... Não que isso não signifique que viveríamos para sempre juntos se não colocarmos o cadeado lá... Cate, tá tudo bem?
A ruiva o olhava surpresa e ao mesmo tempo o achando um louco por colocar essa idéia na cabeça. É impossível, não é? Nem tinham tanto dinheiro assim para viajar para França em cima da hora.
— O que você disse Ricardo? Você está pirando, né? França? — A ruiva tirou sua perna do colo do namorado.
— Eu tô falando sério, Cat. Não é o seu sonho conhecer Paris? — A ruiva assentiu ainda em estado de choque. — Então, amor, vamos realizá-lo juntos, nessas férias.
O loiro segurou o rosto da namorada com suas mãos largas e macias. A garota fechou os olhou ao sentir o gesto do loiro, deitando sua cabeça em uma das mãos do mesmo.
— Você está falando sério mesmo? — Ainda de olhos fechados, a mais nova falou.
— Então... Esse é seu presente de aniversário de namoro, de natal e de aniversário — O mais velho começou a gargalhar com suas próprias palavras, arrancando um sorriso da namorada.
— Depois desse presente você não precisa me dar mais nada — A ruiva tirou as mãos do namorado de seu rosto, enlaçando nas suas logo depois. — Eu te amo.
— Eu te amo.
O loiro sorriu antes de colar sua boca na da ruiva. Catarine soltou um suspiro quando a boca dele encostou-se à dela. Ela ama o beijo dele, ela ama o toque dele...
Ela o ama dos pés a cabeça.
Ele também a ama dos pés a cabeça.
Quando estão juntos, as hora viram minutos.
🗼
01 de Dezembro, 2014
Ela nunca havia entrado em um avião antes.
O medo tomou conta de Catarine, suas mãos suavam e tremiam ao mesmo tempo, deixando-a agoniada com o suor. Ela fitou a janela ao seu lado; o céu azul carregado de nuvens a deixou calma de alguma forma.
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À Paris
Historia CortaO Conto "Comece de novo. Por onde? Por dentro." - Flávio Wetten "E se as lágrimas forem apenas uma forma de regar o próximo Jardim?" - Flávio Wetten (Sinopse temporária) _________________________________ Todos os direitos reservados. ©2018 _________...