Capítulo 4 - Mabelle

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Olá, amores!

Muito obrigada pelas estrelinhas e comentários, estou muito feliz em tê-las aqui!

Vamos ver o que essa pianista doida vai aprontar? Hahaha.

Beijos!

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— É um prazer conhecê-la, Srta. Pechínne — ele disse se aproximando de mim.

Connor pegou em minha mão e a levou até seus lábios, beijando-a.

— É um prazer conhecê-lo também, Sr. McDavid e, por favor, me chame apenas de Mabelle.

— Se me chamar apenas de Connor... — ele sorriu.

— Certo, sente-se, Connor — pedi indicando o sofá para ele.

Nos sentamos lado a lado e eu me virei um pouco para pode ficar de frente para ele. Connor apenas me olhou durante um tempo e eu deixei que ele fizesse isso, até porque, ele que viera até mim, nada mais justo que deixasse ele iniciar a conversa.

— Eu devo admitir que você é uma das melhores pianistas que já ouvi. Estou simplesmente encantado com o que faz.

— Pensou que eu não era boa, Connor? — perguntei sorrindo de lado.

Ele sorriu também o que me fez vibrar por dentro. Pelo visto ele também tinha um humor um tanto sórdido, o tipo de humor que combinava com o meu.

— Não. Para falar a verdade, pela primeira vez, eu não vim até uma artista para apreciar seu trabalho. Obviamente eu estava curioso para ouvi-la toca, mas esse não era o meu principal objetivo quando vim até aqui.

— E qual era seu principal objetivo? — perguntei olhando pra ele e dobrando minhas pernas.

Ele não fez questão de esconder seu olhar em meu corpo, o que me fez pensar que era por minha causa que ele estava aqui e não por causa de meu concerto.

— Conhecer você — ele disse me olhando.

— Está conhecendo, Connor... — falei sorrindo de lado.

— E levá-la para minha cama, porque, acima de tudo, isso não é mais um desejo só seu.

Passei a língua pelos lábios, me obrigando a desacelerar a vontade crescente em mim de pular em seu colo.

— Uma das coisas que eu mais gosto nos homens, é a forma como vocês podem ser objetivos. Mas você, Connor, faz isso de um jeito que me faz ter vontade de transar com você aqui e agora.

Ele sorriu maliciosamente, arqueando uma sobrancelha. Aproximando-se um pouco de mim, ele passou a ponta dos dedos pela minha perna e parou a centímetros antes de tocar a barra de meu vestido.

— Eu adoraria fazer isso aqui e agora, Mabelle, mas teríamos de ser rápidos e eu não sou do tipo de homem adepto a rapidinhas, ainda mais quando o seu maior desejo é transar comigo. Acho que tenho que provar que seu desejo não é em vão, então, sugiro que jantemos juntos e o resto da noite... — ele riu sensualmente. — Eu prefiro mostrar ao invés de falar.

***

Ir direto ao ponto do jeito que Connor ia era um tanto arriscado. Muitas mulheres não gostam do tipo de homem que deixam claras suas intenções, mas eu não era esse tipo de mulher. Eu realmente preferia que o cara deixasse claro que apenas queria transar comigo, do que um cara que chegasse com flores e fingisse ser romântico e no final de tudo, me deixasse sozinha.

Então eu realmente estava curtindo o modo com o qual Connor estava lidando comigo. Naquele momento ele estava me provando o quão sexy poderia ser, o que estava me fazendo ir a loucura.

— Então você é do tipo de homem que atende a desejos femininos? — perguntei bebendo um pouco do vinho que estava em minha taça.

Estávamos em uma sala reservada de um dos restaurantes mais conceituados de Los Angeles. Havíamos acabado o nosso jantar e aproveitei quando o garçom saiu levando nossos pratos, para fazer aquela pergunta que estava me deixando curiosa.

Ele riu.

— Não, eu não costumo fazer isso. Acho que se eu fizesse não teria mais paz. Porém, com você foi diferente. Sei que deve escutar isso todos os dias, mas você é linda, Mabelle e muito, muito sexy. E bem... Eu não sou do tipo de homem que dispensa mulheres tão belas como você.

— E eu não sou do tipo de mulher que perde tempo dando voltas para chegar a algum lugar. Sabia dos riscos que estava correndo ao falar sobre isso naquela revista, mas...

— Você gosta de correr riscos? — ele perguntou, me interrompendo.

— Digamos que sim... — sorri pra ele. — E você é um risco delicioso, Connor.

Ele sorriu me olhando.

— Você é totalmente diferente de tudo o que já conheci. Confesso que eu pensei que você ficaria me elogiando o tempo todo, "puxando o meu saco" — ele fez as aspas com os dedos —, mas não é isso que está acontecendo...

— Não sou do tipo de mulher que "puxa o saco" de alguém, mesmo esse alguém sendo Connor McDavid — falei.

— Isso é ótimo, porque toda essa história de ser paparicado acaba com o tesão — ele disse, bebendo seu vinho.

Apoiei meus cotovelos na mesa e me aproximei um pouco, ficando perto dele.

— E o que te deixa com tesão, Connor?

Ele pousou a taça na mesa e se aproximou, agora nossos rostos estavam bem próximos e eu podia sentir seu hálito quente em meu rosto.

— Você. Você me deixou com tesão desde o momento em que li aquela entrevista...

— E você me deixa com tesão desde o momento em que eu soube o real significado do sexo, Connor. Então eu realmente acho que estamos perdendo muito tempo aqui, conversando em uma sala reservada de um restaurante, quando poderíamos está fazendo algo bem mais interessante.

Um sorriso despontou no canto de seus lábios e ele se afastou no exato momento em que ouvimos uma batida na porta. O garçom entrou perguntando se aceitávamos sobremesa, mas Connor sacudiu a cabeça, pedindo a conta.

Depois de tudo pago, Connor se levantou e estendeu a mão para mim. Saímos do restaurante e logo as luzes de Los Angeles ficaram borradas, enquanto o carro deslizava pela rua. Connor se aproximou de mim e tirou o cabelo de meus ombros, me fazendo senti o toque macio de seus dedos. Encostando a boca em minha orelha, ele sussurrou:

— Eu estaria sendo muito apressado se te beijasse aqui, dentro do carro?

— Na verdade... Acho que você está demorando demais pra fazer isso.

Um arrepio se espalhou em meu corpo quando ele gemeu baixinho e prendeu o lóbulo de minha orelha entre seus lábios, mordiscando e descendo a boca pelo meu pescoço, fazendo um caminho até minha boca.

Diferente do que eu estava esperando, ele não atacou minha boca com pressa ou algo do gênero. Ele começou devagar, sugando meu lábio inferior enquanto segurava meu cabelo próximo a nuca e a outra mão rodeava a minha cintura. Sua língua adentrou minha boca com determinação e calor, me fazendo levar as mãos a seus cabelos e o trazer para mais perto de mim.

O beijo sempre foi o começo de tudo, e se ele estava me fazendo ir a loucura apenas com aquilo... Eu realmente não conseguia imaginar o que viria a seguir.

tpi˲

A Pianista - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora