capítulo 0.6

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Chegando no barzinho, eu já fui procurar um lugar para me sentar, o garçom veio até a gente, para fazermos o nosso pedido

- eu vou querer uma vodka de cereja- eu falo

- o mesmo que o dela, e também traga uma porção de batatas fritas. - ele sai e ela começa- meu Deus quanto homem gato.

- tem mesmo- falo olhando para um loiro que passou do meu lado

- NEM TE CONTEI- ela grita

- e pra que esse escândalo, meu anjo

- foi mal- ela fala rindo com a cara vermelho - sabe aquele dia que eu te chamei pra balada do que tu não quis vir comigo- ela dá uma pausa e eu balanço a cabeça em afirmação - então eu fiquei com um cara que meu Deus que homem, jesus que coisa deliciosa- fala se "abanando" com a mão- eu só esquece de pegar o número dele, mais quem sabe o um dia, e você o que está acontecendo na sua vida sem graça - eu serro os olhos para ela, e ela rir.

- Nada de mais - falei fazendo cara de tédio, porém lembrei do acontecimento de ontem- nada verdade, ontem eu saí da clínica muito tarde, meu celular descarregou, aí eu ia pra tu casa, aí eu entrei num beco que dá direto na tua rua

- Tu tá doida aquele beco é cheio de mafiosos, bêbados, drogados e tudo que a de ruim, mais o elemento X - ela falou me interrompendo , eu senti a referência vocês sentiriam

- posso continuar- ela balança a cabeça em afirmação -quando eu entrei tinha uns cara brigando em outra língua, e de repente um deles atirou, eu ia gritar só que um cara tampou a minha boca.

- Meu Deus parece um filme de ação, é que cara era esse

- Ele é o delegado que tava investigando isso, e digamos que a gente tenha brigado - ela arregala os olhos e abri a boca - que foi ele me chamou de prostituta

- Não foi bem assim - eu ouvi uma voz atrás de mim

Eu me virei de vagar, ele estava lá, estava atrás de mim, ele estava perto, muito perto mesmo, eu não conseguia tirar meus olhos dele, Letícia já conversava com o amigo que veio junto com ele, ele dava aquele sorriso de lado, meu Deus que sorriso.

- vocês querem sentar com a gente ?- disse o amigo dele

- Não/sim - dissemos eu e minha amiga juntos, eu me virando agora prós dois, o idiota agora vai para a minha frente, e fica com aquele mesmo sorriso de lado com uma sombrancelha levantada

- Ué! Por que não amiga, vamos - ela disse empolgada

- por que... Por que- o meu Deus, me ajuda

- viu não tem o porquê, vem- fala me puxando e seguindo os dois.

Quando chegamos na mesa a Letícia sentou ao lado do amigo do Rodrigo, e eu tive que sentar do lado dele, eles ficaram conversando, o amigo dele se chamava Henrique, ele trabalhava junto com Rodrigo.

Pedi licença, dizendo que eu ia em bora,dei tchau e fui saindo do bar, até tentaram me convencer a ficar, porém não era a coisa mais confortável do mundo o Henrique e a Letícia quase se comendo ali, o idiota do Rodrigo, recebendo cantadas de quase todas, as mulheres daquele bar, eu tava encostada na parede, com o celular na mão pedindo um Uber , por que eu e a Let tinhamos vindo de Uber, por que o objetivo era beber pra caralho, só que o objetivo foi por água abaixo, enquanto eu esperava, veio um bêbado e começou a falar.

- iai gatinha, vamos ali no canto pra eu te mostrar, um negócio que tu vai gostar muito- falou tentando me agarrar

- não sai, daqui seu bêbado - falei tentando sair dos braços dele

- não se faz de difícil não gatinha, com essa roupa aí aposto que tá querendo

- me respeita seu idiota, SOCORRO, ME SOLTA

Quando eu vi ele tava no chão recebendo socos de um armário, devia ser um dos seguranças, mais me enganei quando eu vi mesmo quem era, quando ele deixou o cara quase inconsciente, pegou seu celular e chamou uma viatura que chegou em poucos minutos. Eu estava em choque nem vi que ele tava tentando falar comigo.

Desculpa se tiver algum erro ❤

O DelegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora